Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que tem atingido milhões de pessoas em todo o mundo. Nos últimos anos, um pico de contaminação aconteceu devido à falta de penicilina na indústria farmacêutica. A sífilis pode surgir em diferentes estágios de contaminação e pode se portar de diferentes maneiras a depender desse estágio.
É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e é causada pela bactéria Treponema pallidum. Além disso, caso não seja tratada a tempo, a infecção pode levar à morte, principalmente se a pessoa infectada estiver gestante.
A sífilis pode surgir em diversas manifestações clínicas e em diferentes estágios: primária, secundária e terciária, todas curáveis quando tratadas de acordo.
Por se tratar de uma infecção que pode se manifestar de diversas maneiras, a sífilis é separada em diferentes tipos, que se diferenciam principalmente pelo estágio em que se desenvolveram e que começaram a manifestar os sintomas.
A sífilis é congênita quando é passada da mãe para o seu bebê. Pode acontecer em qualquer estágio da gravidez e tende a ser uma infecção grave, capaz de causar má formação no feto, aborto, ou mesmo morte logo após o parto.
Outro tipo de sífilis é a primária, que tem como principal característica uma ferida única exatamente onde aconteceu a entrada da bactéria. Dentre os locais mais comuns estão vulva, vagina, colo uterino, e, nos homens, no pênis.
Essa ferida costuma aparecer de 10 a 90 dias após o contágio. O mais comum é que a ferida não cause incômodos como dor, coceira, ou pus. Porém, é possível que surjam caroços após o contágio.
Já na sífilis secundária, os sintomas são um pouco diferentes da sífilis primária. Esses sintomas costumam surgir depois de mais de seis semanas do aparecimento e da cicatrização da ferida, podendo, em alguns casos, aparecer até seis meses depois.
Um desses sintomas é o surgimento de diversas manchas no corpo. Essas manchas não coçam e costumam se concentrar nas palmas das mãos e pés. São lesões que possuem uma grande quantidade de bactérias. Além disso, é comum que o quadro traga, ainda, febre, dores de cabeça, ínguas no corpo e mal-estar generalizado.
O último tipo de sífilis é considerado mais perigoso do que os outros tipos. Ela pode surgir logo após a infecção ou mesmo demorar décadas. O intervalo previsto é que ela se manifeste entre 2 anos e 40 anos após o contágio.
Os principais sintomas são lesões cutâneas, cardiovasculares, ósseas e, até mesmo, neurológicas, que podem, inclusive, levar à morte.
Nos diversos tipos de sífilis, os sintomas da doença podem ser diferentes. Ainda assim, os mais comuns são a formação de cancros, febre, vermelhidão na pele, dor de garganta e aumento do fígado ou do baço. Por vezes, a sífilis chega a ocasionar em AVC e em problemas graves no cérebro ou no coração.
O tratamento da sífilis é feito, na grande maioria das vezes, a base de penicilina. A penicilina tem se mostrado, há anos, um excelente antibiótico contra a doença. Isso porque se o paciente diagnosticado tomar o medicamento dentro do prazo de aproximadamente um ano após o início dos sintomas, é muito provável que ele precise apenas de uma dose da injeção.
A manifestação da sífilis pode ocorrer em diversos estágios. É possível que ela se manifeste em 2 dias após o contágio, bem como décadas depois.
Os sintomas da sífilis podem ser muito parecidos com os de outras doenças. Por isso, é importante que o médico peça exames que possam caracterizar a sífilis em si. Dois exames são bastante utilizados, o VDRL e o FTA - ABS.
A principal forma de transmitir essa infecção é através do contato em relações sexuais. Uma vez que uma pessoa infectada tem relações sem o uso de preservativos com uma pessoa infectada, ela pode contrair a infecção também.
Outra forma de transmissão é durante a gestação ou parto normal. Nesse caso, a contaminação pode ocorrer pela placenta ou a partir do contato com o órgão genital da mãe durante o parto.
Devido à infecção ser sexualmente transmissível, uma das principais formas de prevenção da sífilis é o uso de preservativos no momento da relação sexual.
Entretanto, é importante destacar que as lesões da infecção podem se manifestar fora da região protegida pelo preservativo. Por isso, é preciso que, assim que diagnosticado, o paciente inicie o tratamento prescrito e, dependendo do local da lesão, evite ter relações sexuais até terminar esse tratamento.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que pode levar à morte. Essa doença é causada por: