As bebidas alcoólicas são substâncias lícitas no Brasil e em grande parte do mundo, embora possua efeitos psicoativos devido a presença de álcool em sua composição, geralmente o Etanol (C2H6O).
O álcool presente nas bebidas é produzido, com auxílio de bactérias e leveduras, através da fermentação de glicídios presentes em vegetais, como frutas, grãos e tubérculos, sendo o mais utilizado para a fabricação do etanol, a cana-de-açúcar.
O composto álcool é uma molécula orgânica caracterizada pela presença de um ou mais grupos hidroxilas (-OH) ligados ao esqueleto de carbono saturado. Quando consumido, em um primeiro período e em concentrações mínimas, ele possui efeitos estimulantes, como aumento de confiança, falta de inibição entre outros. Quando consumido descontroladamente, o álcool age como uma droga depressora, atuando diminuindo a atividade do cérebro e deixando o consumidor mais lento.
Estudos mostram que o consumo de álcool é datado desde antes de 6.000 a.C nos povos da Babilônia, Egito e Mesopotâmia, na composição das bebidas fermentadas. Isso mostrava que a concentração alcoólica das bebidas era consideravelmente baixa. Na China, resíduos cerâmicos de 9.000 a.C mostram o consumo de álcool pelas pessoas da época.
Ainda que a fermentação possivelmente tenha sido a primeira atividade biotecnológica desenvolvida pelo homem primitivo, foram os árabes, através do domínio da destilação, que conseguiram produzir bebidas com teor alcoólico bem maior que as estritamente fermentadas.
Apesar da destilação ser bem conhecida pelos árabes e, posteriormente, pelos gregos, foi apenas no século XII que surgiu a primeira produção de álcool a partir de um vinho destilado.
As bebidas alcoólicas movimenta grandes valores monetários anualmente com a produção de vinhos, cervejas, bebidas destiladas como vodka e whisky, além de espumantes e derivados.