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Marshall Goldsmith: quem é, ideias centrais e como aplicar sua abordagem de coaching comportamental

Quem é Marshall Goldsmith, seus conceitos (feedforward, 20 hábitos) e como aplicar coaching comportamental para liderar melhor.

Marshall Goldsmith é um dos coaches executivos mais influentes do mundo, conhecido por transformar líderes já bem-sucedidos em líderes ainda melhores.

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Seu trabalho ganhou projeção global com livros como “What Got You Here Won’t Get You There” e conceitos práticos como feedforward e a lista dos “20 bad habits” que sabotam líderes no auge da carreira.

marshall goldsmith


Principais insights e aprendizados deste artigo:

  • Feedforward” foca em sugestões para o futuro, reduz defensividade e acelera mudança de comportamento.
  • Os “20 maus hábitos” explicam por que profissionais top falham ao escalar impacto; corrigir microcomportamentos tem efeito desproporcional em clima e resultados.
  • O método de Goldsmith combina 360º, metas comportamentais claras e acompanhamento disciplinado com stakeholders.

Quem é Marshall Goldsmith e por que sua abordagem importa

Goldsmith é membro do Thinkers50 Hall of Fame, único duas vezes eleito o “#1 Leadership Thinker”, e reconhecido há décadas como o coach executivo nº1.

Seus best-sellers incluem What Got You Here Won’t Get You There, Triggers, MOJO e The Earned Life.

Em perfis do Thinkers50, ele aparece entre os principais pensadores de gestão e educação executiva, com carteira de clientes que inclui centenas de CEOs.

O conceito de “feedforward”: por que funciona melhor que feedback em muitas situações

Em vez de olhar para trás (feedback), o feedforward convida colegas e liderados a oferecer sugestões concretas para comportamentos futuros, sem julgar o passado. Benefícios práticos: reduz reatividade, aumenta rapidez de experimentação e melhora a qualidade das conversas difíceis.

Como aplicar em 5 passos (versão de campo):

  1. Escolha um comportamento (ex.: “interromper menos em reuniões”) e declare a intenção.
  2. Peça 2–3 sugestões futuras a pares/relatos diretos (“O que posso fazer nas próximas reuniões para…?”).
  3. Apenas anote, sem justificar.
  4. Selecione 1–2 ações e combine um check-in na próxima semana.
  5. Agradeça e reporte progresso no encontro seguinte (reforço social).

“What Got You Here Won’t Get You There”: a armadilha do sucesso e os 20 maus hábitos

Infográfico minimalista listando maus hábitos de liderança com ícones simples (interromper, julgar, adicionar valor demais)

No livro que o projetou globalmente, Goldsmith mostra que líderes de alta performance tropeçam não por falta de competência técnica, mas por microcomportamentos que corroem confiança e colaboração: “vencer sempre”, “adicionar valor demais” (corrigir o time o tempo todo), “julgar”, “comentários destrutivos”, “ouvir mal”, entre outros.

Como traduzir os “maus hábitos” em metas comportamentais:

  • Transforme “parar de interromper” em métrica observável: “deixar colegas concluírem ideias e esperar 3 segundos antes de responder”; peça que 3–5 stakeholders avaliem semanalmente.
  • Troque a necessidade de ter a última palavra por perguntas abertas (“O que você vê que eu não estou vendo?”).
  • Substitua “adicionar valor demais” por delegação com autonomia e critérios (“defina opções A/B e traga riscos”).

O método de coaching de Goldsmith: 360º, metas pequenas e muita cadência

A estrutura típica envolve:

  1. Avaliação 360º (percepção de stakeholders).
  2. Seleção de 1–2 comportamentos críticos para mudança.
  3. Planos semanais de feedforward com pares e equipe.
  4. Medição contínua de progresso (check-ins curtos).
  5. Revisões trimestrais com patrocinador/Conselho.

Por que funciona: reforço social, foco estreito e repetição criam novos hábitos mais rápido do que planos amplos sem accountability.

Veja também
Como resolver a falta de responsabilidade no trabalho?

Playbook prático: 30 dias para destravar um comportamento

  • Semana 1 – Diagnóstico curto: 5 conversas rápidas com stakeholders; escolha 1 comportamento.
  • Semana 2 – Experimentos: teste duas “manobras” de comportamento e registre fricções.
  • Semana 3 – Cadência e medidas: estabeleça check-ins de 10 min, defina definição de “feito” (critérios observáveis).
  • Semana 4 – Consolidação: compartilhe aprendizados, renove compromisso por 60–90 dias; reconheça contribuições públicas.

Erros comuns ao aplicar as ideias de Goldsmith

  • Tratar feedforward como ritual, sem ajustar sistema de incentivos e agenda do líder.
  • Tentar mudar 5 hábitos de uma vez (dispersa energia).
  • Coletar sugestões sem fechar compromissos de ação e follow-up.
  • Focar só no “executivo-alvo”, ignorando que comportamento é sistêmico (time/contexto).

Quando buscar um coach (ou uma mentoria estruturada)

  • Você é avaliado como excelente em resultados, mas recebe sinais de fricção relacional (rotação de talentos, reuniões tensas, falta de sucessores).
  • O Board questiona sustentabilidade de liderança (pipeline, cultura, riscos reputacionais).
  • A empresa entra em fases de transformação (M&A, mudança estratégica, expansão internacional) e comportamento passa a pesar mais que planos.

FAQ – Perguntas frequentes sobre Marshall Goldsmith e sua abordagem

1) “Feedforward” substitui feedback?
Não necessariamente. É uma ferramenta complementar para conversas do dia a dia; avaliações formais continuam importantes.

2) Quantos hábitos trabalhar ao mesmo tempo?
Idealmente um, no máximo dois. O ganho vem da consistência e do reforço social.

3) Como medir mudança comportamental?
Defina comportamentos observáveis, crie check-ins curtos com stakeholders e acompanhe variações de clima/retensão correlatas.

4) A lista dos “20 bad habits” é universal?
Ela foi derivada da prática com executivos; adapte à cultura e ao contexto do seu negócio.

5) Por que líderes muito bons resistem a mudar?
Suas estratégias que deram certo no passado se tornam crenças; sucesso cria cegueira para externalidades. O método combate isso com dados sociais e cadência.

Mude microcomportamentos, libere macroimpacto

Liderança não é só visão e execução; é, sobretudo, comportamento percebido. A grande contribuição de Marshall Goldsmith foi mostrar que pequenas correções, sustentadas por feedforward e reforço social, compõem grandes transformações em confiança, alinhamento e performance.

A pergunta não é “o que você já conquistou”, mas “quem você precisa se tornar para o próximo nível”.

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