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Usina Eólica: como funciona e os impactos ambientais

Física - Manual do Enem
Leonardo Rafael Pires Publicado por Leonardo Rafael Pires
 -  Última atualização: 23/2/2024

Índice

Introdução

Uma usina eólica é um complexo de geração de energia que utiliza o vento como fonte renovável. Através de turbinas eólicas, converte a energia cinética do vento em eletricidade, contribuindo para a matriz energética sustentável.

usina eólica

Como funciona uma usina eólica

O princípio do funcionamento de uma usina eólica consiste na utilização da energia cinética das massas de ar. O movimento dos ventos podem ser ocasionado por dois principais fatores: 

  • variações de temperaturas levando a correntes convectivas 
  • rotação do planeta 

Esses fatores provocam diferenças de pressões no espaço, promovendo a circulação das massas de ar. Os ventos, quando se chocam com as pás de um aerogerador, impulsionam a rotação de seu eixo, onde um gerador está acoplado e, por indução eletromagnética, transforma a energia cinética em energia elétrica.

Energia eólica no Brasil

O Brasil possui alto potencial de geração de energia eólica. O território brasileiro tem capacidade de gerar até 500 gigawatts de potência, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). 

O país tem recebido programas de incentivos, como o PROINFA, para aumentar a participação de fontes alternativas renováveis de energia na matriz elétrica brasileira, embora a principal fonte de energia elétrica ainda seja a advinda de usinas hidroelétricas.

Impactos ambientais

As usinas eólicas oferecem vantagens significativas como baixo impacto ambiental, sendo fontes renováveis com boa disponibilidade energética, e redução no uso de combustíveis fósseis sem emissões de gases ou material particulado.

No entanto, apresentam limitações como a dependência das condições climáticas, necessidade de grandes áreas para instalação, poluição sonora devido aos aerogeradores, impactos visuais na paisagem, aceleração da erosão do solo por turbulência, riscos de interferência eletromagnética em sistemas de comunicação, e potencial perturbação à fauna, incluindo corredores migratórios de aves.

 
Exercício de fixação
Passo 1 de 3
ENEM/2008

Uma fonte de energia que não agride o ambiente, é totalmente segura e usa um tipo de matéria-prima infinita é a energia eólica, que gera eletricidade a partir da força dos ventos. O Brasil é um país privilegiado por ter o tipo de ventilação necessária para produzi-la. Todavia, ela é a menos usada na matriz energética brasileira. O Ministério de Minas e Energia estima que as turbinas eólicas produzam apenas 0,25% da energia consumida no país. Isso ocorre porque ela compete com uma usina mais barata e eficiente: a hidrelétrica, que responde por 80% da energia do Brasil. O investimento para se construir uma hidrelétrica é de aproximadamente US$ 100 por quilowatt. Os parques eólicos exigem investimento de cerca de US$ 2 mil por quilowatt e a construção de uma usina nuclear, de aproximadamente US$ 6 mil por quilowatt. Instalados os parques, a energia dos ventos é bastante competitiva, custando R$ 200,00 por megawatt-hora frente a R$ 150,00 por megawatt-hora das hidrelétricas e a R$ 600,00 por megawatt-hora das termelétricas.”

Época. 21/4/2006 (com adaptações)

De acordo com o texto, entre as razões que contribuem para a menor participação da energia eólica na matriz energética brasileira, inclui-se o fato de

A haver, no país, baixa disponibilidade de ventos que podem gerar energia elétrica.
B o investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser de aproximadamente 20 vezes o necessário para a construção de hidrelétricas.
C o investimento por quilowatt exigido para a construção de parques eólicos ser igual a 1/3 do necessário para a construção de usinas nucleares.
D o custo médio por megawatt-hora de energia obtida após instalação de parques eólicos ser igual a 1,2 multiplicado pelo custo médio do megawatt-hora obtido nas hidrelétricas.
E o custo médio por megawatt-hora de energia obtida após instalação de parques eólicos ser igual a 1/3 do custo médio do megawatt-hora obtido nas termelétricas.
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