Tsunamis, ou maremotos, são fenômenos caracterizados por uma série de ondas de água de tamanho fora do normal, geradas em grandes corpos d’água, como os oceanos. A palavra “tsunami” vem do japonês e significa “onda de porto”, sendo maremoto o nome dado em português. É um fenômeno conhecido pela sua alta capacidade de destruição, como veremos no texto mais a frente.
Onda de um tsunami antes da quebra. Usando as construções e as pessoas da foto como escala, é possível ter uma noção do tamanho destas ondas.
A ascensão do grande volume de água que resulta no tsunami pode ser causada por diversos fenômenos de origem tectônica, a depender do local de sua ocorrência. Normalmente, ocorre por conta da movimentação dos limites de placas tectônicas, implicando na movimentação vertical de água que gera as ondas gigantescas características do fenômeno.
Os Terremotos também podem implicar em tsunamis, se o sismo em questão ocorrer próximo ou logo abaixo de um corpo d’água ou possuir uma alta magnitude, consequentemente levantando um grande volume de água. Além do mais, tsunamis também podem ser causados por deslizamentos de terra embaixo d’água e também erupções vulcânicas.
Vista aérea da cidade de Aceh, na Indonésia, em 2 de janeiro de 2005. A vila foi devastada por uma série de ondas de tsunami que devastou 14 países da região.
Inicialmente, o comprimento das ondas de um tsunami chegam a ser 200 vezes maior do que o de ondas geradas corriqueiramente. As ondas se espalham por todas as direções a partir do abalo e à medida que chegam à costa, empolam, fazendo com que percam em comprimento de onda mas ganhem em altura.
Em geral, a quebra das ondas do tsunami dependem de sua força. Ondas com menor força costumam “invadir” além da costa e inundar o território ali presente. Apenas ondas mais fortes costumam quebrar e causar maior destruição. O declive do assoalho oceânico influencia na força e energia da chegada da onda na costa. Quanto mais íngreme, maior será o impacto e força das ondas ao chegarem na costa.
Os tsunamis costumam ocorrer onde há maior atividade tectônica. Por isso, a maioria dos tsunamis ocorre em porções dos Oceanos Índicos e Pacífico. Por exemplo, os tsunamis que geraram mais destruição no século XXI ocorreram nas costas do Japão, Índia e Indonésia.
No entanto, o fenômeno não está limitado a ocorrer apenas nesta parte do globo. Ao longo da história recente, já foram reportados tsunamis desastrosos em Portugal (século XVIII), Chile (1960), Nicarágua (1992) e Peru (2001).
Inicialmente, tsunamis são difíceis de serem detectados. Centros de monitoramento costumam identificá-los apenas quando suas ondas já estão mais desenvolvidas. Para amenizar a destruição causada por este fenômeno, governos geram alertas de evacuação, assim que recebem sinais dos centros de monitoramento. Portanto, a melhor prevenção é o constante trabalho de vigilância e atenção a estes fenômenos.
Devido a estabilidade tectônica em que o território brasileiro se encontra, são poucas e raras as possibilidades de ocorrência de um tsunami nas proximidades da costa do Brasil, principalmente de um com alto poder destrutivo. No entanto, as regiões mais suscetíveis a este fenômeno no Brasil são as costas do Amapá e Pará, além da costa nordestina em geral, porém o país não conta com um sistema de monitoramento de tsunamis.
Em relação à ocorrência de terremotos e tsunamis, é correto afirmar que: