Desde 1920, a relação entre uma parcela do corpo do Exército e o governo começou a se desgastar. Surgiu nesse período o movimento político-militar tenentista, integrado por jovens tenentes do exército que contestavam as determinações sociais e políticas dos representantes das oligarquias cafeeiras.
O Movimento Tenentista defendia reformas políticas e questionavam a integridade do governo brasileiro da época, acusando-o de corrupto.
Dentre as principais reivindicações do movimento tenentista destacam-se o fim do voto de cabresto, reformas políticas e sociais e o voto secreto.
Os tenentistas foram responsáveis por revoltas que pretendiam derrubar os governos liderados pela oligarquia cafeeira nacional, como a Revolta do Forte de Copacabana (1922), a Comuna Manaus (1924) e a Revolta Paulista (1924).
Durante esta última, a Revolta Paulista, os tenentistas defenderam a derrubada do poder de Artur Bernardes, então presidente, além de suas já conhecidas reivindicações por reformas. Durante três semanas as forças tenentistas instalaram-se em São Paulo mas acabaram expulsas pelas tropas do governo e debandaram em direção ao Sul.