Fase Pré-transição (Até meados do século XX):
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- Altas taxas de natalidade e mortalidade.
- Mortalidade infantil era elevada, principalmente devido a doenças infectocontagiosas e condições precárias de saneamento.
- A população brasileira era majoritariamente rural.
Fase de Transição (Décadas de 1960 a 1980):
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- Queda acentuada da taxa de mortalidade devido a melhorias em saúde pública, como vacinação e programas de combate a endemias.
- A natalidade também começa a cair, mas de forma menos acentuada, resultando em um crescimento populacional vigoroso.
- Urbanização acelerada, com muitas pessoas migrando do campo para as cidades em busca de oportunidades econômicas.
Fase Avançada (Décadas de 1990 a 2010):
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- A queda na taxa de natalidade torna-se mais acentuada, influenciada por fatores como o aumento da escolaridade, maior inserção da mulher no mercado de trabalho, disseminação do uso de contraceptivos e mudanças culturais em relação ao tamanho da família.
- O Brasil atinge seu pico populacional de jovens, com uma grande proporção da população na faixa etária jovem. Isso cria o chamado "bônus demográfico", onde há uma grande proporção de indivíduos em idade ativa em relação aos dependentes (crianças e idosos).
Fase Pós-transição (Década de 2010 em diante):
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- A taxa de natalidade continua caindo e aproxima-se de taxas de reposição.
- Envelhecimento populacional torna-se uma característica marcante, com aumento da expectativa de vida e queda da proporção de jovens na população.
- Preocupações com a sustentabilidade dos sistemas de previdência e saúde devido à maior proporção de idosos na população.
Resumo sobre transição demográfica
A transição demográfica descreve a mudança das taxas de natalidade e mortalidade de altas para baixas, impactando o crescimento populacional. Inicia-se com alta natalidade e mortalidade, seguida pela redução da mortalidade devido a avanços na saúde. Posteriormente, a natalidade diminui, refletindo mudanças socioeconômicas e acesso a contraceptivos. O processo culmina em taxas baixas de natalidade e mortalidade, estabilizando a população.
Este fenômeno leva a desafios como envelhecimento populacional, pressão sobre sistemas de seguridade, mudanças no mercado de trabalho e urbanização. Adaptações políticas são essenciais para lidar com estas transformações.
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