Eletronegatividade trata-se da tendência que um átomo apresenta em atrair elétrons, quando se encontra ligado a um elemento químico diferente, formando uma substância composta.
A eletronegatividade dos átomos é uma grandeza relativa, pois ao estudá-la, estamos comparando a força de atração exercida pelos prótons no núcleo dos átomos sobre os elétrons que fazem parte da ligação química. Essa força de atração está relacionada com o tamanho do raio atômico, ou seja, quanto menor o tamanho do átomo, maior será a força de atração exercida sobre os elétrons, pois a distância entre o núcleo e o elétron da ligação é menor. Logo, quanto menor for o tamanho de um átomo, maior será sua eletronegatividade.
Uma das escalas mais utilizadas para relacionar a eletronegatividade dos átomos é a escala de Pauling, mostrada na tabela abaixo. Os valores que Pauling obteve estão relacionados com a energia de ionização e a afinidade eletrônica dos elementos. De forma resumida, a energia de ionização é a energia necessária para remover um elétron de um átomo isolado (ou íon) no estado gasoso. Logo, quanto maior for o potencial de ionização de um elemento, maior será a sua eletronegatividade.
Já a eletroafinidade ou afinidade eletrônica dos elementos trata-se da energia liberada quando um átomo isolado, no estado gasoso, “captura” um elétron. Os átomos que apresentam eletroafinidade elevada possuem maior tendência em ganhar um ou mais elétrons, adquirindo, assim, estabilidade eletrônica. Dessa forma, quanto maior for a afinidade eletrônica, maior será a eletronegatividade do átomo.
A eletronegatividade não é definida para os gases nobres. As variações de eletronegatividade apresentados abaixo estão com seus valores arredondados.
Tabela periódica
Na tabela periódica, a eletronegatividade aumenta de baixo para cima nas famílias (grupos) e da esquerda para a direita nos períodos, como está representado esquematicamente na tabela abaixo. Note que a família VIIIA, referente aos gases nobres, foi desconsiderada.
Tabela de eletronegatividade