Uma usina eólica é um complexo de geração de energia que utiliza o vento como fonte renovável. Através de turbinas eólicas, converte a energia cinética do vento em eletricidade, contribuindo para a matriz energética sustentável.
O princípio do funcionamento de uma usina eólica consiste na utilização da energia cinética das massas de ar. O movimento dos ventos podem ser ocasionado por dois principais fatores:
Esses fatores provocam diferenças de pressões no espaço, promovendo a circulação das massas de ar. Os ventos, quando se chocam com as pás de um aerogerador, impulsionam a rotação de seu eixo, onde um gerador está acoplado e, por indução eletromagnética, transforma a energia cinética em energia elétrica.
O Brasil possui alto potencial de geração de energia eólica. O território brasileiro tem capacidade de gerar até 500 gigawatts de potência, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
O país tem recebido programas de incentivos, como o PROINFA, para aumentar a participação de fontes alternativas renováveis de energia na matriz elétrica brasileira, embora a principal fonte de energia elétrica ainda seja a advinda de usinas hidroelétricas.
“Uma fonte de energia que não agride o ambiente, é totalmente segura e usa um tipo de matéria-prima infinita é a energia eólica, que gera eletricidade a partir da força dos ventos. O Brasil é um país privilegiado por ter o tipo de ventilação necessária para produzi-la. Todavia, ela é a menos usada na matriz energética brasileira. O Ministério de Minas e Energia estima que as turbinas eólicas produzam apenas 0,25% da energia consumida no país. Isso ocorre porque ela compete com uma usina mais barata e eficiente: a hidrelétrica, que responde por 80% da energia do Brasil. O investimento para se construir uma hidrelétrica é de aproximadamente US$ 100 por quilowatt. Os parques eólicos exigem investimento de cerca de US$ 2 mil por quilowatt e a construção de uma usina nuclear, de aproximadamente US$ 6 mil por quilowatt. Instalados os parques, a energia dos ventos é bastante competitiva, custando R$ 200,00 por megawatt-hora frente a R$ 150,00 por megawatt-hora das hidrelétricas e a R$ 600,00 por megawatt-hora das termelétricas.”
Época. 21/4/2006 (com adaptações)
De acordo com o texto, entre as razões que contribuem para a menor participação da energia eólica na matriz energética brasileira, inclui-se o fato de