Em africâner,língua falada pelos povos nativos da África do Sul, apartheid significa desenvolvimento separado das raças. O apartheid foi um regime de segregação racial que marcou a história da África do Sul entre 1948 e 1994. O regime segregacionista foi implementado e amparado pelo Partido Nacional que estabeleceu uma legislação e práticas que privilegiavam os brancos sul africanos. Embora muito criticado, o apartheid durou muito tempo, mantido pela violência e censura do governo.
📚 Você vai prestar o Enem? Estude de graça com o Plano de Estudo Enem De Boa 📚
O apartheid foi um sistema de segregação racial institucionalizada que dividia a população sul-africana em grupos raciais, como brancos, negros, indianos e coloridos. Essa política visava estabelecer uma separação legalizada entre as diferentes raças, restringindo a interação social, política e econômica entre elas.
O regime do apartheid foi implementado pelo Partido Nacional, que chegou ao poder em 1948. Leis discriminatórias foram promulgadas para reforçar a segregação racial, incluindo a proibição de casamentos interraciais, restrições à circulação e residência, e a criação de áreas designadas para cada grupo racial.
As principais características do apartheid incluíam:
Das leis que forma implementadas no sistema de segregação racial, abaixo estão algumas das principais.
Bebedouro específico para pessoas negras.
O Congresso Nacional Africano (ANC), liderado por figuras como Nelson Mandela, Oliver Tambo e Walter Sisulu, foi um dos principais movimentos de resistência contra o apartheid. Mandela, em particular, se tornou um símbolo da luta pela igualdade e justiça.
Nelson Mandela foi um dos líderes mais emblemáticos da luta contra o apartheid na África do Sul. Ele nasceu em 1918 e dedicou sua vida à defesa dos direitos humanos, igualdade racial e justiça social. Mandela foi membro do Congresso Nacional Africano (ANC) e se tornou uma figura central na luta contra o regime opressivo do apartheid.
Após décadas de ativismo, Mandela foi preso em 1962 e sentenciado à prisão perpétua por conspirar contra o governo apartheid. Ele passou 27 anos na prisão, a maior parte deles na Ilha de Robben, antes de ser libertado em 1990.
Após sua libertação, Nelson Mandela desempenhou um papel fundamental na negociação e transição pacífica da África do Sul para a democracia. Ele foi eleito o primeiro presidente negro do país em 1994, nas primeiras eleições democráticas abertas a todos os cidadãos sul-africanos.
Mandela é amplamente admirado por sua liderança e filosofia de reconciliação e perdão. Ele trabalhou para unificar uma nação dividida, promovendo a igualdade racial e lutando contra a discriminação em todas as suas formas.
Imagem de Nelson Mandela.
🎯 Simulador de Notas de Corte Enem: Descubra em quais faculdades você pode entrar pelo Sisu, Prouni ou Fies 🎯
Desde seu estabelecimento, o apartheid gerpu resistência. O ANC, Congresso Nacional Africano, partido político que lutava pelos direitos da população negra em um primeiro momento, optaram por agir usando métodos não violentos como greves, campanhas e desobediência civil e boicotes.
Em 1960, em uma ação pacífica, a polícia abriu fogo contra os manifestantes e matou 69 deles. Após o evento, o ANC foi colocado na clandestinidade e optou por promover ações violentas e pela luta armada. Por conta do regime de segregação, a África do Sul passou a sofrer inúmeras sanções internacionais.
Ao mesmo tempo em que a ANC estava na clandestinidade, outras lideranças se articulam para lutar pelos direitos humanos e a liberdade dos negros. Entre essas lideranças estão Nelson Mandela, Oliver Tambo e Walter Sisulu. Por participar de protestos, Mandela foi preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. A luta, porém, não parou.
Em fevereiro de 1991, após décadas de luta e com o apoio internacional, o presidente em exercício Frederik de Klerk, legalizou a oposição negra. No mesmo mês, Mandela foi solto após 27 anos na prisão. A luta de Mandela e de outros nomes pelo fim do apartheid ganhou força. Mais de um ano depois, o apartheid foi finalmente abolido.
A transição democrática foi conflituosa levando, em 1993, a quase ocorrência de uma guerra civil entre favoráveis e contrários ao fim do apartheid por conta do assassinato do de Chris Hani, secretário geral do partido comunista e aliado do ANC. No ano seguinte, em 1994, a África do Sul organizou as primeiras eleições multirraciais e elegeu como presidente, Nelson Mandela.
O apartheid teve profundos impactos na sociedade sul-africana. Algumas das consequências foram:
O apartheid é ensinado nas escolas como parte integrante do currículo de história, proporcionando aos estudantes um entendimento crítico sobre os eventos históricos, as lutas sociais e a importância da igualdade racial.
Em conclusão, o apartheid foi um regime de segregação racial que dividiu a sociedade sul-africana.
O apartheid foi o regime de segregação racial institucionalizada em vigor na África do Sul entre os anos de 1948 e 1994. Uma série de leis separavam social, politica e geograficamente brancos e negros. Imediatamente após a implementação do apartheid, a ANC e outros grupos de resistência se uniram pela luta contra as práticas discriminatórias e a liberdade e defesa dos negros.
Nas lutas anti apartheid, o nome de Nelson Mandela é um dos mais conhecidos e importantes. Mandela foi preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. No entanto, no mesmo ano em que o presidente Frederik de Klerk legalizou a oposição negra, Mandela foi solto e as lutas anti aparheid se intensificaram. Em 1994, após um conflituoso processo de transição, aconteceram as primeiras eleições multirraciais e Mandela foi eleito presidente da África do Sul.
🎓 Você ainda não sabe qual curso fazer? Tire suas dúvidas com o Teste Vocacional Grátis do Quero Bolsa 🎓
Está precisando de uma ajuda nos estudos? Então, conheça o plano de estudo da Quero Bolsa: um material completo, com textos, vídeo-aulas e exercícios com resolução. Baixe o cronograma sem pagar nada clicando aqui.
Diante da unidade e da militância dos negros, o governo nacionalista decidiu aplicar medidas reacionárias e repressivas — interdição do direito à reunião, vigilância e perseguição policiais, dissolução dos partidos políticos, tortura, prisão domiciliar e encarceramento de militantes.
CHANAIWA, D. A África austral. In: MAZRUI, A.; WONDJI, C. (Org.). História geral da África: África desde 1935. Brasília: Unesco, 2010.
A atuação do Estado sul-africano na década de 1950, como descrita, indica que seus dirigentes buscavam: