O impetigo é uma infecção superficial de pele causada por bactérias que estão normalmente presentes na pele, boca e no trato respiratório superior.
Essa doença pode atingir qualquer indivíduo, mas é comumente diagnosticada em crianças entre 2 e 5 anos de idade. Além disso, observa-se uma maior taxa de casos da doença nos meses mais quentes e úmidos, durante o verão. Há, ainda, maior ocorrência em regiões onde as condições de higiene são precárias.
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Duas espécies de bactérias são conhecidas por causar essa doença: Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes. De maneira geral, essas bactérias não prejudicam o hospedeiro até que ocorra a infecção. A bactéria Staphylococcus aureus forma colônias na pele e narina de pessoas saudáveis. Já a Streptococcus pyogenes além da pele, pode ser encontrada na boca e no trato respiratório superior.
A infecção se dá através de cortes superficiais na pele (provenientes de arranhões, picada de insetos, etc), através do qual a bactéria desenvolve uma nova colônia. Um sistema imunológico comprometido pode favorecer o desenvolvimento desta infecção. Portanto, diabéticos e portadores do vírus HIV são as pessoas mais suscetíveis à doença.
Por se tratar de uma infecção bacteriana, o impetigo é altamente contagioso. O contágio se dá através do contato com as feridas, gotículas de secreção das pessoas infectadas ou através de objetos contaminados (roupas de cama, brinquedo, etc.). Após o primeiro contato, o indivíduo entra no período de incubação, que varia entre 4 e 10 dias. Nessa fase, a pessoa infectada pode não apresentar sinais da infecção, porém é capaz de contaminar os demais.
Impetigo
Causado pela Streptococcus pyogenes, o impetigo não bolhoso é a forma mais comum da infecção. O primeiro sintoma é a presença de pequenas pápulas avermelhadas, semelhantes a picadas de inseto. Essas pápulas evoluem, então, para pústulas (pequenas lesões com pus). As pústulas estouram e formam lesões com crostas de coloração dourada. Podem ser afetadas as áreas do rosto, braços ou pernas. O processo dura cerca de uma semana e a lesão normalmente não deixa cicatriz após a cura.
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Essa forma é comumente causada por Staphylococcus aureus. O desenvolvimento inicial desse tipo de impetigo é bem similar ao não bolhoso. A diferença é que essa bactéria produz toxinas que favorecem o aumento das pústulas, tornando-as grandes e cheias de um líquido amarelado. A crosta formada é maior e mais duradoura do que no impetigo comum. Além desses sintomas, no impetigo bolhoso, a pessoa infectada pode apresentar febre e coceira na região das crostas. Essa forma pode surgir nos membros superiores ou inferiores, e surge mais frequentemente nas nádegas e tronco. Assim como no impetigo comum, a lesão não deixa cicatriz após a cura.
Essa forma de impetigo pode ser causado tanto por Staphylococcus aureus quanto pela Streptococcus pyogenes. Trata-se da forma mais grave de impetigo, uma vez que é uma infecção que atinge camadas mais profundas da pele.
As lesões se iniciam de maneira semelhante ao que foi mencionado para impetigo comum e bolhoso, porém elas se desenvolvem em úlceras que podem drenar pus. Essas úlceras evoluem para lesões com crosta grossa e bordas avermelhadas que se curam lentamente. Diferente das outras formas, essas lesões deixam cicatriz após a recuperação.
O diagnóstico é normalmente realizado através da análise clínica dos sintomas apresentados. É recomendado buscar opinião médica logo após o surgimento dos primeiros sintomas. Além disso, é possível realizar exames laboratoriais para diferenciar a espécie de bactéria causadora da infecção e assim optar pelo tratamento mais adequado.
As lesões devem ser cuidadosamente limpas para evitar que as camadas mais profundas da pele sejam contaminadas. Por se tratar de uma doença bacteriana, o tratamento pode ser realizado através do uso de antibióticos. Em alguns casos impetigo, a infecção cura-se sozinha. No entanto, em casos mais persistentes e graves, é recomendado o uso de antibiótico oral por pelo menos sete dias. Em algumas situações, o uso de antibiótico tópico (pomadas) pode ser requerido também. Utilizando um antibiótico apropriado, é notável a diminuição das lesões em 48h de tratamento. Também a partir desse período a pessoa infectada sai da fase de contágio, ou seja, não é mais capaz de transmitir a infecção.
É importante ressaltar que deve-se realizar o tratamento antibiótico pelo tempo estipulado pelo profissional de saúde, a fim de evitar a resistência bacteriana.
A prevenção do impetigo envolve hábitos de higiene como, higienizar as mãos e as lesões. Evitar contato com pessoas e objetos contaminados também são algumas ações que podem evitar a contaminação.
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O impetigo é bastante comum na infância e é muito contagioso, se caracterizando por infecção bacteriana superficial da pele. Pode ser dividido em duas formas: bolhosa e não bolhosa.
I - A forma bolhosa inicia-se por vesícula ou pústula de parede fina, dificilmente percebida, pois logo se rompe.
II - Na forma não bolhosa, a lesão não deixa cicatriz após a cura.
III - O impetigo comum ou não bolhoso costuma ser causado pelo Staphylococcus aureus.
IV - A forma mais grave de impetigo é chamada ectima.
Diante das informações acima, é incorreto dizer que: