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Project Model Canvas: 4 etapas para preencher com sucesso

Aprenda o que é o Project Model Canvas, como aplicar na prática e preencher o modelo em apenas 4 etapas simples.

O Project Model Canvas é uma ferramenta visual e colaborativa usada para planejar projetos de forma simples, estratégica e eficiente. Criado pelo especialista brasileiro José Finocchio, o modelo ganhou popularidade justamente por permitir que equipes inteiras desenhem, validem e comuniquem as principais informações de um projeto em uma única folha — sem abrir mão da profundidade.

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Mais do que um quadro com post-its, o Project Model Canvas organiza ideias com base em perguntas-chave: por que esse projeto existe? O que ele vai entregar? Quem está envolvido? Como será feito? Quando e com quais recursos? Esse olhar integrado ajuda a alinhar expectativas, reduzir falhas de comunicação e criar projetos mais robustos desde a largada.

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(Reprodução)

O que é o Project Model Canvas?

O Project Model Canvas é um modelo visual de planejamento que resume as principais informações de um projeto em uma única página. Desenvolvido por José Finocchio, professor e referência em gestão de projetos no Brasil, o método se inspira no Business Model Canvas e adapta a lógica para a realidade de times, líderes e organizações que precisam planejar com agilidade e clareza.

Ao contrário de planos tradicionais, extensos e cheios de formalismos, o Project Model Canvas foca na síntese e na colaboração. Cada bloco do canvas responde a perguntas estratégicas sobre o propósito, os resultados esperados, os recursos disponíveis, os riscos envolvidos e as entregas mais relevantes. Com isso, o modelo favorece a compreensão rápida e o alinhamento entre todas as partes envolvidas.

Além de funcionar como um guia de planejamento, o Project Model Canvas também pode ser usado como ferramenta de comunicação, integração entre áreas e acompanhamento do progresso do projeto ao longo do tempo.

Por que adotar o modelo visual de projetos?

Adotar o Project Model Canvas como estrutura de planejamento tem ganhado espaço em organizações que buscam mais clareza, agilidade e engajamento nos projetos. Isso porque o modelo visual permite enxergar o projeto de forma integrada, facilitando a comunicação entre as equipes e acelerando a tomada de decisões.

A simplicidade da ferramenta não significa falta de profundidade. Pelo contrário: o Project Model Canvas reúne, de forma condensada, os elementos mais relevantes para transformar uma ideia em ação. Com ele, é possível identificar riscos principais logo no início, alinhar expectativas com patrocinadores e equipes, mapear entregas-chave e criar um roteiro claro para a execução.

Outro ponto importante é a possibilidade de colaboração. O formato visual estimula que todas as pessoas envolvidas participem da construção do projeto, o que contribui para o comprometimento com os objetivos e para a identificação antecipada de possíveis falhas.

Em cenários em que muitos projetos falham por falta de alinhamento, escopo mal definido ou baixa visibilidade estratégica, o uso do Project Model Canvas se mostra uma solução eficiente e acessível para evitar retrabalhos e impulsionar os resultados.

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(Reprodução)

Estrutura do Project Model Canvas: blocos explicados

O Project Model Canvas é dividido em cinco grandes áreas, que reúnem os principais blocos de informação de um projeto: Por quê?, O quê?, Quem?, Como? e Quando/Quanto?. Esses blocos estão organizados de forma visual e lógica, permitindo uma leitura fluida da proposta, das ações envolvidas e dos resultados esperados.

Ao todo, são 13 blocos distribuídos nesses grupos. Cada um deles responde a uma pergunta estratégica que ajuda a transformar ideias abstratas em entregas concretas, com clareza de propósito, recursos e prazos. A seguir, veja como funciona cada conjunto de informações dentro da estrutura do Project Model Canvas.

Por quê? — Justificativa, objetivos e benefícios

Essa seção é responsável por ancorar o projeto em um motivo claro. Aqui entram os seguintes blocos:

  • Justificativa: explica por que o projeto existe. Pode envolver uma dor do cliente, uma demanda interna ou uma necessidade estratégica.
  • Objetivos: o que se espera alcançar. É importante que sejam mensuráveis — por exemplo, aumentar em 20% a captação de leads ou reduzir custos operacionais em 15%.
  • Benefícios esperados: quais serão os impactos positivos gerados. Pode incluir ganhos de imagem, financeiros, operacionais ou de experiência para o usuário.

