
Startups de sucesso no Brasil: confira exemplos e lições
redacao revista quero | 14/11/25Conheça startups de sucesso no Brasil, como Nubank, iFood e QuintoAndar e veja fatores, métricas e o que funciona no ecossistema brasileiro.
Descubra as principais formas de financiamento para empresas no Brasil, saiba como escolher a melhor modalidade e evitar riscos.
Para crescer, sustentar operações ou inovar, sua empresa muitas vezes precisa recorrer a formas de financiamento.
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Para você entender os diferentes tipos de crédito empresarial, assim como os impactos reais de juros, garantias, prazo e risco no negócio, continue a leitura.

Principais insights e aprendizados deste artigo:
Compreender as formas de financiamento é parte integrante da estratégia de crescimento e da sustentabilidade financeira da empresa.
Quando uma empresa exige financiamento, ela assume compromissos futuros (parcelas, juros, garantias).
Se esses compromissos não estiverem alinhados à geração futura de caixa, podem se tornar uma carga difícil de ser sustentada.
O uso que será feito do recurso define o tipo de linha mais adequada. Segundo o Sebrae, as categorias incluem: investimento fixo (equipamentos, maquinário), capital de giro puro (compra de insumos, pagamento de salários) e misto (investimento + capital de giro).
Por exemplo: contratar financiamento de longo prazo para algo que gera retorno em poucos meses não faz sentido; da mesma forma, usar crédito de curto prazo para investimento fixo pode gerar estresse de caixa.
Quanto maior o risco percebido pelo credor, seja por falta de garantia, seja pela incerteza do negócio, maior será a taxa de juros e mais rígidas poderão ser as condições. Por outro lado, prazos mais longos diluem a parcela, mas aumentam o custo total em juros.
A seguir, confira as formas mais comuns de financiamento que as empresas brasileiras podem contratar (cada uma com perfil, prós e contras distintos).
Esse tipo de financiamento é voltado para despesas correntes: pagamento de fornecedores, salários, aluguel, contas.
O recurso pode ter prazo curto ou médio, e normalmente exige menor formalidade. Segundo o Sebrae, essas linhas são disponibilizadas inclusive para micro e pequenas empresas, com taxas reduzidas para determinados perfis.
Vantagens: rápida liberação, manutenção de liquidez.
Cuidados: pode ser usada de forma recorrente (sinal de problema estrutural); taxas podem subir se usada como solução contínua.
Indicada quando a empresa vai adquirir ativos (maquinário, reforma, automóveis) ou expandir infraestrutura.
Vantagens: prazo longo, investimento com retorno provável.
Cuidados: ativo precisa gerar receita para pagar o financiamento; garantias exigidas podem ser altas.
Empréstimos dos bancos com base em análise de crédito, histórico financeiro da empresa, garantias e finalidade.
Esses tipos de financiamentos são importantes para empresas que não se encaixam em linhas especiais ou que preferem flexibilidade.
Vantagens: ampla disponibilidade, familiaridade dos bancos.
Cuidados: taxas e prazos podem ser menos favoráveis; exigência de garantias e histórico.
Para empresas que buscam inovação, exportação, internacionalização ou projetos estruturados, canais de fomento oferecem condições especiais (prazo maior, taxas mais baixas).
Vantagens: custos melhores, focos estratégicos.
Cuidados: processo mais complexo, exigência de plano de negócios ou projeto técnico.
Modalidade alternativa ao crédito: captar recursos via investimento em participação societária ou aporte de venture capital. Acaba sendo uma aposta em empresas com alto potencial e risco elevado.
Vantagens: sem pagamento imediato, potencial de crescimento rápido.
Cuidados: diluição da participação, governança mais exigente, pressão por crescimento.
Escolher a forma de financiamento certa exige alinhamento entre necessidade, perfil da empresa e condições do mercado.
Por isso, algumas coisas devem ser levadas em consideração:
Pergunte: “Para que preciso desse recurso?” “Quanto preciso?” “Em quanto tempo vou gerar retorno?”
Se a resposta for “apenas para cobrir caixa hoje”, talvez capital de giro seja suficiente; se for “expandir em 2 anos”, investimento fixo ou fomento podem fazer mais sentido.

Outra coisa relevante é: não basta olhar a taxa nominal; considere amortização, carência, prazo, custos ocultos. Lembre-se de que garantias exigidas, avalistas ou participação do sócio impactam o risco e custo.
Tenha em mente também que cada financiamento aumenta o risco fixo da empresa. Avalie se o fluxo futuro da empresa suporta a nova obrigação. Empresas com elevado endividamento ou curva de receita incerta podem se tornar vulneráveis.
Por último, mas não menos importante, não se esqueça de que instituições exigem histórico financeiro, controle interno e previsão de fluxos. Um plano bem estruturado reduz barreiras.
Mesmo escolhendo a forma certa, há riscos que podem comprometer o resultado. Conhecer e mitigar esses erros é crucial.
Usar crédito para “tapar buraco” sem solucionar o problema estrutural: se o negócio recorre sistematicamente a linhas de capital de giro para cobrir operações, isso indica falha de modelo ou ineficiência. Nesses casos, o financiamento vai se tornar armadilha.
Escolher prazo curto demais ou sem considerar fluxo futuro: parcelas elevadas ou carência insuficiente podem sufocar o caixa. Por outro lado, prazos muito longos aumentam o custo total dos juros.
Não considerar o impacto das garantias: oferecer ativos como garantia exige saber que, em caso de inadimplência, esses ativos podem ser perdidos. Analise esse risco com cuidado.
Falta de planejamento e previsão de fluxo: sem projeção de entradas e saídas futura, a empresa pode não honrar parcelas. O fluxo de caixa fraco é causa recorrente de falência e dificuldade de crédito.

Quais são as principais formas de financiamento para empresas no Brasil?
Incluem crédito para capital de giro, financiamento de investimento fixo ou misto, empréstimo bancário, programas de fomento e investimento via sócios ou capital de risco.
Quando usar capital de giro vs investimento fixo?
Capital de giro para despesas operacionais e necessidades de curtíssimo prazo. Investimento fixo para ativos e estrutura de longo prazo.
Quanto custa financiar uma empresa?
Depende de taxa, garantia, prazo, finalidade. O Custo Efetivo Total (CET) deve sempre ser considerado.
Posso escolher investimento via investidor em vez de empréstimo?
Sim, se o negócio tiver potencial de crescimento e estiver disposto a diluir participação ou aceitar governança mais exigente.
Quais cuidados devo ter antes de assumir financiamento?
Verificar fluxo de caixa previsto, condições do contrato, garantias exigidas, prazos, finalidade e o impacto no risco da empresa.
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