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Negócios

7 tipos de treinamento para desenvolver equipes

Conheça os principais tipos de treinamento e como aplicá-los no desenvolvimento de colaboradores.

A busca por crescimento sustentável nas organizações passa, inevitavelmente, pela qualificação constante das equipes. O treinamento ocupa um papel estratégico nesse processo, conectando conhecimento técnico, habilidades interpessoais e as necessidades reais do negócio. Empresas que investem em programas estruturados conseguem não apenas melhorar a produtividade, mas também fortalecer o engajamento e a retenção de talentos.

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Muito além de repassar conteúdos pontuais, os treinamentos evoluíram para trilhas de aprendizagem personalizadas, com foco em competências técnicas e comportamentais. Esse movimento acompanha uma mudança de mentalidade na gestão de pessoas, que passou a enxergar a capacitação profissional como parte do desenvolvimento contínuo — e não mais como algo pontual ou isolado.

Diante desse cenário, entender os diferentes tipos de treinamento, suas etapas, formatos e impactos pode ajudar empresas e profissionais a tomarem decisões mais eficientes. Neste artigo, serão apresentados os principais modelos, tendências do mercado e como essa estratégia se conecta à educação corporativa e ao desempenho das equipes.

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(Reprodução)

O que é treinamento e por que ele é essencial para a educação corporativa

Treinamento é o processo estruturado de aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para o desempenho de atividades dentro de uma organização. Mais do que uma transferência de informações, trata-se de uma prática estratégica que prepara pessoas para lidar com os desafios do mercado, das funções que exercem e das transformações constantes no ambiente de trabalho.

No contexto da educação corporativa, o treinamento funciona como uma das ferramentas mais importantes para alinhar competências individuais aos objetivos da empresa. É por meio dele que se desenvolvem tanto as hard skills — como domínio de ferramentas e procedimentos técnicos — quanto as soft skills, que envolvem comunicação, empatia, liderança e resolução de problemas.

Empresas que investem em capacitação profissional conseguem criar ambientes de aprendizagem contínua, impulsionando a inovação, a produtividade e a colaboração entre equipes. Além disso, o treinamento ajuda a reduzir falhas operacionais, aumentar a autonomia dos colaboradores e melhorar indicadores relacionados ao clima organizacional. Plataformas como os sistemas LMS (Learning Management System) e estruturas como universidades corporativas contribuem para tornar esse processo mais eficaz, organizado e escalável.

Treinamento x Desenvolvimento: entenda a diferença

Embora muitas vezes usados como sinônimos, os conceitos de treinamento e desenvolvimento não são exatamente iguais. O treinamento está voltado para demandas imediatas, com foco em preparar colaboradores para executar tarefas específicas ou melhorar a performance em atividades do dia a dia. Já o desenvolvimento tem uma perspectiva mais ampla e contínua, voltada para o crescimento profissional e pessoal ao longo do tempo.

Enquanto o treinamento atua no curto prazo, o desenvolvimento mira no longo prazo, preparando profissionais para novos desafios, mudanças de cargo ou progressões na carreira. Um exemplo disso é o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), ferramenta que organiza metas, competências e ações para o aprimoramento constante de cada pessoa dentro da empresa.

Entender essa diferença é essencial para que as áreas de gestão de pessoas e departamento pessoal possam elaborar estratégias mais completas e eficazes. Ao integrar ações de treinamento pontuais com programas de desenvolvimento estruturados, a organização fortalece sua cultura de aprendizagem e amplia sua capacidade de adaptação e inovação.

Tendências de treinamento em 2025

O avanço da tecnologia, as mudanças no comportamento das pessoas e a transformação dos modelos de trabalho vêm impactando diretamente as estratégias de treinamento. Em 2025, o que se observa é um cenário cada vez mais orientado à personalização, à experiência do colaborador e à mensuração de resultados. Empresas que acompanham essas tendências conseguem não apenas melhorar seus indicadores de desempenho, mas também promover ambientes mais inovadores e adaptáveis.

Personalização com Inteligência Artificial

O uso da inteligência artificial (IA) permite mapear competências, identificar lacunas e recomendar conteúdos sob medida para cada colaborador. Com base em dados e comportamento de aprendizagem, sistemas inteligentes ajudam a criar trilhas de aprendizagem personalizadas, alinhadas ao momento e aos objetivos de cada pessoa. Essa abordagem aumenta o engajamento e a eficiência dos treinamentos, além de tornar o processo mais dinâmico.

Segundo dados da McKinsey, 72% das empresas que utilizam IA na educação corporativa relatam maior retenção de conhecimento e aceleração no desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais.

Aprendizagem imersiva: Realidade Virtual e Aumentada

Realidade virtual (VR) e aumentada (AR) vêm sendo aplicadas em treinamentos técnicos e operacionais com excelentes resultados. Com essas tecnologias, é possível simular ambientes complexos, testar reações em cenários realistas e garantir a prática segura de tarefas críticas. Em áreas como saúde, logística e indústria, a aprendizagem imersiva tem potencial para aumentar em até 75% a retenção de conteúdo, segundo levantamento da PwC.

Microlearning e nanolearning

Formatos mais curtos e objetivos vêm ganhando força no treinamento corporativo. O microlearning — conteúdo dividido em pílulas de poucos minutos — facilita o acesso à informação no momento exato da necessidade. Já o nanolearning vai além: apresenta lições em segundos, com foco em ações pontuais e imediatas. Esses modelos são ideais para rotinas aceleradas, favorecendo o aprendizado contínuo sem comprometer a produtividade.

Gamificação para engajamento

A gamificação aplica elementos de jogos — como pontuações, rankings e desafios — aos treinamentos. Essa estratégia melhora a motivação e a retenção, tornando a aprendizagem mais lúdica e interativa. Estudos da TalentLMS mostram que 83% das pessoas treinadas com gamificação sentem-se mais motivadas no trabalho, enquanto a Deloitte aponta que o engajamento pode crescer até 150% em ações gamificadas.

ESG e diversidade como temas centrais

Temas como ética, sustentabilidade e inclusão ganharam espaço nas trilhas de treinamento. As empresas têm buscado formar equipes mais conscientes e preparadas para lidar com contextos diversos, respeitando diferenças e promovendo ambientes mais seguros. A McKinsey aponta que iniciativas de diversidade e inclusão podem reduzir o turnover em até 30%, além de contribuir diretamente para a inovação.

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(Reprodução)

Tipos de treinamento corporativo

O treinamento pode assumir diferentes formatos e objetivos dentro de uma organização. Cada tipo atende a uma necessidade específica, seja no momento da contratação, na introdução de novas ferramentas, no fortalecimento da cultura organizacional ou no preparo de lideranças. Compreender essas variações ajuda a estruturar melhor os programas de capacitação e a combinar diferentes métodos de forma estratégica.

Onboarding eficaz

O onboarding é o processo de integração de novos colaboradores. Ele vai além da apresentação do ambiente de trabalho, envolvendo aspectos como cultura, valores, normas internas e rotinas operacionais. Um bom programa de onboarding contribui para acelerar o engajamento, reduzir falhas iniciais e melhorar a adaptação. Quando bem planejado pelo time de gestão de pessoas, esse processo é capaz de impactar diretamente o desempenho e a retenção já nos primeiros meses.

Treinamento técnico (hard skills)

Focado no desenvolvimento de hard skills, esse tipo de treinamento capacita as equipes para o uso de ferramentas, sistemas, técnicas ou processos específicos. Pode abranger desde softwares de gestão até normas regulatórias, e costuma ser fundamental para garantir a qualidade e a padronização do trabalho. Em setores como finanças, logística, saúde e tecnologia, os treinamentos técnicos são considerados indispensáveis.

Treinamento comportamental (soft skills)

Voltado ao desenvolvimento das chamadas soft skills, esse modelo busca fortalecer competências como empatia, escuta ativa, inteligência emocional, pensamento crítico e trabalho em equipe. Essas habilidades são fundamentais para a convivência no ambiente corporativo, especialmente em cargos de liderança ou funções que exigem colaboração constante. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, as soft skills serão ainda mais valorizadas nos próximos anos, por conta da automação e da complexidade crescente nas relações de trabalho.

Compliance, ESG e diversidade

Treinamentos voltados à conformidade legal, governança, ética e diversidade são cada vez mais frequentes nas organizações. Eles têm como objetivo garantir que todos compreendam as normas internas, evitem riscos jurídicos e contribuam para um ambiente profissional respeitoso e inclusivo. Além de atender às exigências regulatórias, esse tipo de capacitação reforça o compromisso institucional com práticas mais sustentáveis e responsáveis.

Etapas de um plano de treinamento bem estruturado

Para que um programa de treinamento traga resultados concretos, é fundamental seguir uma estrutura clara. As etapas vão desde o diagnóstico de necessidades até a mensuração dos impactos no desempenho. Esse planejamento permite alinhar as ações às metas da empresa, engajar os times e otimizar recursos — tudo isso com apoio das áreas de gestão de pessoas e departamento pessoal.

Levantamento de necessidades

Antes de qualquer ação, é preciso identificar as lacunas de conhecimento ou habilidades que estão impactando a performance da equipe. Esse levantamento pode ser feito por meio de entrevistas, avaliações de desempenho, análise de indicadores ou ferramentas como o Profiler, que mapeia perfis comportamentais. O objetivo é entender o que precisa ser desenvolvido e com quais prioridades.

Formulação do PDI e trilha personalizada

Com as necessidades mapeadas, o próximo passo é elaborar um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) para cada colaborador, alinhado às trilhas de aprendizagem da empresa. Essas trilhas são percursos estruturados de capacitação, compostos por cursos, vivências, leituras e feedbacks. A personalização garante que o conteúdo seja relevante e aplicável no cotidiano de trabalho, aumentando o engajamento.

Implementação: formatos e plataformas

A execução do treinamento pode acontecer em diversos formatos: presencial, online ou híbrido. O uso de plataformas LMS (Learning Management System) facilita a organização, o acompanhamento e a atualização dos conteúdos. Além disso, recursos como videoaulas, fóruns e quizzes tornam o processo mais dinâmico e acessível.

Avaliação de resultados e ROI

Após a aplicação, é essencial medir os resultados alcançados. Indicadores como produtividade, engajamento, redução de erros ou tempo de adaptação podem revelar o impacto do treinamento. Algumas empresas utilizam KPIs específicos e dashboards para acompanhar o retorno sobre investimento (ROI) das ações, conectando os dados com metas organizacionais mais amplas.

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(Reprodução)

O papel da gestão de pessoas no sucesso do treinamento

A efetividade dos treinamentos corporativos depende não apenas do conteúdo, mas também da forma como são planejados, conduzidos e acompanhados. Nesse contexto, a área de gestão de pessoas exerce um papel estratégico, promovendo a integração entre cultura organizacional, objetivos do negócio e desenvolvimento dos colaboradores. O envolvimento da liderança e o apoio do departamento pessoal também são fatores determinantes para o sucesso dessas ações.

Envolvimento da liderança e cultura

Quando as lideranças participam ativamente do processo de capacitação — seja na definição de conteúdos, como mentores ou incentivadores — os resultados costumam ser mais consistentes. Além disso, a valorização do aprendizado contínuo como parte da cultura organizacional fortalece o senso de pertencimento e o engajamento das equipes. Empresas com ambientes de aprendizagem bem estruturados chegam a registrar até 37% mais produtividade, de acordo com relatórios internacionais de T&D.

Parceria entre RH e departamento pessoal

A colaboração entre a área de recursos humanos e o departamento pessoal garante que todas as ações de treinamento estejam alinhadas às políticas internas, sejam devidamente registradas e atendam aos critérios legais e operacionais. Essa parceria também é importante para integrar os programas de capacitação ao ciclo de vida do colaborador, considerando admissões, movimentações e desligamentos.

Soft skills e hard skills: equilíbrio para trilhas completas

Os treinamentos corporativos mais eficazes são aqueles que equilibram o desenvolvimento de soft skills e hard skills. As primeiras dizem respeito a competências comportamentais — como empatia, adaptabilidade, colaboração e comunicação. Já as segundas estão relacionadas a conhecimentos técnicos e práticos, como uso de ferramentas, domínio de idiomas ou aplicação de metodologias específicas.

Embora distintas, essas habilidades são complementares. Um profissional que domina determinada técnica, mas não consegue trabalhar em equipe ou se comunicar com clareza, tende a ter dificuldades para evoluir na carreira. Por isso, muitas trilhas de aprendizagem incluem formações que abordam as duas frentes de maneira integrada, conectando os conteúdos às demandas reais de cada função ou setor.

Ferramentas como o modelo CHA — que considera Conhecimento, Habilidade e Atitude — ajudam a estruturar treinamentos mais completos e coerentes. Além disso, plataformas de LMS e soluções como o Profiler permitem personalizar os percursos formativos com base nas características e objetivos de cada colaborador, promovendo uma experiência de aprendizagem mais alinhada ao cotidiano e ao futuro da organização.

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Universidades corporativas e o uso de LMS

Com o crescimento da demanda por capacitação profissional contínua, muitas empresas passaram a investir em estruturas próprias de aprendizagem, como as universidades corporativas. Essas iniciativas funcionam como centros internos de formação, com grade curricular, trilhas específicas por cargo ou área e metodologias adaptadas à realidade da organização. O objetivo é promover uma cultura de aprendizado consistente, conectada às estratégias de negócio.

