A Revolução Chinesa foi um processo revolucionário no qual a China enfrentou entre 1949 até meados da década de 1960. Com a vitória de Mao Tse Tung, instaurou-se a República Popular da China, aliada a países soviéticos.
A Revolução Chinesa foi um processo revolucionário no qual a China enfrentou entre 1949 até meados da década de 1960. Com a vitória de Mao Tse Tung, instaurou-se a República Popular da China, aliada a países soviéticos.
A derrota da China na Guerra do Ópio no século XIX acarretou na constante intervenção e influência de países ocidentais - sobretudo europeus, mas também de japoneses e russos - em território chinês. Tal influência predatória estava acabando com a cultura, os costumes e crenças, além de impor sanções econômicas que não estavam de acordo com o interesse do país.
No começo do século XX ocorrem tentativas de recuperação da soberania, que fracassam dado seu teor moderado. Em 1911 houve a primeira tentativa de revolução a fim de recuperar a soberania: a Revolução Nacionalista, liderada pelo Kuomintang (Partido Nacionalista), que acabou fracassando também.
Então, em 1912, foi instaurada a República da China, uma ditadura militar que contava com o apoio e financiamento das mesmas potências. Este governo perdurou até 1949, com constante influência externa, e até mesmo participação na 1º Guerra Mundial.
Com inspiração na Revolução Russa de 1917, o Partido Comunista Chinês é criado por Chen Duxiu, Peng-Pai e Mao Tse Tung. Na década de 1920, o partido já começa a se organizar, aliando-se com o Kuomintang e convocando operários e camponeses à luta pela Expedição do Norte, através da Primeira Frente Unida.
Na mesma época, Chiang Kai Shek, militar da ala direitista do Kuomintang, entra em conflito de interesses com o líder do partido. O líder era aliado ao regime vigente, mas contou com o apoio do Partido Nacionalista para algumas campanhas militares durante 1925 a 1928.
Em 1927 ocorre o primeiro grande conflito entre o partido do governo e partidos aliados ao comunismo. Em março deste ano, a expedição da Primeira Frente Unida toma a cidade de Xangai. Em abril, Chiang Kai Shek, ordena um violento ataque a fim de expulsar os comunistas da cidade e retomar seu controle ali. Lideranças aliadas ao comunismo são mortas no conflito, e as que sobraram são gradualmente expulsas do país. Com isso, o líder rompe oficialmente com a Primeira Frente Unida e causa desequilíbrio na estrutura interna do Kuomintang.
De agosto a dezembro do mesmo ano ocorrem diversas tentativas de estabelecimento de conselhos operários em diversas partes da China, porém não obtiveram sucesso. Eram massacradas pelo governo vigente, e seus sobreviventes fugiam para as selvas e organizavam milícias.
Com o fim da Expedição do Norte em 1928, o Kuomintang ascende ao poder. A partir da década de 1930, a China entra em uma complicada disputa e consequentemente se envolve na 2ª Guerra Mundial, principalmente com a invasão do Japão na região da Manchúria.
Após a 2ª Guerra Mundial, em 1945, implode no país uma guerra civil e militar na qual Chiang Kai Shek, com apoio bélico dos Estados Unidos, parte para acabar com os “vermelhos” - forças lideradas por Mao Tse Tung e aliadas ao comunismo. Os conflitos entre Kuomintang e o Partido Comunista Chinês continuam, sendo que o primeiro está como nunca aliado aos interesses de Chiang Kai Shek.
A gradual perda de territórios e de confiança na administração enfraquecem a liderança de Chiang Kai Shek, que se demite em janeiro de 1949. Até que em outubro do mesmo ano, Mao Tse Tung ascende ao poder. Com Mao no poder, o governo recebe oficialmente o apoio dos soviéticos. A oposição sofre com punições, e a China participa da Guerra da Coreia.
Na década de 1950 o Partido Comunista Chinês recebe apoio da URSS para implantar os primeiros planos de incentivo à indústria e agricultura. Com a morte de Stálin, a China começa um processo de desagregação da União Soviética, trazendo mais autonomia ao governo.
Em 1958 foi proposto o “Grande Salto para a Frente”, com o objetivo de desenvolver o país, através de uma sociedade igualitária e com grande foco no desenvolvimento da agricultura e indústria. No entanto, foi um fracasso e gerou uma grande fome que culminou no afastamento de Mao. O Partido Comunista Chinês enfraquece e surgem mais conflitos ideológicos com a União Soviética. Com a Revolução Cultural em 1966, Mao retorna ao poder, com uma reorganização política e econômica.
Em 1978, Deng Xiaoping, associado a um setor mais moderado, assume a liderança. O líder abre mais o país, criando o chamado "socialismo de mercado", e se reaproxima das grandes potências. Em geral, suas políticas fazem com que a China adquira um rápido crescimento econômico.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes República Popular da China.
( ) No final da década de 1950, o Partido Comunista Chinês contestou a hegemonia soviética sobre o bloco comunista, mas nunca rompeu diretamente com Moscou.
( ) A Grande Revolução Cultural perseguiu diversos intelectuais e tinha, como objetivo, depurar o Partido Comunista Chinês das propostas revisionistas.
( ) O líder Deng Xiaoping promoveu mudanças a partir de um plano de reformas que reestruturou a economia chinesa.
( ) A China, após as reformas econômicas, entrou em uma fase de crescimento acelerado, tornando-se a segunda potência econômica mundial.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é