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O que fazer com filhos mal educados?

Não sabe o que fazer com filhos mal educados? Neste artigo te damos dicas de quais são as melhores atitudes a serem tomadas. Confira!

o que fazer com filhos mal educados

O que fazer com filhos mal educados? Esse pode até ser um questionamento injusto em algumas situações. A verdade é que precisamos ver mais além, de encontrar o motivo que leva o nosso filho a ser uma criança mal educada ou a ter determinados comportamentos menos próprios. Para isso, é fundamental ouvir o seu instinto e usar a lógica. Dois aliados para compreender o que estará a conduzir à reação de desrespeito.

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Também é importante ter em consideração que, para a educação de uma criança, contribuem muitos agentes – sendo eles os pais (a primeira grande referência e modelo dos filhos), mas também familiares próximos, os professores, os colegas da escola, a televisão, a internet e maneiras de consumo. Continue lendo o artigo para entender mais a fundo sobre o que fazer com filhos mal educados.

Como agir em situações de mal comportamento do seu filho:

  • Evite rir quando o seu filho diz ou faz alguma coisa que transgrida as regras e limites da educação familiar;

  • Ajoelhe-se e converse seriamente (num tom firme, seguro e olhos nos olhos) com o seu filho sempre que ele transgredir os limites. No caso de ser uma criança mais velha com maior entendimento, tente explorar com ele as razões do ocorrido, que consequências teve, de que forma pode pedir desculpa ou remediar a situação;

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  • Nunca deixe passar uma situação para falar depois em casa com calma. O ideal é que a conversa seja feita no momento do ocorrido, assim a criança perceberá o que fez de errado; 

  • Explore a origem do mau comportamento do seu filho, uma vez que muitas crianças alteram o seu comportamento, como consequência de um mal estar interno, outras vezes para chamar a atenção dos pais.

O que fazer para que seu filho te respeite?

Um dos pontos mais importantes é saber colocar limites e administrar o que é realmente inaceitável, e aquilo que é indesejado, garantindo também que as crianças façam algo para recompensar seus erros. Lembrando que é fundamental que na fase de reparação você aja de forma consistente e não abra exceções, pois qualquer abertura pode significar que nada daquilo é realmente sério.

Criar um diálogo é essencial para se manter a ordem. Aproveite os momentos em que algo lhe incomoda e seja aberto o suficiente para explicar ao pequeno os motivo de aquele tipo de atitude não ser adequado. Após isso, escute o que as crianças têm a dizer. Muitas vezes eles sentem coisas que não sabem bem explicar, e é necessário paciência para chegar ao fundo da questão. Só de se sentir ouvido e acolhido, as crianças já costumam se sentir bem melhor.

Outro ponto a se ter consideração é de que criar correções através de castigos, é sim interessante, porém há cuidados a se tomar. As ações corretivas não podem ser vistas como ato de vingança, elas também não devem envolver castigos físicos. As tarefas sugeridas devem ser realizadas na medida para reparar o dano causado à situação, mesmo que de forma simbólica.

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A ação corretiva deve ser tomada logo após a constatação de um ato que viole as regras estabelecidas previamente, assim a relação entre a infração e a indenização fica mais clara para as crianças. Também há um ponto que precisa ser sempre lembrado, você é um exemplo para o seu filho, logo suas atitudes, não simplesmente serão copiadas, mas sim assimiladas, tornando aquelas decisões boas ou ruins parte do modo de pensar e agir das crianças.

Como lidar com o mau comportamento dos filhos?

O mau comportamento recorrente das crianças pode ser um sintoma de necessidades emocionais não atendidas. A falta de afeto e conexão geram agitação e malcriação. Muitas vezes um beijo, um abraço silencioso, uma troca de olhar sincera e a sua presença emocional podem trazer uma solução imediata para o problema. 

A próxima vez que seu filho começar a se comportar mal, mantenha-se calmo e em vez de reagir de maneiras punitivas, pare por um momento e pergunte a si mesmo: “O que pode estar por trás desse comportamento?”, “Qual necessidade emocional pode não estar sendo atendida e eu, na correria da vida, nem estou percebendo?” Esse exercício pode trazer grandes descobertas e consciência para você.

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Outra questão interessante é que as crianças nos bombardeiam com inúmeras perguntas todos os dias e muitos de nós temos a tendência a responder “não”, até mesmo para aquilo que poderia ser um SIM e isso pode deixar as crianças frustradas ou irritadas. Pense antes de dar sua resposta, use o NÃO apenas para que for realmente NÃO. Se for “sim”, diga “sim” de uma vez, com certeza será bem melhor e mais assertivo do que dizer “não” e depois esse “não” virar um SIM. Use o “sim” sempre que puder. 

Aprenda a confiar na capacidade dos seus filhos de resolverem seus problemas. Não os subestimem. Isso, além de refletir diretamente na relação entre pais e filhos, estabelece um elo de confiança nesta relação, além de ser positivo para a autoconfiança da criança.

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