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Ensino Básico

Por que gritar com os filhos pode ser prejudicial?

por Yuri Marques em 21/09/23


Criar um filho definitivamente não é uma tarefa fácil. É uma responsabilidade que transcende o ambiente em que a criança cresce. De fato, uma das principais responsabilidades dos pais é preparar seus filhos para enfrentar os desafios da sociedade. Portanto, embora muitas famílias acreditem que impor disciplina por meio de castigos físicos e gritos seja uma forma eficaz de educação, essa abordagem pode, na verdade, acarretar em sérios problemas para a criança.

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Gritar com os filhos pode significar uma impotência na comunicação que não ocorre de forma clara e afetiva. Pelo contrário, os pais pensam que conseguem transmitir a mensagem que desejam por meio do grito, mas, na verdade, o que acontece é o bloqueio mental dos pequenos e o desgaste  emocional dos responsáveis. Continue a leitura para saber mais sobre o porquê gritar com os filhos pode ser prejudicial.

Modelo educacional e uso da violência

Muitas vezes, os pais reproduzem o modelo educacional que receberam na infância e que foi aprendido. Dessa forma, desconhecem que existem outros caminhos para se comunicar. O primeiro passo é reconhecer o modelo adotado e desejar promover a mudança que pode ser viabilizada com a ajuda de um profissional e por meio do autoconhecimento.

É crucial ressaltar que o uso da violência em qualquer relação, especialmente na relação entre pais e filhos, não pode ser tolerado. No entanto, de acordo com a pesquisa "Primeira Infância para Adultos Saudáveis", que entrevistou 7038 cuidadores de crianças de 0 a 5 anos em 16 diferentes municípios do Ceará, surpreendentemente, 84% dos pais acreditam que recorrer a castigos físicos ou gritos seja necessário durante o processo de criação. Embora esse número não represente necessariamente o pensamento de todos os pais no Brasil, ele fornece uma visão preocupante da situação que merece atenção e reflexão.

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Educação a base dos gritos e efeitos a longo prazo

A educação baseada em gritos e métodos autoritários pode ser prejudicial para os filhos em diversos aspectos. Essa abordagem tende a ter efeitos negativos tanto em curto quanto em longo prazo, afetando o desenvolvimento emocional, psicológico e comportamental das crianças. Aqui estão algumas razões pelas quais essa forma de educação pode ser prejudicial:

Problemas emocionais: 

Gritar com os filhos e aplicar punições severas pode causar ansiedade, medo e estresse nas crianças. Elas podem desenvolver uma relação negativa com seus pais, associando-os a experiências emocionais negativas.

Baixa autoestima: 

Crianças criadas em um ambiente de gritos constantes podem desenvolver uma baixa autoestima. Elas podem acreditar que não são boas o suficiente ou que não podem fazer nada certo.

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Dificuldade de comunicação: 

Gritar com os filhos não é uma forma eficaz de comunicação, conforme ressaltamos acima. Isso pode fazer com que as crianças tenham dificuldade em expressar suas emoções e pensamentos de maneira saudável. Elas podem se tornar retraídas ou agressivas.

Modelagem de comportamento inadequado: 

Os filhos aprendem com o exemplo. Se os pais resolvem conflitos gritando, as crianças podem copiar esse comportamento e aplicá-lo em suas próprias interações sociais.

Rebeldia: 

Em alguns casos, crianças submetidas a um ambiente de gritos e autoritarismo podem se tornar rebeldes. Elas podem desafiar a autoridade dos pais como uma forma de resistência ao tratamento injusto.

Problemas de saúde mental: 

Estudos sugerem que crianças criadas em um ambiente de gritos e punições frequentes têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde mental, como depressão e transtornos de ansiedade.

Desenvolvimento acadêmico comprometido: 

O estresse causado por um ambiente hostil pode afetar o desempenho acadêmico das crianças. Elas podem ter dificuldade em se concentrar, aprender e assimilar informações.

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Dificuldades sociais: 

Crianças que enfrentam gritos constantes podem ter dificuldades em estabelecer relacionamentos saudáveis com colegas e autoridades. Isso pode levar a problemas de adaptação social.

Ciclo de comportamento negativo: 

As crianças que crescem em um ambiente de gritos podem reproduzir esse padrão de comportamento em suas próprias famílias quando se tornarem pais, perpetuando o ciclo de educação prejudicial.

Perda de confiança:

O uso constante de gritos pode minar a confiança entre pais e filhos. As crianças podem hesitar em procurar orientação ou apoio dos pais, o que pode ser prejudicial em momentos de dificuldade.

Em vez de recorrer a gritos e punições, muitos especialistas em educação infantil recomendam abordagens mais positivas, como a comunicação aberta, o estabelecimento de limites claros, o reforço positivo e o exemplo de comportamento adequado. Essas estratégias tendem a promover um ambiente mais saudável e favorável ao desenvolvimento das crianças. É importante lembrar que a educação deve ser baseada no respeito mútuo e no cuidado com o bem-estar emocional e psicológico dos filhos.

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Yuri Marques

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