George Wilhelm Friederich Hegel nasceu em Stuttgart, Alemanha, em 1770. Foi educado em casa por tutores e sua mãe, que dedicaram-se principalmente aos estudos de ciências e da filosofia clássica grega.
Por volta de 1794 Hegel volta seu trabalho intelectual e filosófico para a análise das obras de Immanuel Kant e Johann Fichte, autores que influenciam a maneira de pensar hegeliana e os escritos filosóficos do alemão.
Hegel dedica boa parte da vida aos estudos da dialética, compreensão do homem em sua totalidade e o funcionamento do Estado. Leciona na faculdade de Heidelberg até o ano de sua morte, em 1831.
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Bom conhecedor da filosofia clássica grega, no decorrer da vida Hegel desenvolve seus próprios métodos filosóficos, influenciado principalmente pelos pensamentos clássicos gregos e escritos de pensadores alemães contemporâneos.
Em suas obras, Hegel procura entender o homem em sua totalidade e explicar que toda a vivência humana acontece através de um único sistema. Ou seja, para Hegel todo o universo, incluindo o tempo e a história, é entendido como um único organismo em constante mudança. O homem é então apenas uma parte desse sistema, e não necessariamente a parte mais importante.
Na concepção sistêmica o Estado funcionaria de forma mecânica, como uma engrenagem da qual os homens fazem parte. A organização estatal e os homens funcionando em conjunto, na visão de Hegel, é algo necessário para o convívio dos homens em sociedade.
Para a construção do hegelianismo, o alemão usa ideias e concepções filosóficas distintas, tanto dos clássicos gregos quanto de alguns filósofos europeus contemporâneos. As principais ideias influenciadoras do pensamento hegeliano são:
A partir do pensamento desses autores Hegel desenvolveu a filosofia hegeliana, uma das mais expressivas dos séculos XVIII e XIX, e que serviu posteriormente de base para o desenvolvimento de teorias no século XIX e XX, como as desenvolvidas por Marx e Engels.
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Influenciado pelo conceito de dialética de Johann Fichte, Hegel aprimora o conceito, afirmando que a dialética pode ser entendida como uma lei, uma regra que estabelece a auto afirmação de uma outra ideia absoluta.
Hegel afirma que trata-se de um movimento em que uma ideia, a tese, sai de si mesma e transforma-se em uma outra ideia, a antítese, uma ideia que pode ir contra a tese (anti tese) ou ser favorável a primeira ideia, e por fim, esse conjunto torna-se concreto, sintetizado. Em outras palavras:
Tese + anti tese = síntese
Hegel entende a dialética não apenas como um método, mas é ela mesma um próprio sistema filosófico, uma vez que não é possível a separação do objeto e do método. A dialética hegeliana foi a principal influência para a construção da dialética marxista, que compreende o mundo como a sucessão de ideias, ideias contrárias e alcance da verdade, em outras palavras, o mesmo conceito de tese e antítese dando origem a uma síntese.
Hegel, prosseguindo na árdua tarefa de unificar o dualismo de Kant, substituiu o eu de Fichte e o absoluto de Schelling por outra entidade: a ideia. A ideia, para Hegel, deve ser submetida necessariamente a um processo de evolução dialética, regido pela marcha triádica da: