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O que é ambidestria organizacional e como impacta empresas

Saiba o significado de ambidestria organizacional e como ela impulsiona a inovação e a eficiência nas empresas

Assim como escrever com as duas mãos exige habilidade e coordenação, a ambidestria organizacional também envolve equilibrar duas atividades aparentemente opostas, mas complementares.

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Enquanto uma mão escreve de forma criativa, a outra garante a precisão e a execução. No mundo corporativo, isso se traduz na capacidade de uma empresa equilibrar a exploração de novas oportunidades e a exploração de processos consolidados, sem perder a eficiência operacional.

A seguir, entenda o que é a ambidestria organizacional, como ela pode ser aplicada e por que ela é essencial para o sucesso das empresas nos dias de hoje.

A definição de ambidestria organizacional

A ambidestria organizacional refere-se à capacidade de uma empresa gerenciar simultaneamente duas abordagens estratégicas distintas: exploration (exploração) e exploitation (aproveitamento).

O conceito de exploration envolve a busca por novas oportunidades, inovações e experimentações, enquanto exploitation está relacionado à melhoria contínua e à maximização da eficiência dos processos e recursos existentes. 

Esse equilíbrio entre inovação e eficiência é fundamental para que uma organização se mantenha competitiva e adaptável às mudanças do mercado. Os teóricos Charles O’Reilly e Michael Tushman destacam que a ambidestria organizacional não é apenas sobre escolher entre inovação ou eficiência, mas sim sobre como equilibrar esses dois aspectos de forma eficaz.

Ao aplicar a ambidestria organizacional, as empresas conseguem inovar de maneira constante, sem comprometer sua performance operacional, o que contribui diretamente para o crescimento e sustentabilidade a longo prazo.

A importância da ambidestria nas organizações modernas

Nos dias de hoje, a ambidestria organizacional tornou-se essencial para o sucesso das empresas. Organizações que conseguem gerenciar tanto a inovação quanto a eficiência têm mais chances de se adaptar às mudanças do mercado, enquanto continuam otimizando seus processos internos. 

Exploration e exploitation não devem ser vistas como atividades separadas, mas sim como duas faces da mesma moeda. A segredo para o sucesso está em como essas duas abordagens são integradas de maneira estratégica e coordenada, garantindo que uma não prejudique a outra.

Além disso, adotar a ambidestria organizacional ajuda as empresas a se prepararem para a transformação digital, que exige tanto a inovação constante quanto a otimização dos processos existentes para lidar com a nova realidade tecnológica.

Como a ambidestria promove a sustentabilidade

A estratégia de equilíbrio entre inovação e eficiência nas empresas não só garante o sucesso no curto prazo, mas também cria as bases para um crescimento sustentável e adaptável ao longo dos anos.

Saiba como a ambidestria organizacional promove a sustentabilidade:

  • Adaptação contínua ao mercado: A ambidestria permite que as empresas se ajustem rapidamente às mudanças, aproveitando novas oportunidades enquanto mantêm a eficiência nos processos existentes.
  • Ciclo virtuoso de inovação e eficiência: A combinação entre exploration e exploitation cria um ciclo contínuo de melhoria, no qual a inovação impulsiona a otimização e vice-versa, gerando valor constante.
  • Sustentabilidade através da gestão equilibrada: Ao equilibrar inovação e eficiência, a empresa garante rentabilidade a longo prazo, mantendo operações otimizadas sem comprometer o crescimento sustentável.

Ambidestria organizacional x inovação exploratória e eficiência operacional

A combinação entre exploration e exploitation no modelo de ambidestria organizacional cria uma dinâmica que impulsiona tanto a inovação quanto a eficiência operacional.

Por um lado, a inovação exploratória (ou exploration) é essencial para que as empresas encontrem novas formas de se adaptar ao mercado, como o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou modelos de negócios. 

Por outro, a eficiência operacional (ou exploitation) permite que a organização aprimore seus processos existentes, reduzindo custos e melhorando a qualidade, o que é crucial para manter a competitividade no curto prazo.

No entanto, implementar esse equilíbrio não é simples. Muitas vezes, as empresas enfrentam o desafio de alocar recursos de forma eficiente entre as atividades de exploração e aproveitamento. 

A chave para superar esse obstáculo está na criação de uma cultura organizacional que valorize tanto a inovação quanto a eficiência, permitindo que ambas coexistam de forma harmoniosa.

