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Impetigo

Biologia - Manual do Enem
Barbara  Mello Publicado por Barbara Mello
 -  Última atualização: 27/9/2022

Índice

Introdução

O impetigo é uma infecção superficial de pele causada por bactérias que estão normalmente presentes na pele, boca e no trato respiratório superior

Essa doença pode atingir qualquer indivíduo, mas é comumente diagnosticada em crianças entre 2 e 5 anos de idade. Além disso, observa-se uma maior taxa de casos da doença nos meses mais quentes e úmidos, durante o verão. Há, ainda, maior ocorrência em regiões onde as condições de higiene são precárias. 

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Infecção e contágio

Duas espécies de bactérias são conhecidas por causar essa doença: Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes. De maneira geral, essas bactérias não prejudicam o hospedeiro até que ocorra a infecção. A bactéria Staphylococcus aureus forma colônias na pele e narina de pessoas saudáveis. Já a Streptococcus pyogenes além da pele, pode ser encontrada na boca e no trato respiratório superior.

A infecção se dá através de cortes superficiais na pele (provenientes de arranhões, picada de insetos, etc), através do qual a bactéria desenvolve uma nova colônia. Um sistema imunológico comprometido pode favorecer o desenvolvimento desta infecção. Portanto, diabéticos e portadores do vírus HIV são as pessoas mais suscetíveis à doença.

Por se tratar de uma infecção bacteriana, o impetigo é altamente contagioso. O contágio se dá através do contato com as feridas, gotículas de secreção das pessoas infectadas ou através de objetos contaminados (roupas de cama, brinquedo, etc.). Após o primeiro contato, o indivíduo entra no período de incubação, que varia entre 4 e 10 dias. Nessa fase, a pessoa infectada pode não apresentar sinais da infecção, porém é capaz de contaminar os demais. 

Impetigo

Tipos e sintomas

Impetigo comum (ou não-bolhoso)

Causado pela Streptococcus pyogenes, o impetigo não bolhoso é a forma mais comum da infecção. O primeiro sintoma é a presença de pequenas pápulas avermelhadas, semelhantes a picadas de inseto. Essas pápulas evoluem, então, para pústulas (pequenas lesões com pus). As pústulas estouram e formam lesões com crostas de coloração dourada. Podem ser afetadas as áreas do rosto, braços ou pernas. O processo dura cerca de uma semana e a lesão normalmente não deixa cicatriz após a cura.

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Impetigo bolhoso

Essa forma é comumente causada por Staphylococcus aureusO desenvolvimento inicial desse tipo de impetigo é bem similar ao não bolhoso. A diferença é que essa bactéria produz toxinas que favorecem o aumento das pústulas, tornando-as grandes e cheias de um líquido amarelado. A crosta formada é maior e mais duradoura do que no impetigo comum. Além desses sintomas, no impetigo bolhoso, a pessoa infectada pode apresentar febre e coceira na região das crostas. Essa forma pode surgir nos membros superiores ou inferiores, e surge mais frequentemente nas nádegas e tronco. Assim como no impetigo comum, a lesão não deixa cicatriz após a cura.

Ectima

Essa forma de impetigo pode ser causado tanto por Staphylococcus aureus quanto pela Streptococcus pyogenes. Trata-se da forma mais grave de impetigo, uma vez que é uma infecção que atinge camadas mais profundas da pele. 

As lesões se iniciam de maneira semelhante ao que foi mencionado para impetigo comum e bolhoso, porém elas se desenvolvem em úlceras que podem drenar pus. Essas úlceras evoluem para lesões com crosta grossa e bordas avermelhadas que se curam lentamente.  Diferente das outras formas, essas lesões deixam cicatriz após a recuperação. 

Diagnóstico

O diagnóstico é normalmente realizado através da análise clínica dos sintomas apresentados. É recomendado buscar opinião médica logo após o surgimento dos primeiros sintomas. Além disso, é possível realizar exames laboratoriais para diferenciar a espécie de bactéria causadora da infecção e assim optar pelo tratamento mais adequado. 

Tratamento e prevenção

As lesões devem ser cuidadosamente limpas para evitar que as camadas mais profundas da pele sejam contaminadas. Por se tratar de uma doença bacteriana, o tratamento pode ser realizado através do uso de antibióticos. Em alguns casos impetigo, a infecção cura-se sozinha. No entanto, em casos mais persistentes e graves, é recomendado o uso de antibiótico oral por pelo menos sete dias. Em algumas situações, o uso de antibiótico tópico (pomadas) pode ser requerido também. Utilizando um antibiótico apropriado, é notável a diminuição das lesões em 48h de tratamento. Também a partir desse período a pessoa infectada sai da fase de contágio, ou seja, não é mais capaz de transmitir a infecção. 

É importante ressaltar que deve-se realizar o tratamento antibiótico pelo tempo estipulado pelo profissional de saúde, a fim de evitar a resistência bacteriana. 

A prevenção do impetigo envolve hábitos de higiene como,  higienizar as mãos e as lesões. Evitar contato com pessoas e objetos contaminados também são algumas ações que podem evitar a contaminação.

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Exercício de fixação
Passo 1 de 3
Questão própria

O impetigo é bastante comum na infância e é muito contagioso, se caracterizando por infecção bacteriana superficial da pele. Pode ser dividido em duas formas: bolhosa e não bolhosa.

I - A forma bolhosa inicia-se por vesícula ou pústula de parede fina, dificilmente percebida, pois logo se rompe.

II - Na forma não bolhosa, a lesão não deixa cicatriz após a cura.

III - O impetigo comum ou não bolhoso costuma ser causado pelo Staphylococcus aureus.

IV - A forma mais grave de impetigo é chamada ectima. 

Diante das informações acima, é incorreto dizer que:

A I, II e III
B I e IV
C II e III
D I e III
E IV, apenas
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