Por se tratar de uma infecção que pode se manifestar de diversas maneiras, a sífilis é separada em diferentes tipos, que se diferenciam principalmente pelo estágio em que se desenvolveram e que começaram a manifestar os sintomas.
Sífilis congênita
A sífilis é congênita quando é passada da mãe para o seu bebê. Pode acontecer em qualquer estágio da gravidez e tende a ser uma infecção grave, capaz de causar má formação no feto, aborto, ou mesmo morte logo após o parto.
Sífilis primária
Outro tipo de sífilis é a primária, que tem como principal característica uma ferida única exatamente onde aconteceu a entrada da bactéria. Dentre os locais mais comuns estão vulva, vagina, colo uterino, e, nos homens, no pênis.
Essa ferida costuma aparecer de 10 a 90 dias após o contágio. O mais comum é que a ferida não cause incômodos como dor, coceira, ou pus. Porém, é possível que surjam caroços após o contágio.
Sífilis secundária
Já na sífilis secundária, os sintomas são um pouco diferentes da sífilis primária. Esses sintomas costumam surgir depois de mais de seis semanas do aparecimento e da cicatrização da ferida, podendo, em alguns casos, aparecer até seis meses depois.
Um desses sintomas é o surgimento de diversas manchas no corpo. Essas manchas não coçam e costumam se concentrar nas palmas das mãos e pés. São lesões que possuem uma grande quantidade de bactérias. Além disso, é comum que o quadro traga, ainda, febre, dores de cabeça, ínguas no corpo e mal-estar generalizado.
Sífilis terciária
O último tipo de sífilis é considerado mais perigoso do que os outros tipos. Ela pode surgir logo após a infecção ou mesmo demorar décadas. O intervalo previsto é que ela se manifeste entre 2 anos e 40 anos após o contágio.
Os principais sintomas são lesões cutâneas, cardiovasculares, ósseas e, até mesmo, neurológicas, que podem, inclusive, levar à morte.