A teoria da ambidestria organizacional

A ambidestria organizacional se baseia em conceitos teóricos que buscam explicar como as empresas podem equilibrar atividades contraditórias e, ao mesmo tempo, complementares. 

Um dos estudos mais importantes sobre o tema foi desenvolvido por James G. March em 1991. Ele sugeriu que as organizações devem ser capazes de explorar novas possibilidades (exploration) e, simultaneamente, explorar seus recursos e processos existentes (exploitation). Para March, as organizações precisam aprender a gerenciar essas duas necessidades de forma independente, mas ao mesmo tempo integrada.

Esse conceito foi expandido por Charles O’Reilly e Michael Tushman, que afirmam que uma organização ambidestra não é apenas aquela que consegue alternar entre exploração e aproveitamento, mas sim aquela que consegue fazer ambas de maneira simultânea, sem comprometer uma em relação à outra. Eles ressaltam que essa capacidade de atuar de forma ambidestra é o que garante às empresas uma vantagem competitiva sustentável.

Como empresas bem-sucedidas aplicam a ambidestria

Empresas que alcançam sucesso no mercado muitas vezes são aquelas que conseguem integrar a ambidestria organizacional de maneira eficaz. Organizações como IBM, Google, Apple e McKinsey são exemplos de empresas que implementaram com sucesso a combinação de exploration e exploitation. 

Elas são capazes de equilibrar a busca constante por inovação e a melhoria contínua de suas operações, o que lhes permite não apenas se adaptar rapidamente às mudanças do mercado, mas também manter a eficiência e a produtividade.

Por exemplo, a IBM tem se destacado ao equilibrar a inovação em suas áreas de tecnologia emergente, como inteligência artificial e blockchain, com a otimização de suas operações em segmentos já consolidados, como consultoria e infraestrutura. Isso permite que a empresa não só cresça em novos mercados, mas também mantenha a liderança em áreas tradicionais.

Já a McKinsey, uma das principais consultorias de gestão do mundo, utiliza a ambidestria organizacional para equilibrar a inovação de suas soluções e metodologias com a melhoria contínua de seus processos internos, garantindo maior eficiência operacional e melhor entrega de resultados aos seus clientes.

Como implementar a ambidestria nas organizações: passos e estratégias

Implementar a ambidestria organizacional exige mais do que simplesmente entender o conceito. É necessário colocar em prática um conjunto de ações que permitam equilibrar eficazmente a exploração e o aproveitamento dentro da empresa. 

Para que a ambidestria funcione, as organizações precisam adotar estratégias bem definidas que envolvam tanto a cultura organizacional quanto a estrutura e os processos internos. Confira o passo a passo abaixo:

1. Desenvolver uma cultura de inovação e eficiência

A primeira etapa para implementar a ambidestria é criar uma cultura que valorize tanto a inovação quanto a eficiência. Isso pode ser feito por meio do incentivo à criatividade e à experimentação, ao mesmo tempo em que se reforça a importância da otimização de processos e da busca por resultados tangíveis.

2. Capacitar os líderes para a gestão dual

Líderes e gestores têm um papel fundamental na implementação da ambidestria. Eles devem ser capazes de gerir simultaneamente as necessidades de inovação e as demandas de eficiência. 

Isso envolve não só uma visão estratégica ampla, mas também a capacidade de tomar decisões que favoreçam o equilíbrio entre esses dois aspectos. Para isso, é necessário oferecer treinamentos específicos, focados em gestão de inovação e melhoria de processos.

3. Adotar uma estrutura organizacional adaptável

A estrutura da organização também precisa ser ajustada para permitir a ambidestria. Isso pode significar a criação de equipes ou unidades independentes que se concentrem exclusivamente em projetos de inovação, enquanto outras áreas da empresa se dedicam a maximizar a eficiência nos processos existentes. 

Esse modelo híbrido, que divide as responsabilidades, é utilizado por empresas como a 3M, que mantém uma equipe dedicada à pesquisa e desenvolvimento, enquanto outras se focam na produção e eficiência.

4. Monitorar e ajustar constantemente

A implementação da ambidestria ainda exige uma avaliação contínua. O mercado está sempre mudando, assim como as necessidades da organização. Por isso, é essencial monitorar os resultados de ambas as abordagens e ajustar a estratégia conforme necessário.

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