A second conditional faz parte do grupo das chamadas if clauses - frases que possuem um sentido de condição (ou seja, que são condicionais).
Essa classe é diferente das outras if clauses justamente por seu uso: é utilizada somente em situações imaginárias, pouco prováveis ou irreais, como ganhar na loteria, ser outra pessoa, poder viajar no tempo etc.
A second conditional, como todas as if clauses, tem em sua frase a palavra “if”, que equivale ao nosso “se” do português, no sentido de dar uma condição para que alguma coisa aconteça.
Ela é formada por duas sentenças: a if clause (a sentença condicional) e a main clause (a sentença principal, que traz o resultado da condição).
A if clause vem acompanhada do “if” e de um verbo conjugado no simple past (ou seja, no passado simples), enquanto a main clause vem quase sempre acompanhada de um verbo modal, como could, would, might ou should, seguido de um verbo no infinitivo.
Assim, temos a seguinte fórmula de formação:
If + verbo no simple past + verbo modal + infinitivo
Vejamos alguns exemplos para aplicarmos essa fórmula:
A second conditional tem um uso muito parecido com o condicional do português. Pensemos em algumas frases da língua portuguesa:
Agora, pensemos na equivalência dessas frases em inglês. O “se” tem a mesma função do “if” e, além disso, o simple past do inglês faz a função desses verbos do subjuntivo (pudesse, fosse, ganhasse). Os verbos modais junto com um infinitivo servem como esses verbos que terminam com “-ria”.
Vejamos como as frases ficariam em inglês:
Fácil, não é mesmo? Sempre que ficar em dúvida na second conditional, tente lembrar da relação que ela possui com a condicional do português. Assim fica muito mais fácil de estudar e podemos ver que as duas línguas têm algumas coisas bem parecidas.
Uma coisa importante para se lembrar é que, assim como na first conditional, na second conditional as sentenças podem ser invertidas.
Então, podemos ver frases que começam com o “if” ou que têm o “if” no meio da sentença. Quando isso acontece, temos que nos atentar ao uso da vírgula.
Se a frase começa com “if”, no final da if clause temos que colocar uma vírgula. Se o “if” vier no meio da frase, essa vírgula não é necessária. Vejamos alguns exemplos:
Na second conditional, precisamos tomar bastante cuidado com o verbo to be, pois ele pode nos pregar alguma peça.
Nessa conditional, o verbo to be sempre deve vir na forma de “were” quando ele está na if clause, não importando o pronome pessoal que vem antes dele. O “was” até pode ser utilizado, mas em contextos informais e em uma linguagem coloquial.
Por isso, se você está fazendo uma prova de inglês ou uma redação, não use o “was”, pois ele é considerado uma gíria nesse contexto. Prefira o uso do “were”, que fica melhor em contextos formais.
Vejamos alguns exemplos do verbo to be na second conditional, para que fique mais claro:
If she had gone to the movies, __________.