O verão é uma das quatro estações do ano. A estação se inicia com o solstício de verão, que acontece em 21 de dezembro no Hemisfério Sul e no dia 21 de junho no Hemisfério Norte.
Suas características principais, em comparação a as outras estações do ano, são:
Legenda: Praia de Lorne Beach, Austrália, durante o verão. O clima agradável propiciado pela estação leva pessoas de todo o mundo a buscar lazer fora de casa. Praias e parques são os destinos um tanto concorridos nessa época!
Nesta estação, são mais comuns as chamadas chuvas de verão ou chuvas torrenciais. São conhecidas por serem rápidas e fortes, no sentido de que atinge altos níveis pluviométricos em um curto período de tempo.
A chegada da chuva - ou seja, quando o céu escurece com as nuvens de chuva - é relativamente rápida: dentro de alguns minutos antes de começá-la.
Às vezes, o calor após a chuva é tão intenso que as ruas molhadas secam rapidamente.
A alta incidência de radiação solar durante o verão, causada pelo movimento de translação, faz com que as temperaturas médias nessas estação sejam mais altas.
Com o clima estando mais quente, aumenta-se o nível de evaporação dos corpos d’água - como rios, lagos e mares -, ocasionando o aumento de ocorrências e de volume de chuvas.
Vale lembrar que o eixo de inclinação da Terra também é responsável por esses fatores. Mais especificamente, o eixo define qual hemisfério receberá mais luz solar no período.
Consiste na mudança do horário de um país com o objetivo geral de aumentar o número de horas por dia com luz solar disponível. No início, adianta-se o relógio em uma hora, para no final do período atrasá-lo em uma hora e, assim, voltar o “horário normal”.
No Brasil, o horário de verão foi adotado, inicialmente, como uma medida de poupança de energia. A cada ano, próximo da mudança do horário, o governo avalia e discute se é necessária a adoção da mesma.
Em países localizados em regiões de latitudes extremas, em que algumas regiões ficam sem absolutamente nenhum período de luz solar durante o inverno, o horário de verão vai de meados de março até outubro, a fim de aproveitar o máximo a luz do dia.
Como vimos anteriormente, com as chuvas torrenciais, o verão traz consigo fenômenos climáticos distintos. Um deles é o chamado “sol da meia-noite”.
Este fenômeno é observado durante os meses de verão em regiões de alta latitude, como o Círculo polar Ártico e Círculo Polar Antártico, localizados nos Hemisférios Norte e Sul, respectivamente.
Estas regiões recebem tanta luz solar durante o verão (devido aos fatores já mencionados aqui no texto) que ficam por diversos dias com ela presente durante o dia inteiro. Neste período, é possível observar o Sol em horários incomuns, como tarde da noite ou até mesmo em toda a madrugada. Ou seja, durante alguns dias, é possível ver o Sol por vinte e quatro horas nessas regiões!
MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia: Noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.
“Mudança horária Noruega - Oslo; zona horária: Europe/Oslo”. Disponível em: <http://www.horadomundo.com/cambiohorario/dst.do?tz=Europe/Oslo>.
TORRES, Fillipe Tamiozzo Pereira; DE OLIVEIRA MACHADO, Pedro José. Introdução à climatologia. Cengage Learning, 2011.
Leia o seguinte texto:
ÁGUAS DE MARÇO
(Tom Jobim)
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
E o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
pau, pedra, fim, caminho
resto, toco, pouco, sozinho
caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
(Texto retirado do site: http://www.vagalume.com.br/elis-regina/aguas- de-marco.htmi)
Observe o título da música de Tom Jobim e toda a descrição feita durante a letra. A expressão “águas de março" é uma forma metafórica de se referir, nessa canção: