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Lei de Murphy: aplicações e implicações na vida cotidiana

Conhecimento Geral - Manual do Enem
Natália Cruz Publicado por Natália Cruz
 -  Última atualização: 18/1/2024

Introdução

A Lei de Murphy é um adágio popular frequentemente citado em situações adversas, resumido pela máxima "se algo pode dar errado, dará". Este princípio sugere que, na presença de uma possível falha, é provável que ela ocorra. A lei não se baseia em fundamentos científicos, mas em uma observação empírica do comportamento humano e da interação com o ambiente.

Culturalmente, a Lei de Murphy é percebida como um lembrete da inevitabilidade de contratempos na vida cotidiana e em projetos complexos. Ela ressoa em diversos contextos, desde conversas casuais até em ambientes profissionais, refletindo um senso comum sobre a propensão das coisas para falhar no momento mais inoportuno.

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O que significa a Lei de Murphy?

A Lei de Murphy não segue nenhuma regra ou fundamento científico e não tem nenhuma rigidez metodológica , ele fala, muitas vezes fazendo uso do humor e de uma pitada de negatividade, da probabilidade das coisas não saírem como esperado, da chance de eventos cotidianos e corriqueiros darem errado. Sendo assim, segundo a Lei de Murphy, qualquer coisa que tem a chance de dar errado, certamente dará errado.

Quais são as leis de Murphy?

A Lei de Murphy foi criada pelo engenheiro aeroespacial Edward Murphy no final da década de 1940. O estadunidense, ao fazer um teste sobre a aceleração e gravidade de pilotos em naves espaciais, enfrentou a falha de um dos sensores. Especula-se então, que nesse momento, Murphy tenha afirmado que se existe a chance de um homem cometer um erro, ele fará.

A frase foi popularizada e interpretada de diversas formas, podendo ser adaptada a diversas situações. Pode-se definir que com algumas modificações, a frase pode ter o seguinte enunciado : “Se alguma coisa tem qualquer chance de dar errado, certamente dará”. Descubra abaixo quais são algumas interpretações usadas para expressar a Lei de Murphy, lembrando que ela não é uma Lei que obedece qualquer rigor científico.

  • “O pão sempre vai cair com a manteiga ou geléia virada para baixo”;

  • “A fila ao lado sempre andará mais depressa”;

  • “A pista ou informação mais importante de qualquer mapa, sempre está nas margens”;

  • “Sempre que você esquecer o guarda chuva, choverá forte”;

  • “Sempre que você levar um guarda chuva, não choverá”;

  • “As coisas desaparecidas sempre estão no último lugar que olhamos”;

  • “Ao lavar meias na máquina de lavar, sempre se perde um dos pares.”

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Pela Lei de Murphy, o pão cairá com a geléia para baixo (Imagem de -Rita-👩‍🍳 und 📷 mit ❤ por Pixabay)

Índice

O que significa a Lei de Murphy?

A origem da Lei de Murphy está associada ao engenheiro aeroespacial Edward A. Murphy, Jr., e remonta ao ano de 1949. Murphy, trabalhando em um projeto na Base Aérea de Edwards, expressou sua frustração com um erro devido a um sensor mal instalado, proferindo uma frase que se tornaria a base da famosa lei. A declaração original de Murphy era uma forma de enfatizar a importância do planejamento cuidadoso e da preparação para evitar falhas.

A lei ganhou popularidade e se espalhou culturalmente após ser citada em uma conferência de imprensa por um colega de Murphy, onde foi interpretada de maneira mais ampla e menos técnica. Com o tempo, a Lei de Murphy evoluiu para uma expressão coloquial, frequentemente usada para descrever a inevitabilidade de contratempos em várias áreas, desde engenharia até o cotidiano. Sua popularização reflete uma tendência humana de reconhecer e se preparar para a imprevisibilidade, transformando-a em um princípio culturalmente relevante que transcende seu contexto original.

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Quais são as leis de Murphy?

A Lei de Murphy encontra aplicações práticas e exemplos em diversos aspectos da vida cotidiana e profissional. No contexto tecnológico, um exemplo comum é o de sistemas ou dispositivos falhando exatamente no momento em que são mais necessários, como um computador travando durante uma apresentação importante. Esse fenômeno destaca a necessidade de redundância e backups em ambientes tecnológicos.

No mundo dos negócios, a Lei de Murphy pode ser ilustrada por situações onde, apesar de cuidadosos planejamentos, um elemento crucial é esquecido, resultando em atrasos ou perdas financeiras. Este princípio é frequentemente utilizado para enfatizar a importância da gestão de riscos e do planejamento para contingências.

Em eventos cotidianos, a lei se manifesta em pequenos contratempos, como o trânsito ficando intenso justamente quando se está atrasado para um compromisso. Em um tom mais leve, a lei é muitas vezes citada quando chove logo após lavar o carro ou quando a fila escolhida no supermercado acaba sendo a mais lenta. Esses exemplos refletem uma percepção comum de que as coisas tendem a falhar sob circunstâncias desfavoráveis, ilustrando o amplo alcance e a relevância da Lei de Murphy na vida diária.

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Sempre há mais chances de chover após lavar o carro (Imagem de Eugen Visan por Pixabay)

Origem e história da Lei de Murphy 

A Lei de Murphy, quando analisada sob a perspectiva psicológica, revela insights sobre como a percepção humana molda a crença neste princípio. Um conceito central nessa análise é o viés de negatividade, a tendência das pessoas de dar mais peso a experiências negativas do que positivas. Isso significa que falhas e contratempos são mais lembrados e enfatizados do que as situações em que tudo corre bem, o que pode fortalecer a crença na Lei de Murphy.

Outro aspecto psicológico relevante é a autoconfirmação. Quando se acredita na Lei de Murphy, há uma tendência de interpretar eventos cotidianos de maneira que reforcem essa crença. Por exemplo, se alguém espera que algo dê errado, pode inconscientemente focar nos aspectos negativos de uma situação, ignorando os positivos ou neutros.

Além disso, a Lei de Murphy muitas vezes é invocada como uma forma de lidar com a incerteza e o imprevisível. Ao atribuir falhas a uma "lei" universal, as pessoas podem sentir-se mais confortáveis ao lidar com a aleatoriedade e a falta de controle sobre eventos. Essa perspectiva psicológica ajuda a entender por que a Lei de Murphy ressoa tão profundamente na experiência humana, apesar de sua falta de base científica.

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Aplicações e Exemplos da Lei de Murphy

Na gestão de riscos e no planejamento estratégico, a Lei de Murphy serve como um lembrete pragmático para a importância da preparação e precaução. Em engenharia, por exemplo, a lei motiva o design de sistemas com redundâncias e salvaguardas para prevenir falhas catastróficas. A ideia de que "se algo pode dar errado, dará" impulsiona os engenheiros a considerar os piores cenários possíveis e a desenvolver soluções que minimizem potenciais danos.

No mundo dos negócios, a Lei de Murphy é aplicada na avaliação de riscos e na formulação de estratégias de contingência. Empresas utilizam este princípio para identificar pontos vulneráveis em operações, finanças e logística, e, assim, implementar medidas que possam atenuar as consequências de falhas inesperadas.

Além disso, em ambientes corporativos, a conscientização da Lei de Murphy pode levar à promoção de uma cultura de prudência, onde a atenção aos detalhes e o planejamento cuidadoso são valorizados. Assim, embora originada como um adágio popular, a Lei de Murphy encontra uma aplicação séria e útil na gestão de riscos, ajudando profissionais de diversas áreas a prevenir e mitigar problemas antes que eles ocorram.

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Psicologia por trás da Lei de Murphy

Lei de Murphy e gestão de riscos 

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Passo 1 de 3
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Quem foi Murphy, da Lei de Murphy? Há várias

      versões, mas a mais difundida — contada no livro Uma

      História da Lei de Murphy, de Nick Spark, ainda inédito no

4    Brasil — é a de que o autor da famosa frase “se algo pode

      dar errado, vai dar errado” é Edward A. Murphy Jr., major e

      engenheiro da Força Aérea americana na década de 1940.

 

7    A frase foi formulada após um acontecimento

      exemplar: em um experimento para testar a tolerância

      humana à aceleração da gravidade, um técnico tinha que

10  encaixar 16 medidores de aceleração em uma máquina, mas

      não acertou a posição de nenhum. Foi então que Murphy

      disse a tal frase (“se algo pode dar errado…”) e seu colega

13  John Stapp, um major com visão de publicitário, decretou a

      criação da “Lei de Murphy”.

 

      Hoje, a lei foi adaptada para diversas áreas da vida,

16  como, por exemplo: “a probabilidade de você encontrar

      uma garota bonita aumenta se você está com a namorada”;

      “se você joga fora alguma coisa que tem há muito tempo,

19  você vai precisar dela logo”; “ninguém nunca está ouvindo,

      até você falar uma besteira”; “toda vez que um

      incompetente se demite, é substituído por alguém mais

22  incompetente ainda”; entre outros.

 

      Em 2003, a famosa “lei” ganhou o prêmio IgNobel,

      concedido a invenções consideradas inúteis. A homenagem (às

25  avessas) póstuma foi recebida pelo filho do engenheiro.

 

Internet: <https://super.abril.com.br>.

 

Em ‘ninguém nunca está ouvindo, até você falar uma besteira’ (linhas 19 e 20), a palavra “até” consiste em um(a):

 

A preposição que marca um limite temporal, ao introduzir uma oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo.
B preposição que marca um limite espacial, podendo ser substituída pelo pronome relativo onde, sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto.
C advérbio que significa o mesmo que inclusive.
D advérbio que estabelece uma marcação máxima, podendo ser substituída por no máximo, sem alteração dos sentidos e da correção do texto.
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