A Mesopotâmia seguia o modo de produção asiático, baseado em atividade agrícolas de regadio e pela servidão coletiva, isso é, um sistema de trabalho entre o camponês e o estado, no qual o camponês trabalhava nas terras do rei em troca de alimentos.
A região era favorável a esse modelo, já que as terras da Mesopotâmia eram férteis e proporcionavam uma rica agricultura, além de contar com uma fauna que possibilitou o desenvolvimento da agropecuária.
Contudo, a terra entre dois rios não era rica em minérios, o que tornou a economia da Mesopotâmia refém de um comércio com regiões da África e de outras regiões da Ásia. Esse fato levou a um desenvolvimento do artesanato, que era usado como moeda de troca, e depois a uma monetarização da região, que começa adotar o uso de moedas.
Assim como no Egito, na sua pirâmide social estavam, no topo, o rei e sua família, seguidos por sacerdotes e nobres, por militares, depois por comerciantes e artesões, por camponeses e, na sua base, escravos.
A religião também estava diretamente ligada à política, sendo todos os governos da Mesopotâmia teocráticos. Era evidente essa associação. Já que as terras pertenciam aos deuses, logo os reis eram figuras divinas. Vale ressaltar que a religião na Mesopotâmia desenvolveu e impulsionou o estudo da Astronomia, o que levou a grandes avanços matemáticos.
Esse artigo foi revisado por Natália Cruz
Formada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem pós-graduação em História da Arte pelo Claretiano e em História e Cultura afro-brasileira. Atualmente, é professora de História do COC Paulínia.