O que muda no CNU em 2025?
Se você pretende prestar o CNU em 2025, fique por dentro nas mudanças para essa edição:
Códigos de barras no lugar das bolinhas
Uma das principais inovações do CNU 2 será o uso de códigos de barras nos cadernos de prova, substituindo os campos manuais de identificação, como o tipo de prova e número de inscrição. A medida busca evitar erros na correção e acelerar a divulgação dos resultados.
Edital unificado e novas carreiras
Diferente da edição anterior, que teve oito editais separados para os blocos temáticos, o CNU 2 terá um edital único, com regras padronizadas e mais clareza para os candidatos. Essa uniformização visa facilitar o entendimento das normas e reduzir dúvidas.
Além disso, duas novas carreiras transversais serão oferecidas:
- Analista Técnico de Justiça e Defesa
- Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico
Inclusão e diversidade seguem como pilares
O CNU 2 manterá as políticas afirmativas que marcaram a primeira edição. Cotas para negros, indígenas, pessoas com deficiência e cargos específicos para indígenas na Funai continuam garantidas.
A aplicação das provas também seguirá descentralizada, em mais de 220 cidades, com prioridade para que os locais fiquem a até 100 km da residência do candidato.
Além disso, está prevista uma campanha nacional de incentivo à participação feminina, especialmente em áreas técnicas como Tecnologia da Informação, onde as mulheres foram apenas 8% dos aprovados em 2024.
Prazo, banca e cronograma do CNU 2025: o que esperar a seguir
O Termo de Referência para a contratação da banca organizadora do CNU 2 será publicado em abril. O cronograma completo, incluindo datas de inscrição, aplicação das provas e divulgação dos resultados, será apresentado no edital único, previsto para os próximos meses.
As provas devem ocorrer no segundo semestre de 2025, e os resultados serão homologados até junho de 2026, respeitando o prazo imposto pela legislação eleitoral. Isso porque, em anos eleitorais, há restrições para nomeações no serviço público, o que impossibilita a realização de uma nova edição do CNU em 2026.