Desde seu estabelecimento, o apartheid gerpu resistência. O ANC, Congresso Nacional Africano, partido político que lutava pelos direitos da população negra em um primeiro momento, optaram por agir usando métodos não violentos como greves, campanhas e desobediência civil e boicotes.
Em 1960, em uma ação pacífica, a polícia abriu fogo contra os manifestantes e matou 69 deles. Após o evento, o ANC foi colocado na clandestinidade e optou por promover ações violentas e pela luta armada. Por conta do regime de segregação, a África do Sul passou a sofrer inúmeras sanções internacionais.
Ao mesmo tempo em que a ANC estava na clandestinidade, outras lideranças se articulam para lutar pelos direitos humanos e a liberdade dos negros. Entre essas lideranças estão Nelson Mandela, Oliver Tambo e Walter Sisulu. Por participar de protestos, Mandela foi preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. A luta, porém, não parou.
Em fevereiro de 1991, após décadas de luta e com o apoio internacional, o presidente em exercício Frederik de Klerk, legalizou a oposição negra. No mesmo mês, Mandela foi solto após 27 anos na prisão. A luta de Mandela e de outros nomes pelo fim do apartheid ganhou força. Mais de um ano depois, o apartheid foi finalmente abolido.
A transição democrática foi conflituosa levando, em 1993, a quase ocorrência de uma guerra civil entre favoráveis e contrários ao fim do apartheid por conta do assassinato do de Chris Hani, secretário geral do partido comunista e aliado do ANC. No ano seguinte, em 1994, a África do Sul organizou as primeiras eleições multirraciais e elegeu como presidente, Nelson Mandela.