Essa parte do Project Model Canvas dá sentido ao esforço. É a partir dela que se alinha o valor que o projeto entrega, os resultados esperados e o impacto organizacional.

O quê? — Produto, requisitos e entregas

Aqui se define o escopo do projeto. A clareza nessa etapa ajuda a evitar retrabalho e desalinhamento entre as partes. Os blocos são:

  • Produto final: o que será entregue ao fim do projeto (um sistema, um evento, uma campanha, uma solução física ou digital).
  • Requisitos: características mínimas que o produto ou serviço precisa ter para cumprir sua função.
  • Entregas: quais são os marcos intermediários ao longo do caminho. Por exemplo: protótipo, versão beta, testes, treinamentos.

O Project Model Canvas permite visualizar esses itens lado a lado, facilitando o entendimento de como o projeto vai se materializar ao longo do tempo.

Quem? — Stakeholders e equipe

Este grupo mapeia as pessoas envolvidas e suas funções. É aqui que o projeto ganha corpo humano e começa a criar compromisso coletivo:

  • Stakeholders: quem será impactado pelo projeto ou tem interesse nos resultados. Isso inclui clientes, diretoria, áreas parceiras e usuários finais.
  • Equipe do projeto: define os papéis e responsabilidades de quem vai executar. Pode incluir um gerente de projeto, analistas, designers, programadores ou consultores externos.

O Project Model Canvas valoriza a clareza sobre quem faz o quê. Isso reduz ruídos, distribui responsabilidades e fortalece o alinhamento entre as partes.

Como? — Premissas, restrições e grupos de entrega

Essa seção ajuda a antecipar dificuldades, alinhar expectativas e preparar o terreno para a execução:

  • Premissas: hipóteses consideradas verdadeiras durante o planejamento, mas que precisam ser monitoradas.
  • Restrições: fatores que limitam o projeto, como orçamento fixo, prazo apertado ou uso obrigatório de determinada tecnologia.
  • Grupos de entrega: divisão lógica das atividades em pacotes ou etapas, facilitando o acompanhamento e a gestão do escopo.

Esse trecho do Project Model Canvas é essencial para criar um planejamento mais realista e evitar surpresas durante a execução.

Quando/Quanto? — Riscos, cronograma e custos

Por fim, o grupo que organiza as projeções de tempo, dinheiro e possíveis obstáculos:

  • Riscos principais: fatores que podem comprometer o sucesso do projeto, como mudanças de escopo, falta de recursos ou problemas técnicos.
  • Linha do tempo: etapas principais com prazos estimados. Pode ser uma agenda semanal, mensal ou por marcos.
  • Custo estimado: orçamento necessário para realizar o projeto, com base nas entregas, equipe, materiais e serviços envolvidos.

Ao reunir esses dados no Project Model Canvas, a equipe tem uma visão prática e objetiva do esforço envolvido, permitindo ajustes antes que o projeto comece.

Essa estrutura torna o modelo um aliado tanto para quem planeja quanto para quem executa. E o melhor: tudo em uma folha, com linguagem acessível e foco nos elementos que realmente importam.

Como preencher o Project Model Canvas em 1 hora

Uma das maiores vantagens do Project Model Canvas é a velocidade com que pode ser preenchido. Com um bom facilitador e as pessoas certas na sala, é possível estruturar um projeto inteiro em menos de uma hora — ou até em uma única reunião.

O segredo está em seguir um processo colaborativo, que equilibre clareza, envolvimento e foco. Abaixo, estão as quatro etapas sugeridas para preencher o canvas de forma eficaz, com base em práticas de especialistas em gestão visual de projetos.

Etapa 1 – Construção inicial com equipe e patrocinador

Quem deve estar presente?

