A política do Pão e Circo (Panem et circenses) vai surgir no período de transição entre a crise da república romana e o modelo imperial, tendo o seu auge no alto império romano.
A política do Pão e Circo, tinha como objetivo o apaziguamento da população, na sua maioria, da plebe, através da promoção de grandes banquetes, festas e eventos esportivos e artísticos, assim como subsídios de alimentos (distribuição de pães e trigo).
Assim, esses eventos tinham a função de entreter a plebe, despolitizando a mesma e evitando contrapontos políticos aos imperadores como reivindicações ou levantes populares. Também tinham a função de aumentar a popularidade dos líderes romanos.
Como consequência dessa política, foram construídos grandes espaços públicos para serem palcos destas atrações, como o Coliseu e o Circo Máximo. O Império conseguia suas riquezas para manter essa política, através de suas conquistas militares e do comércio lucrativo entre as suas províncias.
O Panem et Circenses foi amplamente utilizado durante o Império Romano, contudo foi se tornando uma política insustentável ao longo da decadência Romana durante o período do Baixo Império (284 - 476), já que sua manutenção demandava de muitos recursos, que já não se encontravam muito abundantes, assim como a perda do interesse nos eventos violentos com a cristianização do império romano.
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