Para viabilizar essa estrutura, o uso de plataformas LMS (Learning Management System) é fundamental. Esses sistemas permitem organizar cursos, acompanhar a evolução de cada colaborador, emitir certificados e gerar relatórios de desempenho. Além disso, facilitam a combinação entre diferentes formatos — como videoaulas, quizzes, fóruns e conteúdos interativos — tornando o aprendizado mais flexível e acessível.

Ao integrar universidades corporativas com tecnologia e inteligência de dados, é possível criar experiências de aprendizagem mais completas e escaláveis. Essa abordagem favorece a gestão do conhecimento, fortalece o clima organizacional e contribui para a preparação de lideranças e sucessores, temas cada vez mais estratégicos dentro da gestão de pessoas.

Cases e estudos de sucesso

O impacto de treinamentos bem estruturados pode ser observado em empresas que adotaram abordagens inovadoras e mensuraram seus resultados. Esses exemplos ajudam a ilustrar como o investimento em capacitação vai além da teoria e gera efeitos reais em produtividade, engajamento e desempenho.

A Deloitte, por exemplo, implementou treinamentos gamificados com foco no desenvolvimento de líderes. A estratégia envolveu desafios em grupo e recompensas simbólicas, o que aumentou em 150% o engajamento dos participantes em comparação aos modelos anteriores.

Já a Cisco usou gamificação em treinamentos de vendas, criando um ambiente competitivo e colaborativo entre os colaboradores. A iniciativa gerou aumento no volume de negociações e maior retenção dos conteúdos aplicados.

A McKinsey, em seus estudos sobre aprendizagem corporativa, identificou que empresas com programas estruturados e alinhados às metas estratégicas conseguem reter até 50% mais talentos e apresentar aumento de até 25% na produtividade das equipes.

Outro exemplo é a PwC, que utilizou realidade virtual para treinar colaboradores em situações de tomada de decisão ética. Os resultados mostraram maior absorção de conteúdo e mais segurança na aplicação dos conceitos aprendidos no dia a dia.

Esses estudos reforçam que, com o apoio da tecnologia, dados e metodologias ativas, o treinamento deixa de ser uma formalidade para se tornar um diferencial competitivo.

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(Reprodução)

Medindo impacto: do engajamento ao ROI

A avaliação dos treinamentos é uma etapa essencial para garantir que os investimentos feitos realmente tragam retorno. Medir impacto significa olhar para além da participação ou conclusão dos cursos e entender como o conteúdo absorvido está sendo aplicado no dia a dia das equipes. Esse acompanhamento contribui para ajustar estratégias, priorizar ações e demonstrar valor para as lideranças da empresa.

Indicadores como produtividade, redução de erros, agilidade em processos e até o clima organizacional podem ser usados como parâmetro. Ferramentas de avaliação de desempenho e relatórios gerados por plataformas LMS ajudam nesse acompanhamento, tornando os dados mais precisos e fáceis de interpretar.

Estudos internacionais mostram que empresas com programas de capacitação bem avaliados chegam a registrar retorno financeiro direto. Segundo dados da Association for Talent Development (ATD), para cada dólar investido em T&D, o retorno pode chegar a US$ 4,53. Além do ganho econômico, há impactos intangíveis importantes, como aumento no engajamento, melhoria da comunicação interna e fortalecimento da cultura organizacional.

Conectando treinamentos ao desenvolvimento de colaboradores

O treinamento, quando planejado de forma estratégica, se transforma em uma alavanca para o crescimento individual e coletivo dentro da empresa. Ele não atua isoladamente, mas como parte de um processo mais amplo de desenvolvimento, que envolve acompanhamento constante, feedbacks estruturados e oportunidades reais de evolução.

Ao integrar os treinamentos às trilhas de aprendizagem e aos Planos de Desenvolvimento Individual (PDIs), a empresa consegue guiar cada colaborador em direção aos objetivos profissionais e às metas do negócio. Essa prática contribui para a construção de percursos personalizados, que respeitam o ritmo de aprendizagem e valorizam as potencialidades de cada perfil.

Além disso, o fortalecimento das soft skills — como liderança, escuta ativa e adaptabilidade — prepara as equipes para lidar com mudanças, conflitos e desafios complexos. Já o domínio de hard skills, muitas vezes exigido em avaliações de desempenho ou processos seletivos internos, amplia as possibilidades de crescimento na carreira. Ao unir esses dois aspectos, o treinamento deixa de ser apenas uma ação pontual e se torna parte essencial da jornada de desenvolvimento dos colaboradores.

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