Idealmente, todas as pessoas diretamente envolvidas no planejamento e na execução: gerente de projeto, líderes funcionais, analistas-chave e o patrocinador. Se não for possível reunir todos, ao menos quem tem poder de decisão sobre escopo, prazos e recursos deve participar.

Qual a ordem ideal de preenchimento?

Apesar de o canvas ser visual, a ordem de preenchimento importa para manter a lógica do raciocínio:

  1. Justificativa: descreva o motivo que gerou a ideia. Exemplo: “Alta taxa de evasão nos cursos noturnos.”
  2. Objetivos: defina metas claras e mensuráveis. Exemplo: “Reduzir evasão em 20% até o fim do semestre.”
  3. Produto: o que será entregue no final. Exemplo: “Nova plataforma de acompanhamento pedagógico.”
  4. Entregas: desdobre em partes. Exemplo: “Mapeamento de alunos em risco, ferramenta de notificação, painel para professores.”
  5. Stakeholders: liste todas as pessoas impactadas. Exemplo: alunos, docentes, equipe de TI, coordenação acadêmica.
  6. Equipe: indique os responsáveis diretos.
  7. Premissas, restrições e riscos: levante o que é assumido, limitado ou incerto.
  8. Linha do tempo e custos: faça estimativas iniciais.

Como preencher?

Use frases curtas, linguagem objetiva e foco no que é essencial. Evite termos vagos como “melhorar experiência” e opte por frases como “aumentar NPS em 15 pontos”.

Etapa 2 – Integração e validação dos blocos

O que observar nessa etapa?

  • Coerência entre os blocos: os objetivos estão de acordo com as entregas? A equipe tem capacidade de cumprir o escopo?
    Conexão entre tempo e custo: o prazo é realista considerando o orçamento e os recursos?
  • Possíveis lacunas: algum stakeholder foi esquecido? Alguma entrega não está associada a um objetivo?

Dica prática:

Convide alguém externo ao projeto para revisar o canvas. Um olhar de fora pode identificar falhas ou conflitos que passaram despercebidos.

Etapa 3 – Resolução de conflitos e pontos fracos

Como identificar os “nós”?

  • Contradições entre metas e entregas.
  • Recursos insuficientes para o cronograma previsto.
  • Dependência de terceiros não mapeada como risco.
  • Falta de clareza na definição do produto final.

Como tratar?

Faça uma rodada rápida de discussão em grupo. Se necessário, crie uma versão 2.0 do canvas com os ajustes consolidados. Não tenha receio de voltar atrás: o modelo é feito para ser revisto sempre que necessário.

Etapa 4 – Comunicação e compartilhamento

Como tornar o canvas acessível?

  • Imprima em formato A1 e fixe na parede da equipe. Você também pode usar plataformas visuais como Miro, Mural ou Jamboard.
  • Tire uma foto da versão física e compartilhe no grupo do projeto.
  • Crie um link com acesso em nuvem, caso use planilhas ou slides.

O que comunicar?

Mais do que os dados em si, é importante reforçar a lógica do projeto: por que ele existe, o que se espera dele e como será realizado. Isso garante entendimento compartilhado e reduz retrabalhos.

project model canvas
(Reprodução)

Ferramentas e formatos: digital vs físico

O Project Model Canvas pode ser preenchido tanto de forma analógica quanto digital — e a escolha entre um ou outro depende do contexto, do perfil da equipe e dos recursos disponíveis. Cada formato oferece vantagens e limitações.

Quando usar o modelo físico?

No início do projeto, especialmente em equipes pequenas ou presenciais, o uso de um quadro físico (ou folha A1) com post-its coloridos é bastante eficiente. A interação direta estimula engajamento, cocriação e senso de pertencimento. Além disso, visualizar tudo em uma parede facilita a discussão e a revisão coletiva.

É comum usar esse formato em dinâmicas de planejamento estratégico, sprints de inovação e workshops presenciais. Um exemplo prático: durante uma imersão de três horas, times de marketing e produto conseguem sair com um plano completo e visualmente validado.

Quando usar o modelo digital?

