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Extensão: conheça os projetos da USP de São Carlos voltados à comunidade

Alunos do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) participam de projetos comunitários visando compartilhar com a população o conhecimento adquirido na universidade.

A extensão universitária articula o ensino e a pesquisa de forma a viabilizar a interação entre a universidade e a sociedade. Além disso, estabelece uma dinâmica que contribui para a participação da comunidade na vida universitária. 

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Tendo em vista objetivos como promover, proteger e recuperar o bem-estar social e a qualidade de vida das pessoas, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, promove iniciativas de cultura e extensão.

“As atividades de extensão promovem senso crítico, conhecimento de diferentes realidades e um laboratório de experiências reais que modificam a forma como os alunos enxergam a sociedade e suas demandas. Esse contato contribui para a formação destes e até mesmo como forma de promoção da saúde mental. Ao meu ver, a universidade e os alunos têm tanto a ganhar com o contato com a comunidade externa quanto a comunidade a ganhar com o resultado da extensão”, afirma Moacir Ponti, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx).

Confira alguns projetos comunitários ofertados pelo Instituto que impactam na dinâmica social da população são-carlense.

Rompendo barreiras

(Foto: Divulgação/ICMC-USP São Carlos)

O mundo digital costuma ser bastante desafiador para os idosos. No entanto, ao participar de cursos de extensão oferecidos pelo ICMC, eles aprendem a usar computadores e smartphones. Esse conhecimento possibilita romper barreiras e se aproximar de familiares e amigos por meio de mensagens, fotos, vídeos e redes sociais. Visando essa faixa etária, o programa USP Aberta à Terceira Idade possibilita que os idosos aprofundem seus conhecimentos em matemática, computação e estatística, assistindo a aulas nos cursos de graduação. 

PET computação

Aproximar a Universidade dos estudantes do ensino básico é também uma das metas do Codifique, projeto promovido pelo PET-Computação que ensina princípios básicos de programação para os jovens que pretendem cursar uma graduação nessa área. Ao entender a lógica por trás dos computadores, os estudantes podem escolher uma futura carreira com mais segurança.

Elas nas exatas

(Foto: Divulgação/ICMC-USP São Carlos)

A idade não é o único obstáculo no acesso à tecnologia. Muitas garotas se sentem incapazes de ingressar no universo das ciências exatas, ainda predominantemente masculino. Para romper essa barreira de gênero, o Grupo de Alunas de Ciências Exatas (GRACE) promove diversas atividades para aproximar o público feminino da tecnologia, tal como a primeira escola de verão que ensina meninas de 10 a 18 anos a desenvolverem aplicativos.

Divulgando a ciência

Despertar um novo olhar para a ciência e, em particular, para a matemática, a computação e a estatística é também a principal função das reportagens de divulgação científica publicadas no site e nas redes sociais do ICMC. Assim, conceitos científicos e projetos realizados por pesquisadores do Instituto são mostrados à sociedade de uma maneira acessível e mais pessoas passam a conhecer a ciência que é produzida na USP.

Museu da computação

Máquinas de calcular, réguas de cálculo, disquetes e celulares do tamanho de um tijolo. Objetos como esses fazem parte do acervo do Museu de Computação Odelar Leite Linhares. O estranhamento e a curiosidade que muitas dessas peças causam nos visitantes pode também levar a importantes reflexões sobre a história da humanidade e o avanço dos conhecimentos científicos. As exposições realizadas no Museu buscam propiciar essas reflexões e ampliar o repertório cultural dos espectadores, tal como as exposições que rotineiramente tomam conta da vitrine da Biblioteca Achille Bassi do ICMC da USP.

Popularizando a robótica

(Foto: Divulgação/ICMC-USP São Carlos)

Os robôs têm uma capacidade singular de captar a atenção dos humanos, em especial das crianças, e estimulam o aprendizado de conceitos científicos de maneira divertida. Além disso, podem motivá-las a trabalhar em equipe, ter paciência, perseverar e lidar com frustrações. Não é à toa que a proposta de vários cursos de extensão e de dois grupos – Principia e Warthog Robotics – é tornar a robótica acessível a estudantes das escolas de São Carlos e região. Em alguns desses cursos, o foco é preparar professores e alunos para a Olimpíada Brasileira de Robótica.

Música

O Coral da USP São Carlos promove aprendizado para que os participantes coloquem a musicalidade em prática. A melodia, produzida pela união sonora de alunos, funcionários, docentes e membros da comunidade são-carlense, ecoa pelo campus da Universidade, integrando e melhorando a qualidade de vida dos integrantes do projeto.

Promovendo a sustentabilidade

Frequentemente, são promovidas campanhas destinadas a conscientizar a comunidade, promover a destinação adequada de resíduos, reduzir o consumo e estimular a reciclagem. Entre as ações em prol da promoção da sustentabilidade estão, ainda, o Museu da Fauna e Flora e a Brigada de Arboristas. O museu é um espaço virtual que reúne informações como nome, característica, origem e história das espécies da fauna e da flora existentes no Instituto. A região do campus em que o ICMC se localiza contém um dos ambientes mais arborizados do campus. Já a Brigada de Arboristas realiza vistorias periódicas nas árvores do ICMC a fim de evitar os danos causados pela queda de troncos ou galhos. Além disso, sugere ações para diminuir os riscos, preservando a segurança das pessoas e também das árvores.

“A extensão tem o propósito de fazer o conhecimento alcançar pessoas, comunidades e instituições para além de seus limites. Em tempos de obscurantismo científico e respostas aparentemente fáceis para problemas complexos, o ideal de extensão não é que população meramente receba os projetos, mas que esses surjam a partir de suas necessidades. De fato, muitos projetos atendem a demandas reais”, aponta Moacir Ponti.

São inúmeros os exemplos de impacto direto, em que a universidade se aproxima e resiste junto à sociedade. Assim, ainda segundo o presidente, cada oferta de um projeto ou atividade de extensão é transformadora tanto para a comunidade externa quanto para a universitária.

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