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Espermatozóide: estrutura, função e importância na reprodução humana

Biologia - Manual do Enem
Última atualização: 23/9/2025

Introdução

O espermatozoide é o gameta masculino essencial para a reprodução humana, responsável por transportar metade do material genético necessário para a formação de uma nova vida. 

Juntamente com o óvulo, o espermatozoide participa do processo de fecundação, dando origem ao zigoto, etapa fundamental no desenvolvimento embrionário.

Compreender a estrutura e função do espermatozoide é fundamental para estudar biologia reprodutiva, genética e temas frequentes em provas do Enem e outros vestibulares.

Desde o movimento até a capacitação para penetrar o óvulo, cada característica do espermatozoide desempenha um papel crucial na fertilização e na perpetuação da espécie humana.

Índice

O que é o espermatozóide?

O espermatozoide é a célula reprodutora masculina, também chamada de gameta, produzida nos testículos e presente no sêmen. Sua função principal é transportar o material genético masculino (DNA) até o óvulo, permitindo a fecundação e a formação de um novo organismo.

Estrutura do espermatozóide

Além de sua função genética, o espermatozoide apresenta uma estrutura especializada que garante sua mobilidade e eficiência na reprodução:

  • Cabeça: contém o núcleo com o DNA e o acrossomo, uma estrutura que libera enzimas capazes de penetrar no óvulo.

  • Peça intermediária: rica em mitocôndrias, fornece energia para o movimento da célula.

  • Cauda (flagelo): permite que o espermatozoide se desloque pelo trato reprodutivo feminino até alcançar o óvulo.

O espermatozoide é produzido em um processo chamado espermatogênese, que ocorre continuamente nos testículos a partir da puberdade, garantindo a produção de milhões de células reprodutoras diariamente. 

A qualidade, quantidade e mobilidade dos espermatozoides são fatores essenciais para a fertilidade masculina.

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Função do espermatozóide na fecundação

Na fecundação, milhões de espermatozoides presentes no sêmen competem para alcançar o óvulo, mas apenas um consegue penetrar sua membrana externa. Ao liberar seu material genético, o espermatozoide se combina com o DNA do óvulo, formando o zigoto, que dará início ao desenvolvimento de um novo organismo.

Além de transportar o DNA, o espermatozoide ativa processos bioquímicos no óvulo, iniciando a divisão celular e o desenvolvimento embrionário. Sua mobilidade, morfologia e vitalidade são fundamentais para que a fecundação ocorra com sucesso, garantindo a continuidade da espécie humana.

Diferença entre espermatozoide e óvulo

O espermatozoide e o óvulo são os gametas responsáveis pela reprodução humana, mas apresentam diferenças marcantes em tamanho, função e produção.

O espermatozoide é uma célula pequena e móvel, produzida continuamente nos testículos a partir da puberdade. Ele é especializado em transportar o DNA masculino e alcançar o óvulo, sendo produzido em grande quantidade diariamente para aumentar as chances de fecundação.

Já o óvulo é uma célula maior e imóvel, produzido periodicamente pelos ovários femininos. Cada óvulo contém metade do material genético feminino e possui reservas nutritivas que sustentam o início do desenvolvimento embrionário após a fecundação.

A união entre o espermatozoide e o óvulo não apenas combina os materiais genéticos de ambos os pais, mas também garante diversidade genética, fundamental para a evolução e adaptação da espécie humana. Além disso, esse encontro inicia o processo de formação do zigoto, dando início a uma nova vida.

Espermatogênese: como é formado o espermatozoide

A espermatogênese é o processo pelo qual os espermatozoides são produzidos nos testículos. Esse processo contínuo e altamente organizado garante que o homem produza milhões de gametas viáveis ao longo da vida adulta, sendo essencial para a reprodução humana.

O processo ocorre nos túbulos seminíferos, estruturas presentes nos testículos, e envolve três etapas principais:

  1. Multiplicação das espermatogônias: células germinativas iniciais se dividem por mitose, formando uma reserva de células que darão origem aos espermatozoides.

  2. Maturação celular (espermatócitos e espermátides): as espermatogônias se diferenciam em espermatócitos, que passam por meiose, reduzindo pela metade o número de cromossomos para garantir que cada gameta tenha apenas metade do DNA necessário. Após a meiose, formam-se as espermátides, células quase maduras.

  3. Espermiação: durante essa etapa, as espermátides sofrem transformações morfológicas, formando cabeça, peça intermediária e cauda, e se transformam em espermatozoides maduros, prontos para serem liberados no epitélio seminífero e posteriormente armazenados no epidídimo, onde adquirem mobilidade e capacidade de fecundação.

Todo esse processo leva, em média, cerca de 64 a 72 dias e é regulado por hormônios como testosterona, FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante), garantindo produção contínua e saudável de espermatozoides.

A espermatogênese não apenas assegura a formação de gametas funcionais, mas também é essencial para a fertilidade masculina, influenciando diretamente a qualidade, quantidade e motilidade do espermatozoide.

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