Apesar das críticas, o taylorismo deixou um legado duradouro no modelo capitalista de produção. Muitos princípios idealizados por Frederick Taylor ainda influenciam as práticas empresariais contemporâneas, especialmente no que se refere à busca por eficiência e controle dos processos.
Entre os legados mais visíveis estão:
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Estruturação do trabalho por especialização de tarefas, ainda presente em linhas de produção.
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Uso de métodos de gestão baseados em metas, cronogramas e métricas de desempenho.
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Ênfase na produtividade como indicador central de sucesso organizacional.
Na era digital, elementos do taylorismo foram incorporados a novas formas de gestão, como o toyotismo e os sistemas de controle por algoritmos em plataformas digitais, que monitoram e avaliam continuamente o desempenho dos trabalhadores.
Ou seja, mesmo com as transformações no mundo do trabalho, o taylorismo segue como uma referência — tanto para ser seguido quanto criticado — nas discussões sobre organização da produção e relações laborais no capitalismo atual.