Modelos atômicos são representações teóricas que descrevem a estrutura e o comportamento do átomo, a menor unidade de matéria. Desde o modelo simplista de Dalton, passando pelo átomo "plum pudding" de Thomson, até o modelo planetário de Bohr e a complexa mecânica quântica, esses modelos evoluem com o avanço científico, explicando a organização dos elétrons, nêutrons e prótons.
O que é um átomo?
O átomo é a menor unidade de um elemento químico que mantém suas propriedades. Ele é composto por partículas subatômicas: prótons, com carga positiva; nêutrons, sem carga elétrica; e elétrons, com carga negativa.
O núcleo do átomo concentra prótons e nêutrons, sendo responsável pela maior parte da massa. Os elétrons se movem ao redor do núcleo, ocupando regiões chamadas orbitais. A interação entre prótons e elétrons determina a estabilidade e as propriedades químicas do átomo.
Cada elemento químico possui um número específico de prótons, chamado número atômico, que define sua identidade. Já a soma de prótons e nêutrons no núcleo é chamada massa atômica.
O átomo é a base da química, pois combina-se com outros átomos para formar moléculas e substâncias, permitindo a formação de toda a matéria observada na natureza.
O que são os modelos atômicos?
Os modelos atômicos são representações teóricas da estrutura do átomo, desenvolvidas ao longo da história para explicar observações experimentais sobre a natureza da matéria. Esses modelos evoluíram à medida que novas descobertas foram feitas, e cada um reflete o entendimento da estrutura atômica na época em que foi proposto.
Os modelos atômicos são teorias elaboradas por cientistas com o objetivo de desvendar o funcionamento da matéria e seus fenômenos. Todos esses modelos têm como base a concepção do átomo como a partícula fundamental.
A compreensão do átomo tem evoluído ao longo do tempo, acompanhando os avanços científicos da época.
Entre os modelos atômicos desenvolvidos, destacam-se: modelo atômico de Dalton, modelo atômico de Thomson, modelo atômico de Rutherford, modelo atômico de Bohr e modelo atômico de Schrödinger.
📚 Você vai prestar o Enem? Estude de graça com o Plano de Estudo Enem De Boa 📚
História dos modelos atômicos
A história dos modelos atômicos começa com o filósofo grego Demócrito, no século V a.C., que propôs que a matéria era formada por pequenas partículas indivisíveis chamadas átomos. Essa ideia permaneceu como hipótese por muitos séculos, até o desenvolvimento da química moderna.
No início do século XIX, John Dalton formulou o primeiro modelo científico do átomo, sugerindo que cada elemento químico era formado por átomos idênticos entre si, indivisíveis e diferentes dos átomos de outros elementos. Dalton também explicou como os átomos se combinam para formar compostos.
Em 1897, J.J. Thomson descobriu o elétron e propôs o modelo do “pudim de passas”, no qual o átomo era uma esfera de carga positiva com elétrons distribuídos internamente. Esse modelo mostrou que o átomo não era indivisível, como Dalton acreditava.
Em 1911, Ernest Rutherford realizou experimentos de dispersão de partículas alfa, concluindo que o átomo possui um núcleo pequeno e denso, carregado positivamente, ao redor do qual os elétrons se movem. Esse modelo apresentou uma estrutura mais próxima da realidade, mas ainda não explicava totalmente a estabilidade do átomo.
Em 1913, Niels Bohr aperfeiçoou o modelo de Rutherford, introduzindo níveis de energia quantizados nos quais os elétrons orbitam o núcleo. Esse modelo explicou fenômenos como as linhas espectrais do hidrogênio.
Com o avanço da mecânica quântica, surgiu o modelo quântico, desenvolvido principalmente por Erwin Schrödinger na década de 1920. Nesse modelo, os elétrons não seguem órbitas fixas, mas ocupam regiões chamadas orbitais, onde existe maior probabilidade de encontrá-los. Esse modelo é o atual, sendo a base para a química moderna e o estudo das interações atômicas.
A evolução dos modelos atômicos mostra como o conhecimento científico se constrói a partir de hipóteses, experimentos e revisões teóricas, aproximando cada vez mais a compreensão da estrutura da matéria.