Para projetos híbridos ou equipes distribuídas, o formato digital se torna indispensável. Plataformas como Miro, Mural, Lucidspark, Jamboard ou até mesmo Google Slides oferecem templates prontos e espaços colaborativos em tempo real. Também há ferramentas específicas que oferecem o PM Canvas em formato interativo, como o Project Model Canvas App ou extensões em softwares de gestão como o Trello e o ClickUp.

O digital também facilita o versionamento, o histórico de alterações e a documentação integrada com outros arquivos do projeto.

Qual o melhor formato?

Não existe um único formato ideal. O mais recomendado é iniciar o preenchimento em formato físico, se possível, e depois digitalizar ou transpor para uma ferramenta online. Isso une o melhor dos dois mundos: engajamento presencial e acessibilidade contínua.

O importante é garantir que o Project Model Canvas esteja sempre disponível para consulta, revisão e acompanhamento — seja colado na parede da sala ou salvo na nuvem.

Exemplos de canvas prontos e templates

Para quem está começando a usar o Project Model Canvas ou quer otimizar o tempo de planejamento, acessar modelos prontos e templates editáveis pode ser um bom atalho. Esses recursos ajudam a visualizar a estrutura, entender como preencher os blocos e adaptar o conteúdo à realidade de cada projeto.

A seguir, estão algumas opções confiáveis que oferecem modelos gratuitos — em diferentes formatos — para uso pessoal, corporativo ou educacional.

Templates gratuitos e editáveis

  • Artia (Modelo PDF): a plataforma de gestão de projetos Artia oferece um post completo com explicações e um modelo de canvas em PDF para baixar e imprimir.
  • Fundação Dom Cabral (Canvas interativo): a Fundação Dom Cabral disponibiliza um documento com explicações detalhadas sobre o preenchimento do canvas e sugestões de uso em ambientes educacionais e corporativos.
  • Miro (modelo colaborativo online): o Miro, ferramenta de colaboração visual, oferece um template gratuito do Project Model Canvas, ideal para times remotos.
  • Lucidspark (modelo interativo): outro exemplo de ferramenta colaborativa com template visual, útil para workshops e planejamentos híbridos.

Exemplos práticos em vídeo

  • YouTube – PM Canvas passo a passo (Canal Foco em Projetos): um vídeo explicativo com preenchimento guiado, ideal para quem prefere aprender visualmente.

Esses materiais servem como base para adaptação a diferentes contextos, como projetos de marketing, educação, tecnologia ou eventos. O mais importante é lembrar que o Project Model Canvas é uma ferramenta flexível: cada modelo pode (e deve) ser ajustado à realidade da equipe e ao objetivo do projeto.

Canvas vs PMBOK: onde se complementam?

Ao comparar o Project Model Canvas com o PMBOK (sigla para Project Management Body of Knowledge), pode parecer que tratam de métodos muito diferentes. Mas, na prática, eles se complementam — especialmente em contextos que exigem clareza estratégica e controle técnico ao mesmo tempo.

O Project Model Canvas é ágil, visual e colaborativo. Ele resume o planejamento em uma única página, o que o torna ideal para alinhar equipes, facilitar decisões e envolver pessoas de áreas distintas. É uma porta de entrada poderosa para quem precisa dar forma a um projeto com rapidez, sem burocracia.

Já o PMBOK, desenvolvido pelo PMI (Project Management Institute), funciona como um guia robusto, detalhado e técnico. Ele descreve boas práticas para gerenciamento de projetos com foco em processos, áreas de conhecimento, governança e documentação. É mais indicado para contextos que exigem precisão formal, como grandes projetos corporativos, obras de engenharia ou gestão pública.

Onde um complementa o outro?

  • Início do projeto: usar o Project Model Canvas para visualizar e validar o projeto de forma rápida.
  • Execução e controle: aplicar processos do PMBOK para detalhar cronogramas, controlar custos, monitorar riscos e documentar entregas.
  • PMO estratégico: muitos escritórios de projetos (PMOs) utilizam os dois modelos juntos — o canvas como ferramenta de concepção e comunicação, e o PMBOK como base para padronização e acompanhamento técnico.

Em vez de escolher entre um ou outro, muitas equipes adotam uma abordagem híbrida: começam com o Project Model Canvas para garantir entendimento geral e, depois, aprofundam com práticas do PMBOK conforme o nível de complexidade do projeto.

