Apesar de ser concretizado teoricamente somente no século XVII com John Locke, o empirismo é retratado muito antes com Aristóteles, em seus estudos sobre a busca de uma Verdade absoluta.
Em seus estudos, Aristóteles indicava que um meio de se chegar à Verdade era através das experiências sensoriais e pelo método lógico indutivo.
A indução é, como a razão aos racionalistas, parte fundamental do empirismo. A indução mostra que são poucas as ideias que podem ser totalmente concluídas e validadas quando não se detém fontes de conhecimento que advém da experiência.
Um exemplo clássico de como o método indutivo funciona é a questão: “se uma árvore cai na floresta e ninguém está perto para ouvi-la, sua queda produzirá som?” Como não há ninguém perto para que possa experimentar o ocorrido, não é possível então dizer ao certo se produzirá ou não o som.
Entre os filósofos que se destacam no tema estão Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Stuart Mill, David Hume e John Locke. Este último sendo considerado o pai do Empirismo (ou Empirismo Britânico).
Locke começou seus estudos sobre o empirismo em seu livro “Ensaio acerca do Entendimento Humano” (1690), em que estipula o ser humano ao nascer como uma “tabula rasa”. Para ele, o indivíduo é um quadro em branco, onde se adicionam informações e conhecimentos conforme ganha experiência, passando, assim, a um ser capaz de gerar ideias e novas opiniões.
Ao considerar que todos os homens nascem sem conhecimento algum, Locke define os homens como iguais em seu nascimento, argumento que futuramente viria a contestar o absolutismo e seu “direito divino”.
Exemplificando os conceitos do empirismo, este nega - e, portanto, não consegue explicar - todos os conhecimentos que não possuem método de validação experimental, tomando por exemplo o instinto animal ou a migração de aves para locais que nunca foram.