Como ajudar meu filho a escolher a profissão certa?

A escolha da profissão certa é uma decisão que costuma gerar dúvidas entre os estudantes do ensino médio. Nesta etapa da vida, os alunos ainda não conhecem o mercado de trabalho e se sentem inseguros para fazer escolhas relacionadas à carreira. 

É comum, por exemplo, que o adolescente fique dividido entre duas áreas de atuação totalmente distintas, como medicina e engenharia. Afinal, sabemos que a adolescência é uma fase repleta de dúvidas e muitas novidades.

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Neste sentido, as escolas e os responsáveis têm grande relevância para auxiliar os jovens neste momento de expectativas e incertezas. 

A opção mais adequada para ajudar os adolescentes na escolha de uma profissão é por meio de conversas, informação e pesquisas sobre os cursos de graduação. 

5 dicas para ajudar seu filho a escolher a profissão certa

1 – Ajude seu filho no autoconhecimento

Primeiramente, os pais devem evitar excesso de pressão sobre os filhos ou até mesmo a imposição de uma faculdade. A escolha da carreira é um momento desafiador e por isso mesmo deve ser feito com muita sabedoria. 

Muitos especialistas de Recursos Humanos orientam que, uma boa forma de escolher a profissão certa, é por meio do autoconhecimento. 

 Sendo assim, os responsáveis devem incentivar os filhos a entenderem suas preferências, seus gostos e suas habilidades. Geralmente, isso é percebido ao longo da infância e fica ainda mais evidente durante o crescimento.

Um exercício interessante que pode ser feito pelo estudante é responder as seguintes questões: 

• Quais matérias eu sempre tive mais facilidade em estudar?

• Quais são os meus talentos?

• Quais tipos de livros eu mais gosto de ler?

• Quais tarefas eu me sinto confortável em realizar?

• Existe algum profissional ou pessoa que eu me inspiro?

• Qual área ou atividade eu não tenho nenhum tipo de interesse?

• Quais assuntos despertam minha curiosidade?

2 – Incentive seu filho a conversar com profissionais da área

Outra recomendação que costuma ajudar jovens durante a escolha de uma profissão são as conversas com profissionais experientes do mercado de trabalho ou outros universitários. 

Se o seu filho quer estudar medicina, ele pode visitar hospitais ou universidades para observar o trabalho dos médicos residentes. Ele também deve manter contato com estagiários de clínicas e conversar com pessoas do ramo da saúde. 

O mesmo vale para as áreas de direito, enfermagem, administração, pedagogia, finanças etc. Esse contato mais próximo ajuda os estudantes a identificarem os pontos positivos e negativos de cada profissão.

3 – Testes vocacionais podem ajudar

Para escolher a profissão certa de forma consciente, os alunos também podem buscar ajuda de psicólogos que ofereçam testes vocacionais. 

Muitas escolas costumam indicar esse tipo de orientação aos alunos antes do vestibular. Alguns sites também oferecem este tipo de teste gratuitamente para auxiliar os estudantes.

4 – Pesquise sobre o mercado de trabalho

Além disso, é recomendado que os jovens busquem informações sobre cada tipo de carreira, as áreas com mais oportunidades no mercado de trabalho, os desafios de cada profissão, a média salarial dos trabalhadores etc. 

Outra sugestão interessante é verificar se a escola do seu filho possui algum tipo de projeto voltado para orientação dos alunos na escolha da carreira. 

Caso não possua, sugira ao gestor pedagógico a realização de palestras, debates, exibição de filmes sobre profissões, conversas com especialistas, entre outras iniciativas. 

5 – Ofereça apoio emocional ao seu filho

Como foi mencionado acima, a adolescência é um momento da vida cheio de descobertas. Por isso, é importante que os jovens encontrem apoio nas famílias para lidarem com as dificuldades dessa fase. 

Sendo assim, não pressione seu filho a agir como adulto de uma hora para outra e saiba identificar os momentos em que ele se sente ansioso, angustiado ou inseguro sobre as decisões relacionadas ao futuro. 

Muito mais do que apenas cobrar uma profissão brilhante, os pais também devem incentivar os filhos a buscarem inteligência emocional, hábitos de saúde equilibrados, atividade física e momentos de lazer. Tudo isso, é claro, sem deixar de lado o diálogo e o afeto em casa.

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