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Vestibular e Enem

Redação do Enem: vale a pena usar palavras difíceis?

por Juliana Gottardi em 04/05/23 600 visualizações

"Destarte”, “outrossim” e “corroborar”. Pode ser que você nunca tenha ouvido falar dessas palavras, mas já tenha lido em alguma redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso porque muitos estudantes acreditam que é necessário investir num vocabulário rebuscado e “chique” na prova.

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Mas será que utilizar palavras difíceis na redação do Enem realmente pode resultar em notas melhores? Vale lembrar que o exame tem um critério especificamente para isso, que é a Competência 1. Ela avalia se o candidato tem o domínio da norma padrão da língua portuguesa.

palavras dificeis na redação

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Vale a pena usar palavras difíceis na redação do Enem?

Antes de saber a resposta para essa pergunta é preciso conhecer a competência 1 de correção das redações do Enem: demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Isso mostra como o exame valoriza a utilização de vocabulário adequado.

Tendo isso em mente, o professor de redação do Mago da Redação Concursos, Waldyr Imbroisi, dá sua contribuição sobre o tema: ”a utilização de palavras fáceis ou difíceis não faz diferença para a nota. O importante é que todos os termos selecionados sejam claros, produzindo precisamente o sentido desejado”.

A professora de redação Sinara Marques também destaca que escrever “difícil” não significa escrever bem e norma culta não tem a ver com rebuscamento linguístico. Sinara ainda comenta que utilizar termos pouco conhecidos pode comprometer a coerência do texto e a clareza das ideias propostas, prejudicando a nota final.

“A utilização de palavras rebuscadas não é bem vista pelos avaliadores, constituindo o que se chama de erro de propriedade vocabular”, afirma a professora Sinara.

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Como usar palavras difíceis na redação?

Para saber a melhor forma de utilizar o vocabulário na redação do Enem, a professora Sinara recomenda que o candidato leia textos dissertativos-argumentativos. Isso vai ajudar o estudante a ampliar o repertório, não só o argumentativo, mas também o de conectivos e de vocábulos.

O professor Waldyr Imbroisi acrescenta que também vale a pena ler textos jornalísticos. A dica dele é pesquisar o significado de palavras desconhecidas que aparecerem nas leituras.

“Uma sugestão ainda mais direta é ter um caderninho de notas no qual podem ser anotadas as palavras novas. Também é recomendável experimentar as palavras na escrita, durante a prática textual”, comenta Imbroisi. 

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O que não se deve usar em uma redação?

Para a professora Sinara Marques, a utilização de termos rebuscados é um “grande equívoco”. Segundo a profissional, um exemplo do que não se deve fazer é empregar o termo “hodiernamente” quando se quer dizer “na atualidade”.

“Em vez de impressionar o avaliador, a utilização dessa palavra soa deselegante. É preferível substituí-la por 'na sociedade contemporânea', expressão que, além de atender ao padrão de formalidade  exigido, é clara e elegante”, sugere Sinara Marques.

Além disso, a professora recomenda que os estudantes evitem expressões muito clichês, como “hoje em dia”, sendo mais bem-vista a utilização de “na contemporaneidade”.

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