O grau bacharelado, por sua vez, possibilita que além de pesquisador, o formado atue como historiador. “A formação como historiador permite também, cada vez mais, outras atividades: o trabalho em museus, arquivos e centros de memória, tanto públicos como privados, é, por exemplo, uma alternativa bastante interessante. Além das instituições públicas que se dedicam a tais atividades, cada vez mais instituições privadas (na forma de institutos culturais ou semelhantes) têm representado um campo de atuação rico para profissionais formados em História”, conta Rodrigues.
O professor acrescenta, ainda, a possibilidade de trabalhar em empresas, sindicatos, associações diversas, as quais, segundo ele, têm contratado historiadores para gerir arquivos.
O que vale mais a pena: bacharelado ou licenciatura?
Para o professor, a melhor alternativa é cursar ambas. O que, em algumas instituições, é perfeitamente possível durante a mesma formação, em um período de quatro anos.
Além de ampliar as possibilidades de atuação no mercado de trabalho, ter os dois títulos enriquece a formação desse profissional, pois ele terá acesso à dimensão completa da profissão.
“É preciso deixar claro que nos bons cursos de História a mesma dedicação é dada tanto à licenciatura quanto ao bacharelado: na primeira, aprende-se o aspecto mais diretamente pedagógico, com discussões que visam problematizar as questões relacionadas ao ensino nos níveis fundamental e médio; no segundo, aufere-se a formação mais ampla, como historiador e pesquisador”, acrescenta.
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