Em 13 de dezembro de 1838, um grupo de vaqueiros, liderados por Raimundos Gomes, invadiu uma prisão, a fim de libertar amigos e parentes que estavam encarcerados, dando início à revolta.
Na ocasião, o grupo conseguiu, ainda, roubar munições e armas e ocupar todo vilarejo onde a cadeia estava localizada.
Ao mesmo tempo, Manoel Francisco dos Anjos Ferreira também iniciou vários motins pelo Maranhão. Pouco tempo depois, Raimundo Gomes se une a ele e, junto com um terceiro líder, Cosme Bento de Chagas - líder quilombola que liderava mais de 3 mil homens negros -, conquistam vilas importantes e, em 1839, estabeleceram uma Junta Provisória.
Incomodados e preocupados com a ação dos balaios, os grupos da elite - Bem-te-vis e Cabanos - se unem para desarticular o movimento. A Balaiada entra em sua fase de enfraquecimento com a morte de Manoel do Anjos durante um conflito.
No ano de 1839, o Coronel Luís Alves de Lima e Silva chegou ao Maranhão enviado pelo Governo com a missão de derrotar a revolta. Torna-se, portanto, presidente da província e começa a articular ações para a desmobilização da Balaiada.
No dia 7 de fevereiro de 1840, o Coronel Luís Alves de Lima e Silva reuniu 8 mil homens que cercaram a Vila de Caxias, onde os revoltosos estavam instalados. Diante da força das tropas, não restou alternativa aos balaios que não fossem se render e entregar o comando da vila de volta ao Governo.
Ainda em 1840, o imperador Dom Pedro II promete a anistia para todos os revoltosos que se entregassem, o que levou à rendição de mais de 2.500 balaios. Os que continuaram lutando foram perseguidos e capturados pelo Coronel Luís Alves de Lima e Silva. Cosme Bento acabou sendo capturado e enforcado e Raimundo Gomes expulso do Maranhão.
O Coronel Luís Alves de Lima e Silva ficou conhecido como Duque de Caxias devido a sua atuação no Maranhão e na retomada da Vila de Caxias.