Na Taxa de Mortalidade vários aspectos podem ser levados em consideração, gerando variações deste índice, sendo algumas delas:
Taxa de mortalidade infantil
A Taxa de Mortalidade Infantil refere-se ao número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população de um determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Essa taxa é utilizada como indicador básico de desenvolvimento humano, pois revelam muito sobre as condições de vida e a assistência de saúde em um país. A OMS estabelece que a partir de 50 mortes por mil nascidos, as taxas são altas e abaixo de 20 mortes por mil nascidos, são baixas.
No Brasil, a taxa de mortalidade infantil vem caindo continuamente. Em 1980, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa era de 82,8 mortes por mil nascidos. Em 2004, ano da estimativa mais recente, esse índice chegou a 26,6. Só no período de 1994 a 2004, a taxa de mortalidade infantil diminuiu 32,6%.
Índices de mortalidade infantil baixos são encontrados não só nos países desenvolvidos, mas também em países vizinhos ao Brasil, como Venezuela (18), Argentina (17), Uruguai (12) e Chile (8).
Taxa de mortalidade neonatal precoce
A Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce refere-se ao número de óbitos de recém-nascidos 0 a 6 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinada unidade geográfica em um determinado ano.
Com esse índice, é possível realizar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas à atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Taxa de mortalidade perinatal
A Taxa de Mortalidade Perinatal indica o número de óbitos ocorridos no período perinatal por mil nascimentos totais, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
O período perinatal inicia-se com 22 semanas completas de gestação e se encerra aos sete dias completos após o nascimento, ou seja, de 0 a 6 dias de vida (período neonatal precoce). Os nascimentos totais incluem os nascidos vivos e os óbitos fetais.
Este índice é importante na avaliação da qualidade da assistência prestada à gestante, ao processo de parto e ao recém-nascido. Tem grande aplicação nas áreas de ginecologia e obstetrícia, por agrupar as mortes ocorridas antes, durante e logo depois do parto.
Taxa de mortalidade específica por acidentes do trabalho
A Taxa de Mortalidade Específica por Acidentes do Trabalho refere-se ao número de óbitos devidos a acidentes do trabalho, por 100 mil trabalhadores segurados, em determinada unidade geográfica em um determinado ano.
Trabalhadores segurados são os que detêm cobertura previdenciária contra incapacidade laborativa decorrente de riscos ambientais do trabalho.
Esse índice é importante para planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde do trabalhador.
Taxa de mortalidade específica por diabete melito
A Taxa de Mortalidade Específica por Diabete Melito é o número de óbitos por diabete melito, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Por meio dessa taxa, é possível analisar variações da mortalidade específica por diabete em diversos segmentos populacionais, reconhecendo situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos.
Dessa forma é possível realizar o planejamento, a gestão e a avaliação de políticas públicas de promoção, proteção e recuperação da saúde, referentes à diabete melito.
Taxa de mortalidade infantil por país.