O Banco Central, em parceria com a CVM, Anbima e Sebrae, anunciou a expansão do programa Aprender Valor, que levará educação financeira ao ensino médio de redes públicas e privadas de todo o país a partir de 2026.
Criado inicialmente para atender alunos do ensino fundamental da rede pública, o programa agora poderá alcançar cerca de 7,8 milhões de estudantes do ensino médio em todas as redes.
Além disso, a iniciativa inclui a capacitação de professores e o fornecimento de recursos pedagógicos alinhados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Iniciativas como essa ajudam a formar cidadãos mais conscientes, além de preparar uma geração capaz de contribuir para um desenvolvimento econômico mais sustentável.
Continue a leitura e descubra como a expansão do Aprender Valor pode transformar a relação dos estudantes com o dinheiro e contribuir para uma vida financeira mais saudável e consciente.
Neste artigo você vai ver:
O que é o programa Aprender Valor?
O que muda a partir de 2026?
Por que a educação financeira é importante para os jovens?
Quais os desafios para implementar a educação financeira nas escolas?
O que é o programa Aprender Valor?
O Aprender Valor é um programa gratuito do Banco Central que tem como missão levar a educação financeira para estudantes do ensino fundamental em todo o Brasil.
Criado em 2020, o programa já está presente em mais de 24 mil escolas públicas, alcançando mais de 5 milhões de alunos em cerca de 3 mil municípios brasileiros.
Você sabia? Qualquer pessoa pode acessar o programa por meio da plataforma oficial, utilizando uma conta gov.br (nível prata ou ouro).
Além disso, o Aprender Valor é a plataforma oficial do programa Na Ponta do Lápis, do Ministério da Educação (MEC), que promove a educação financeira, fiscal, previdenciária e securitária na educação básica.
Como funciona o AprenderValor?
Oferece conteúdos pedagógicos e atividades para professores e estudantes.
Disponibiliza materiais que ajudam a entender finanças pessoais de forma simples e prática.
Está integrado à BNCC, facilitando o uso em sala de aula.
Atua em parceria com escolas, redes de ensino e famílias para ampliar o acesso à educação financeira.
Com essa iniciativa, o Banco Central contribui para formar jovens mais conscientes sobre o uso do dinheiro, preparando-os para decisões financeiras responsáveis desde cedo.
O que muda a partir de 2026?
A partir de 2026, o programa será ampliado para atender os estudantes do ensino médio, tanto das redes públicas quanto particulares de todo o país.
O anúncio foi feito durante a cerimônia de premiação dos profissionais e instituições que se destacaram no Aprender Valor em 2024 e marcou um passo decisivo para fortalecer a educação financeira no Brasil.
Essa expansão é especialmente importante porque o público do ensino médio está às portas da vida adulta, começando a enfrentar decisões financeiras mais complexas.
Como destaca Luis Mansur, Chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central:
Atualmente, os jovens de 15 a 17 anos já lidam, no dia a dia, com várias decisões sobre o uso do dinheiro. Por exemplo, o que fazer com o Pé-de-Meia que recebem do governo federal, como se preparar financeiramente para o ensino universitário (…). Então, a importância de levar educação financeira para esse público tem crescido a cada dia.
Para viabilizar essa ampliação, o BC firmou parcerias estratégicas com importantes instituições do mercado financeiro e do empreendedorismo:
Comissão de Valores Mobiliários (CVM),
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima)
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Cada parceiro terá um papel fundamental para garantir o sucesso do programa:
Anbima ficará responsável pela elaboração dos conteúdos pedagógicos e materiais didáticos.
CVM coordenará a integração entre as instituições parceiras e a revisão técnica dos conteúdos.
Sebrae cuidará das ações presenciais e híbridas, utilizando sua rede nacional para capacitar professores e escolas.
Com essa estrutura, o Aprender Valor no ensino médio oferecerá cursos para docentes em formatos online, híbrido e presencial, ampliando o alcance e a efetividade da educação financeira no Brasil.
Por que a educação financeira é importante para os jovens?
Nesse sentido, a educação financeira não é apenas sobre dinheiro, mas sobre desenvolver habilidades que influenciam diretamente o bem-estar e a autonomia dos jovens.
Confira os principais motivos que mostram a importância da educação financeira para essa faixa etária:
1. Desenvolve o hábito do planejamento e organização
Ensina a criar e administrar orçamentos pessoais.
Incentiva o hábito de poupar para objetivos futuros.
2. Prepara para decisões conscientes
Ajuda os jovens a entender o valor do dinheiro e a importância das escolhas.
Minimiza riscos de endividamento precoce e de cair em golpes financeiros.
3. Estimula a autonomia e responsabilidade
Capacita o jovem a lidar com suas próprias finanças, seja no trabalho, na faculdade ou na vida pessoal.
Desenvolve o senso de responsabilidade com o dinheiro.
4. Promove a educação para o consumo sustentável
Incentiva o consumo consciente e evita o desperdício.
Estimula o respeito pelo valor dos recursos financeiros e ambientais.
5. Prepara para o futuro financeiro e profissional
Auxilia no planejamento de metas como faculdade, investimento e aposentadoria.
Como vimos, investir na educação financeira dos jovens é investir no futuro deles e do país, construindo uma geração mais consciente, menos traumatizada financeiramente e mais preparada para usar o dinheiro a seu favor.
Quais os desafios para implementar a educação financeira nas escolas?
Apesar da importância da notícia, sabemos que implementar a educação financeira nas escolas não é tarefa simples. Mesmo sendo necessário, existem vários obstáculos que precisam ser superados para que o tema chegue de forma efetiva a todos os estudantes.
Veja os principais desafios:
Formação de professores
Necessidade de capacitação e materiais didáticos específicos para ensinar educação financeira de forma clara e prática.
Adaptação do currículo
Integrar a educação financeira sem sobrecarregar a grade escolar, tornando o conteúdo relevante e contextualizado.
Diferenças regionais
Atender às diversas realidades econômicas e sociais do país, adaptando o ensino conforme o contexto local.
Acesso à tecnologia
Garantir infraestrutura e recursos digitais adequados para uso de ferramentas e plataformas online nas escolas.
Diante de tantos desafios, é essencial que programas como o Aprender Valor ofereçam soluções estratégicas para superar esses obstáculos e garantir que a educação financeira chegue de forma efetiva a crianças e adolescentes em todo o país.
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