Tendências 2025 no Project Model Canvas

O uso do Project Model Canvas tem se expandido para além do planejamento de projetos tradicionais. Em 2025, algumas tendências indicam um movimento de evolução da ferramenta, com integração a novos contextos, tecnologias e formatos de aprendizagem.

Integração com metodologias ágeis e híbridas

Equipes que trabalham com abordagens como Scrum, Kanban ou metodologias híbridas têm adaptado o Project Model Canvas como ferramenta de iniciação rápida. Ele serve como um alinhamento estratégico antes do detalhamento técnico das sprints e dos backlogs.

Essa prática tem ganhado força principalmente em times de produto e tecnologia, que precisam de agilidade sem perder de vista o propósito.

Uso em trilhas de aprendizado e ensino por projetos

Escolas, universidades e empresas de educação corporativa têm incorporado o canvas em dinâmicas de aprendizagem ativa — como o Project-Based Learning (PBL). O modelo ajuda estudantes e colaboradores a estruturar desafios reais com foco em resultado, autonomia e colaboração.

O Project Model Canvas também vem sendo usado por instrutores como ferramenta de avaliação de competências ligadas à resolução de problemas, comunicação e planejamento estratégico.

Aplicativos e plataformas interativas

Em 2025, cresce o número de ferramentas digitais que incorporam versões adaptadas do canvas. Algumas delas incluem:

  • Project Model Canvas App (desenvolvido por José Finocchio)
  • Miro e Mural com templates colaborativos editáveis
  • Notion, ClickUp e Trello, com extensões que simulam a lógica dos blocos

Essas plataformas tornam o uso do canvas mais dinâmico, permitindo revisões em tempo real, versionamento e integração com fluxos de trabalho.

Neurociência, visual thinking e gamificação

O formato visual do canvas também tem sido associado a estratégias baseadas em neurociência da aprendizagem e visual thinking — abordagem que usa mapas mentais, desenhos e elementos gráficos para facilitar a memorização e o engajamento.

Algumas empresas adotaram inclusive versões gamificadas do Project Model Canvas, com cartões físicos ou digitais, em que cada bloco do canvas se transforma em um desafio interativo.

Essas tendências mostram que o Project Model Canvas deixou de ser apenas uma folha A1 na parede e passou a ocupar espaços cada vez mais diversos — da sala de aula ao escritório híbrido, da reunião de startup ao portfólio de grandes empresas.

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(Reprodução)

Como evoluir do PMC para modelos mais robustos

O Project Model Canvas funciona muito bem como ferramenta de iniciação e planejamento de projetos individuais. Mas, conforme os desafios crescem — múltiplas iniciativas simultâneas, interdependência entre áreas, maior nível de governança — surge a necessidade de escalar esse modelo.

A boa notícia é que o canvas não precisa ser abandonado. Ele pode ser expandido e integrado a estruturas mais complexas, mantendo sua clareza visual e capacidade de síntese.

PM Visual e Program Model Canvas

Uma das evoluções diretas é o PM Visual, conceito que amplia o Project Model Canvas com elementos gráficos que ajudam no acompanhamento de portfólios, priorização de iniciativas e alocação de recursos. A proposta é manter o planejamento acessível e visual, mesmo em cenários mais complexos.

Outra ferramenta complementar é o Program Model Canvas, voltado para a gestão de programas — conjuntos de projetos com objetivos estratégicos comuns. Nesse modelo, são mapeadas interdependências entre projetos, metas compartilhadas e critérios de sucesso em nível macro.

Escalando o canvas para múltiplos projetos

Algumas empresas desenvolvem versões customizadas do canvas em painéis integrados. Com isso, é possível visualizar todos os projetos ativos, seus objetivos, estágios de execução e responsáveis. Essa abordagem é especialmente útil para PMOs estratégicos e equipes que atuam com gestão de portfólio.

Em soluções digitais como o Miro ou o Notion, é possível criar dashboards que combinam múltiplos Project Model Canvas, atualizados em tempo real, com filtros por área, status ou prioridade.

