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Ensino Básico

Educação Especial Inclusiva: quando a diversidade resulta em inclusão

por Thales Valeriani em 13/02/20

A Educação Especial Inclusiva é um método pedagógico que mescla características do ensino regular com o do especial. Assim, ela promove a integração entre crianças com diferentes necessidades. 

Para que ela seja efetiva é necessário que as escolas, as famílias e os professores participem ativamente do processo de ensino, além disso, o sentimento de pertencimento deve ser comum entre os alunos.

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Unsplash/@dcemr_e
educação especial inclusiva: o que é e como funciona

Em resumo, a Educação Especial Inclusiva é um híbrido de diferentes métodos de ensino. O seu principal objetivo é integrar alunos com necessidades especiais, seja de aprendizado, seja física, ao restante da comunidade escolar. 

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Os demais alunos, por sua vez, aprendem tanto a conviver com o diferente como a importância da diversidade. Por isso, mais do que uma estratégia pedagógica, ela também pode ser tida um modo de lidar com as diferenças que existem na sociedade.

Para explicar um pouco mais sobre a  Educação Especial Inclusiva, listamos algumas das dúvidas mais frequentes em relação ao assunto. Confira:

O que é a Educação Especial?

A Educação Especial é definida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) como a modalidade de ensino destinada aos “educandos com deficiência transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”.

Por isso, ela tem práticas pedagógicas específicas, que são destinadas a crianças com alguma deficiência. Ela pode ser oferecida tanto em escolas de ensino regular como em colégios especializados. 

No caso das instituições especializadas, os professores possuem formação complementar e, em geral, há equipamentos para atender algumas demandas específicas dos alunos. Porém, essas escolas são criticadas por não promover o convívio entre as crianças, independente das condições físicas ou cognitivas que elas tenham. 

O que é a Educação Inclusiva?

A Educação Inclusiva é uma educação voltada para o senso de pertencimento dos alunos. Nesse sentido, o ser diferente é normal, já que cada aluno é único e, por isso, diferente.

 A Educação Inclusiva se baseia em uma cidadania global, que inclui a todos, sem preconceitos. Assim, o aluno com deficiência interage com os demais alunos, e eles, por sua vez, aprendem que também fazem parte da diferença, já que ninguém é igual a ninguém.

Cabe destacar que a diversidade, em si, não caracteriza uma Educação Inclusiva. Uma escola pode ser um espaço diverso, que acolhe crianças com diferentes vivências e realidades, mas ela só será inclusiva se desenvolver um senso de pertencimento e de participação entre os seus alunos. 

Qual é a relação entre a Educação Especial e a Educação Inclusiva?

Como vimos, a Educação Especial é uma modalidade de ensino que se destina a alunos com alguma deficiência. Já a Educação Inclusiva é aquela que desperta o senso de pertencimento entre os alunos, ensinando eles a conviverem com a diferença.

Mas, existe alguma relação entre elas? Sim. A Educação Especial Inclusiva é quando se desenvolve métodos que podem se aplicados tanto a alunos com alguma deficiência quanto a alunos que não tenham.

Por exemplo, em um evento escolar ela acontece quando há atividades que podem ser feitas por todos os alunos, sem qualquer distinção. Por isso, uma palavra-chave para descrever a Educação Inclusiva é “equidade” – quando as pessoas são tratadas de acordo com as suas necessidades.

Literatura inclusiva: uma estratégia para ensinar a pertencer

A Educação Especial Inclusiva possui metodologias próprias e requer profissionais qualificados para ser bem-sucedida. Nesse contexto, uma estratégia é usar a literatura como ferramenta para efetivá-la.

A escritora Janine Rodrigues, 38 anos, é autora de diversas obras infantis com conteúdo voltado para a diversidade e que são antirracistas e antibullyings.

Para Janine, a literatura cria conexões entre o texto e o leitor, ainda mais na infância, quando “essa conexão é ainda mais forte. Não é a toa que a gente lembra dos nossos personagens mais queridos da infância. Isso acaba imprimindo na gente uma coisa muito forte, que é essa memória com os personagens”, explica.

A escritora afirma que a literatura é uma opção para abordar temas que, aparentemente, são difíceis para uma criança, ajudando ela a se relacionar com os outros e com o mundo ao seu redor.

“Trabalhar esses temas que são mais difíceis ou temas que a sociedade enxerga como tabus. E criando esses temas, esses personagens, você vai criando laços e abrindo caminhos”, esclarece.

Além de escritora, Janine também fundou a Piraporiando, uma empresa que desenvolve conteúdos voltados para uma educação inclusiva. Para Janine, o sentimento de pertencimento é o segredo para se ter garantir a inclusão de todos os alunos no ambiente escolar.

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Assim, entender a diversidade como uma característica rica e própria dos seres humanos, leva as pessoas a entenderem que todos, e não apenas alguns, são diversos.

“Se a gente tem um livro que fala sobre a diversidade, mas ele é lido em uma turma ou em uma roda de leitores, destacando apenas um elemento de diversidade, colocamos que a diversidade é quando se fala de um pessoa que é negra, ou é que uma mulher, ou é que um indígena, ou que tem alguma deficiência física ou intelectual. Sendo que a gente não precisa falar da diversidade falando só desses aspectos, podemos falar da diversidade como algo mais amplo. Nós somos diferentes em vários aspectos. E isso é normal, é muito normal que a gente seja diferente”. explica.

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