A história do Big Ben começa em 1834, quando um incêndio destruiu grande parte do antigo Palácio de Westminster. O projeto de reconstrução, liderado pelo arquiteto Charles Barry, incluiu a criação de uma nova torre do relógio, cujo design gótico ficou a cargo de Augustus Pugin.
A construção da torre começou em 1843 e foi concluída em 1859, data em que o sino principal, o verdadeiro Big Ben, tocou pela primeira vez.
Desde então, o monumento se tornou símbolo da pontualidade e da resiliência do povo britânico. Durante a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, a torre sofreu danos durante os bombardeios alemães sobre Londres, mas o relógio continuou funcionando.
Esse episódio reforçou sua imagem como símbolo de resistência e continuidade, mesmo em tempos difíceis.
Ao longo das décadas, o Big Ben esteve presente em momentos históricos importantes do Reino Unido, como discursos políticos, celebrações nacionais e transmissões de Ano Novo. Hoje, sua figura está consolidada como um dos principais ícones da capital britânica e da cultura ocidental.
Origem do nome “Big Ben”
Embora muitos pensem que o nome se refira à torre ou ao relógio, Big Ben é, na verdade, o apelido do sino principal que pesa mais de 13 toneladas. Acredita-se que o nome seja uma homenagem a Benjamin Hall, engenheiro-chefe das obras, ou ainda ao boxeador Benjamin Caunt, ambos figuras populares à época. Os sinos do Big Ben são parte crucial da identidade sonora de Londres.
Danos e restaurações
Ao longo do tempo, a torre do Big Ben passou por diversos episódios de desgaste e danos. Além dos bombardeios da Segunda Guerra, o clima londrino e o uso contínuo causaram deteriorações.
Entre 2017 e 2022, o monumento passou por uma das maiores restaurações já feitas, que incluíram a limpeza da fachada, modernização do mecanismo e reforço estrutural, respeitando as características originais da arquitetura do Big Ben.