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Regras de segurança do trabalho: quais são e por que segui-las

No Brasil, as regras de segurança do trabalho são regulamentadas pelas Normas Regulamentadoras (NRs), criadas para prevenir acidentes, reduzir riscos e garantir ambientes laborais mais seguros.

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Seguir essas normas não é apenas uma exigência legal, mas também uma prática que pode salvar vidas e promover maior produtividade dentro do ambiente de trabalho.

Abaixo, você vai conferir quais são os principais procedimentos de segurança do trabalho aplicados atualmente nas empresas, como é possível fazer isso na prática e de que forma a legislação estabelece responsabilidades para empregadores e trabalhadores.

segurança do trabalho

O que são as Normas Regulamentadoras (NRs)

As Normas Regulamentadoras (NRs) são um conjunto de regras criadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para garantir que as empresas adotem medidas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

Basicamente, elas funcionam como complementos à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e definem obrigações específicas para empregadores e trabalhadores.

Hoje em dia, existem mais de 30 NRs em vigor, que abordam desde o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) até procedimentos de emergência, ergonomia, capacitação de funcionários e condições adequadas de saúde e segurança.

Cada norma trata de um aspecto específico do ambiente laboral. Veja alguns exemplos a seguir:

  • NR-6: estabelece as regras para fornecimento e uso de EPIs;
  • NR-17: define requisitos de ergonomia;
  • NR-35: trata do trabalho em altura.

Vale lembrar que essas normas são de cumprimento obrigatório e sua não aplicação pode resultar em multas, interdições e até processos judiciais, ok?

Mas, mais importante do que a penalidade, é o impacto direto na proteção da vida e no bem-estar do trabalhador.

Se você está em busca das NRs completas, pode consultá-las diretamente no portal oficial do governo: Normas Regulamentadoras – GOV.BR.

Pilares da segurança do trabalho

Bom, deu para perceber que a segurança do trabalho não se resume apenas a cumprir a legislação, certo? Ela é sustentada por um conjunto de princípios que orientam a prevenção de riscos e a promoção de ambientes mais saudáveis.

Esses pilares servem como base para empresas e trabalhadores adotarem práticas consistentes e eficazes. Saiba quais são os principais deles:

  1. Prevenção de riscos
    Identificar e mapear os perigos presentes em cada atividade, realizando a Análise Preliminar de Riscos (APR) e aplicando medidas de controle antes que acidentes aconteçam.
  2. Uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
    Capacete, óculos, protetores auriculares, luvas e calçados de segurança são exemplos de EPIs que reduzem significativamente a probabilidade de acidentes.
  3. Capacitação e treinamento contínuo
    A formação dos trabalhadores em procedimentos de segurança do trabalho garante que eles saibam agir de forma correta em situações de risco, aumentando a proteção coletiva.
  4. Ergonomia e saúde ocupacional
    Adaptação do ambiente às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, evitando lesões, fadiga e doenças ocupacionais relacionadas ao esforço repetitivo ou ao estresse.
  5. Monitoramento e melhoria contínua
    Acompanhar indicadores de acidentes, revisar procedimentos e investir em programas de qualidade de vida no trabalho são práticas que fortalecem a cultura de segurança dentro da empresa.

Principais regras de segurança que todo trabalhador deve conhecer

Além das normas e pilares, existem regras práticas que precisam ser seguidas no dia a dia para garantir um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.

Essas regras são universais, independentemente do setor de atuação, e servem como base para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

Conheça algumas delas a seguir:

  1. Utilizar corretamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
    Capacete, luvas, óculos de proteção e calçados adequados devem ser usados sempre que a atividade exigir.
  2. Participar dos treinamentos obrigatórios
    Cumprir os cursos de segurança previstos nas NRs e aplicar o conhecimento adquirido em cada função desempenhada.
  3. Comunicar imediatamente situações de risco
    Relatar falhas em máquinas, equipamentos ou estruturas evita que pequenos problemas se tornem grandes acidentes.
  4. Respeitar a sinalização de segurança
    Placas, avisos e marcações de piso são orientações fundamentais para evitar áreas de risco ou exposição a produtos perigosos.
  5. Exercer o direito de recusa em tarefas inseguras
    Nenhum trabalhador deve ser obrigado a executar atividades sem condições adequadas de proteção.
  6. Manter sobriedade no ambiente de trabalho
    Estar livre do uso de álcool e drogas é essencial para preservar a atenção e reduzir riscos de acidentes.
  7. Adotar boas práticas de ergonomia
    Ajustar a postura, realizar pausas regulares e utilizar mobiliário adequado previnem dores e lesões musculoesqueléticas.

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Obrigações do empregador segundo a legislação

De acordo com a CLT e as Normas Regulamentadoras (NRs), o empregador tem um papel central na proteção da saúde e segurança dos trabalhadores.

As responsabilidades legais vão além do cumprimento formal: tratam-se de medidas práticas que reduzem riscos e garantem condições dignas de trabalho. Entre as principais obrigações estão:

  1. Fornecer gratuitamente os EPIs adequados
    Cabe à empresa disponibilizar equipamentos de proteção em perfeito estado de conservação e exigir seu uso correto.
  2. Promover capacitação e treinamentos
    Os treinamentos previstos nas NRs devem ser realizados de forma inicial, periódica e sempre que houver mudança nas condições de trabalho.
  3. Assegurar condições ergonômicas
    É dever do empregador adaptar o mobiliário, disponibilizar iluminação adequada e orientar pausas que reduzam riscos de fadiga e lesões.
  4. Garantir acesso às informações de segurança
    Os trabalhadores e suas representações têm direito a consultar documentos e relatórios relacionados à saúde e segurança no ambiente de trabalho.
  5. Elaborar e implementar programas de prevenção
    Planos como o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) são obrigatórios em diversas atividades e ajudam a controlar perigos antes que eles se materializem.

O descumprimento dessas regras pode gerar multas, interdições e responsabilização judicial, conforme previsto na Lei nº 6.514/1977 (Planalto).

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Obrigações do trabalhador

Assim como os empregadores, os trabalhadores também têm responsabilidades legais e práticas para manter a segurança no ambiente laboral. Cumprir essas regras é essencial não apenas para evitar acidentes, mas também para fortalecer a cultura de prevenção dentro da empresa. Entre as principais obrigações estão:

  1. Seguir as instruções recebidas nos treinamentos
    O colaborador deve aplicar no dia a dia os conhecimentos adquiridos em capacitações de segurança, respeitando as orientações técnicas.
  2. Utilizar corretamente os EPIs fornecidos
    Capacetes, luvas, óculos de proteção e demais equipamentos devem ser usados sempre que a atividade exigir, sem modificações ou improvisos.
  3. Comunicar imediatamente situações de risco
    Informar falhas em máquinas, ferramentas ou estruturas permite que os problemas sejam corrigidos antes de causarem acidentes.
  4. Exercer o direito de recusa em tarefas inseguras
    Caso a atividade ofereça risco grave e iminente, o trabalhador pode se recusar a executá-la até que as condições adequadas sejam garantidas.
  5. Manter sobriedade no trabalho
    É dever do colaborador não comparecer ao serviço sob efeito de álcool ou drogas, preservando sua própria segurança e a de seus colegas.

Exemplos práticos de medidas de segurança aplicadas

As regras de segurança do trabalho só ganham efetividade quando são aplicadas na rotina das empresas.

Abaixo, você pode acompanhar alguns exemplos de práticas que ajudam a transformar a teoria em resultados concretos:

  1. Análise de Riscos (APR)
    Realizar avaliações periódicas das atividades para identificar potenciais perigos e definir controles adequados antes da execução das tarefas.
  2. Programas de bem-estar e saúde ocupacional
    Implementar iniciativas como ginástica laboral, consultas médicas preventivas e suporte psicológico para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores.
  3. Sinalização de segurança eficiente
    Utilizar placas, faixas no piso e avisos sonoros que indiquem áreas de risco, rotas de fuga e uso obrigatório de EPIs.
  4. Treinamentos práticos
    Simulações de evacuação em caso de incêndio ou orientações sobre o uso de equipamentos aumentam a preparação da equipe diante de emergências.
  5. Checklists de rotina
    Criar listas de verificação para inspeções diárias de máquinas, EPIs e condições de trabalho, garantindo que nada seja negligenciado.
  6. Monitoramento de indicadores de segurança
    Acompanhar taxas de acidentes, afastamentos e incidentes quase ocorridos (near misses) ajuda a identificar falhas e promover melhorias contínuas.

Benefícios de seguir as regras de segurança do trabalho

Cumprir as regras de segurança do trabalho vai muito além de atender à legislação.

Trata-se, na verdade, de uma prática que protege vidas, preserva a saúde física e mental dos trabalhadores e fortalece a cultura de responsabilidade dentro das empresas.

Quando empregadores e colaboradores atuam juntos na prevenção de riscos, os benefícios são evidentes:

  • Redução de acidentes e afastamentos;
  • Aumento da produtividade e da motivação das equipes;
  • Melhoria da imagem da empresa, que passa a ser vista como um lugar seguro para se trabalhar;
  • Cumprimento da legislação, evitando multas e penalidades.

Cursos e capacitações em segurança do trabalho

A capacitação contínua é um dos pilares mais importantes da segurança ocupacional.

Por meio de treinamentos e cursos específicos, trabalhadores e gestores aprendem a reconhecer riscos, utilizar corretamente os EPIs e adotar condutas adequadas em situações de emergência.

Entre os principais cursos relacionados à área, destacam-se:

  • NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade: obrigatório para profissionais que atuam com energia elétrica.
  • NR-35 – Trabalho em Altura: indispensável para atividades acima de 2 metros de altura.
  • NR-20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis: voltado para quem lida com substâncias químicas.
  • Cursos técnicos e profissionalizantes em segurança do trabalho: formações mais abrangentes, que habilitam profissionais a atuar na prevenção de riscos e gestão de segurança em empresas.

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