O handebol surgiu no final do século XIX, na Europa, como uma alternativa ao futebol praticado em espaços abertos. Acredita-se que suas primeiras versões tenham sido jogadas na Alemanha, Dinamarca e Tchecoslováquia, com variações nas regras e no número de jogadores.
Inicialmente, o jogo era disputado ao ar livre e lembrava mais o futebol com as mãos do que o handebol moderno de quadra que conhecemos hoje. A padronização das regras aconteceu na década de 1920, com a fundação da Federação Internacional de Handebol Amador (IAHF).
A modalidade foi ganhando espaço na Europa e passou a ser praticada em diversos países. Seu primeiro grande marco internacional foi a inclusão nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, ainda na versão de campo.
No entanto, o esporte foi retirado do programa nas edições seguintes e só voltou em 1972, nos Jogos de Munique, já na forma de handebol de quadra masculino. A versão feminina foi incluída em 1976, nos Jogos de Montreal.
Desde então, o handebol passou a ter presença contínua nas Olimpíadas e se expandiu mundialmente, com destaque para países como França, Noruega, Rússia e Brasil — este último, inclusive, campeão mundial feminino em 2013. No Brasil, o esporte ganhou força nas escolas e se tornou uma das modalidades coletivas mais ensinadas nas aulas de Educação Física.
Estudar a história do handebol ajuda a entender como ele se consolidou como um esporte olímpico e por que ele é frequentemente abordado em provas. Além das regras, é importante compreender o contexto de surgimento, as transformações ao longo do tempo e seu impacto cultural e esportivo no Brasil e no mundo.