Integração com indicadores e gestão de performance

Para que o canvas continue útil após o planejamento, uma prática comum é integrá-lo a indicadores de performance (KPIs). Dessa forma, os blocos de objetivos e entregas se conectam a métricas mensuráveis, facilitando o monitoramento dos resultados ao longo do ciclo do projeto.

Essa evolução transforma o Project Model Canvas em uma ferramenta viva, que acompanha o projeto desde a concepção até a entrega, passando pelo acompanhamento e pela análise de impacto.

Boas práticas e dicas para garantir sucesso

O Project Model Canvas se destaca pela simplicidade, mas sua eficácia depende de como é aplicado. Não basta preencher os blocos com pressa ou tratar o canvas como checklist. Para que a ferramenta funcione de verdade, é importante criar condições favoráveis e adotar boas práticas desde o início.

Abaixo, estão algumas orientações validadas por profissionais e equipes que usam o modelo com frequência em ambientes diversos — do corporativo ao educacional.

Crie um ambiente seguro para colaboração

O valor do canvas está na troca de ideias. Por isso, o momento de preenchimento precisa ser aberto ao diálogo. O ideal é reunir as pessoas envolvidas em um espaço (físico ou virtual) onde possam contribuir livremente, sem medo de errar ou ser corrigidas o tempo todo.

Escolha um facilitador com escuta ativa

A pessoa que conduz a construção do Project Model Canvas deve ter habilidade para organizar a conversa, fazer perguntas relevantes, registrar ideias com clareza e estimular o grupo a pensar em riscos e alternativas. O foco não é ter respostas prontas, mas sim gerar entendimento compartilhado.

Prefira frases objetivas e tangíveis

Blocos como objetivos, entregas e justificativas devem ser preenchidos com frases curtas, específicas e que façam sentido fora do contexto da reunião. Isso facilita a comunicação com pessoas que não participaram do planejamento inicial, mas que vão executar ou acompanhar o projeto.

Revise o canvas periodicamente

O Project Model Canvas não precisa ser definitivo. Ele pode — e deve — ser revisado conforme o projeto avança, novas informações surgem e ajustes se tornam necessários. Ter versões datadas e documentadas ajuda a manter um histórico útil para tomada de decisões futuras.

Documente decisões e divergências

Durante a construção do canvas, é comum surgirem conflitos de visão ou dúvidas sobre determinados pontos. Registrar essas trocas, mesmo que fora do canvas principal, contribui para a transparência e para o aprendizado do time.

Transforme em plano de ação

Após preencher o Project Model Canvas, é importante transformar os blocos em tarefas reais. Isso pode ser feito por meio de cronogramas, quadros de tarefas ou integração com ferramentas de gestão. Assim, o planejamento não para no papel — ele se converte em movimento.

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(Reprodução)

Ligação estratégica com educação corporativa

Dominar ferramentas como o Project Model Canvas vai muito além do planejamento pontual de um projeto. Trata-se de desenvolver uma mentalidade de gestão que integra propósito, organização e foco em resultado — algo cada vez mais valorizado em ambientes corporativos.

Profissionais que atuam com projetos, liderança de equipes ou inovação precisam conhecer e aplicar modelos visuais com segurança. Para isso, a formação continuada tem um papel essencial. Treinamentos em gestão de projetos, metodologias ágeis e ferramentas colaborativas ajudam a transformar teoria em prática.

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O Project Model Canvas é uma ferramenta simples na forma, mas poderosa na prática. Sua estrutura visual e colaborativa transforma o planejamento em um processo mais claro, acessível e estratégico, mesmo em contextos complexos ou com equipes multidisciplinares.

Mais do que preencher blocos, aplicar o Project Model Canvas significa organizar ideias, alinhar expectativas e criar um caminho consistente até a entrega dos resultados esperados. Seja no início de um projeto ou ao longo da sua execução, o modelo pode ser adaptado, revisto e ampliado conforme as necessidades da equipe e da organização.

Com as práticas certas, o canvas deixa de ser apenas um quadro e passa a ser uma bússola para decisões mais conscientes, projetos mais bem definidos e entregas com mais impacto.

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