Em 1947, o presidente americano Harry Truman, em discurso no Congresso de seu país, declarou que o objetivo dos Estados Unidos seria deter o avanço da “ameaça comunista”, representada pela União Soviética. Assim, lança as bases da nova disputa geopolítica e ideológica que caracterizaria a Guerra Fria.
Contudo, os Estados Unidos se depararam com uma situação difícil na Europa, que estava praticamente destruída e contava com poucos recursos para sua reconstrução.
Nesse cenário, o comunismo passou a prosperar no continente, ganhando adeptos. Enquanto conquistaram governos em alguns países, em outros, os partidos comunistas ganhavam força e faziam forte oposição aos governos capitalistas.
Diante disso, para efetivar seu plano, Truman, com apoio do então secretário de Estado, o general George Marshall, lançou um plano que tinha por objetivo recuperar economicamente a Europa. Assim, evitaria que os ideais socialistas e a influência da União Soviética se espalhassem pelo continente.
Em referência ao secretário de Estado americano, o plano ficou conhecido como Plano Marshall.
Durante os quatro anos seguintes, países como Inglaterra, França, Alemanha Ocidental, Itália, Holanda e Bélgica, entre vários outros, receberam cerca de 13 bilhões de dólares, em valores da época, em crédito e investimentos vindos dos Estados Unidos.
Como era o objetivo americano, esse apoio econômico teve êxito tanto em recuperar a economia europeia, como em impedir o avanço do socialismo sobre o continente, que ficou restrito até a Cortina de Ferro, garantindo a sobrevivência do capitalismo na Europa.