Introdução da Segunda Guerra Mundial
Pouco mais de 20 anos após o término da Primeira Guerra Mundial, a Europa entra em um novo conflito, ainda mais brutal do que o anterior, e que mais uma vez ultrapassa as fronteiras do continente. A Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre 1939 e 1945, foi um conflito de escala global. Caracterizado como uma guerra total, envolveu Aliados e Eixo em batalhas que se estenderam por continentes, incluindo Europa, África, Ásia e Oceania.
A Segunda Guerra Mundial foi desencadeada pelo expansionismo da Alemanha nazista na década de 1930. O conflito teve início com a invasão da Polônia pelos alemães em setembro de 1939. Este período sombrio da história é caracterizado pelos horrores do Holocausto e pelo lançamento das bombas atômicas.
Assim, em 1939 tinha início a Segunda Guerra Mundial, o maior conflito militar da história. Até seu término, em 1945, fez uma grande quantidade de vítimas e deixou um legado de atrocidades até então inéditos.
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A ascensão dos regimes totalitários e a política de apaziguamento
Para entender as causas do novo conflito, é necessário voltar para a Primeira Guerra Mundial.
A situação da Europa no pós-guerra e a imposição do Tratado de Versalhes à Alemanha acentuaram a crise econômica pela qual o país passava. As condições de vida se tornaram ainda piores após a crise de 1929 - que começou nos Estados Unidos, mas atingiu todos os países do mundo capitalista.
Esse cenário de crise econômica, associado aos conflitos não resolvidos na Primeira Guerra Mundial, alimentou o sentimento de revanche e a ação de grupos nacionalistas no continente europeu.
Desse modo, o período entreguerras, que dura de 1918 a 1939, é marcado pela ascensão dos regimes totalitários na Europa. Em especial, destacamos o nazismo, na Alemanha, e o fascismo, na Itália.
Esses regimes concentraram o poder de Estado em torno de alguns líderes, acabaram com as oposições e elegeram inimigos, internos e externos, como formas de unificar a nação.
No caso alemão, Adolf Hitler chegou ao poder com promessas de restaurar a “grande Alemanha” através do Terceiro Reich (Terceiro Império Alemão), o que incluía expandir o território alemão e recuperar o que haviam perdido na Primeira Guerra.
De outro lado, as democracias liberais da Europa, em especial França e Inglaterra, reagiram com pouco vigor à ascensão de Hitler e ao descumprimento de cláusulas do Tratado de Versalhes.
Temendo uma nova guerra, ainda sem se recuperar plenamente do primeiro conflito e reconhecendo a dureza imposta pelo acordo de paz, britânicos e franceses optaram por uma política de apaziguamento.
Esta política foi conduzida em especial pelo primeiro-ministro inglês no período de 1937 a 1940, Neville Chamberlain. A forte oposição que o führer alemão fazia ao comunismo também contribuiu para que França e Inglaterra preferissem não entrar em conflito com a Alemanha.
Desse modo, a política de apaziguamento se baseava na ideia de que, se algumas de suas reivindicações fossem atendidas, a Alemanha ficaria satisfeita e não criaria grandes problemas.
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