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Imperadores Romanos: quem foi o primeiro? Veja todos!

História Geral - Manual do Enem
Daniel Zem Bernardes Publicado por Daniel Zem Bernardes
 -  Última atualização: 1/12/2024

Introdução

Os imperadores romanos eram os líderes que comandavam todo o Império Romano. Conhecidos por suas autoridades rígidas, os imperadores foram os responsáveis pelas grandes conquistas do império e por sua vasta expansão.

O Império Romano durou cerca de 500 anos, tendo seu início em 27 a.c até a sua queda definitiva em 476. Contudo, a Roma antiga nem sempre foi liderada por seus imperadores, tendo anteriormente um sistema diferente do imperial, como o do período da República Romana e, anteriormente a este, o da Monarquia Romana.

Estátua de Augusto, primeiro imperador de Roma.

Assim, fica o questionamento: Como os Imperadores Romanos chegaram ao poder? Quem foram os Imperadores Romanos?

Para respondermos essas questões devemos, entender a importância de umas das figuras mais famosas da Roma antiga: Júlio César.

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Índice

Júlio César e a Crise da República (133 - 27 a.c)

Júlio César é considerado por alguns historiadores como o primeiro imperador de Roma, já que este representou a quebra do modelo republicano, tirando a centralização dos poderes na mão do Senado. 

Isso aconteceu durante o período chamado de Crise da República (133 a.c - 27 a.c), no qual havia pobreza em Roma e uma população insatisfeita com o governo. Dentro deste contexto, surgiu Júlio César, que foi eleito cônsul e assim formou uma aliança política informal (com Crasso e Pompeu), que ficou conhecido como o primeiro Triunvirato.

Essa aliança proporcionou a Júlio César a conquista da Gália, que o deu grande poderes (através de riquezas e exércitos)  e tornou possível a vitória sobre o Senado Romano em 48 a.c.

Assim, Júlio César se torna o primeiro líder autocrático (com amplos poderes) em Roma. Contudo, seu governo foi curto, já que foi assassinado por uma trama política feita pelo Senado, na tentativa de restabelecer o poder da república.

Essa tentativa foi mal sucedida já que o poder político já estava muito relacionado ao poder militar. Assim, com a morte de Júlio César, ascendeu ao poder o segundo Triunvirato, composto por Marco Antônio, Lépido e Otávio, sobrinho e herdeiro de Júlio César.

Por fim, após a divisão do segundo Triunvirato e a disputa pelo poder entre os seus membros, Otávio tomou o controle e subjugou por completo o Senado romano, obtendo assim o título de Augusto (escolhido dos Deuses), se tornando o primeiro imperador de Roma.

O Império Romano se divide em dois períodos, o Alto Império Romano (27 a.c - 235), no qual houve seu auge, e o Baixo Império Romano (284 - 476), onde houve sua decadência e o seu fim. Durante esses períodos, houveram diversas dinastias diferentes e nela diversos imperadores romanos.

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O Alto Império Romano (27 a.c - 235) e suas dinastias

Como dito acima, o período conhecido pelo Alto Império Romano foi o auge do Império. Foi nesta época a qual foi institucionalizado o uso da política do pão e circo, que tinha como objetivo o controle da população através da distribuição de alimentos e atrações.

O Alto Império Romano foi iniciado por Augusto e seus sucessores (Dinastia Júlio-Claudiana), depois seguido pelas dinastias Flaviana, Antonina, Severa.

Dinastia Júlio-Claudiana (27 a.c - 68 d.c)

Foi a primeira dinastia de imperadores romanos, tendo nela figuras famosas da antiguidade. Ela não foi uma dinastia de linhagem sanguínea direta. Augusto, o primeiro imperador de Roma era o sobrinho de Júlio César, além de ser seu filho adotado, portanto, seu herdeiro. 

O imperador que o substituiu foi Tibério (governou de 14 a 37), que foi filho adotivo de Augusto. Tibério foi um bom imperador, conseguindo manter a instabilidade financeira e o controle das províncias, mas no final de seu governo, se tornou bastante impopular, o que o levou a virar um cruel ditador. 

Em sua sucessão, assumiu o poder o bisneto de Augusto, Calígula (37 - 41). Esse imperador romano ficou conhecido por sua insanidade, tendo supostamente nomeado o seu cavalo como cônsul, história que veio ser desmentida com estudos posteriores. Calígula foi assassinado e o poder foi assumido por seu tio Cláudio (24 - 41), que manteve e retomou os projetos de Augusto.

Por fim, houve o imperador romano Nero (54 - 68), filho adotivo de Cláudio, que ficou conhecido por seus hábitos luxuosos, o grande incêndio de Roma e pela perseguição de cristãos. Nero morreu durante uma rebelião e guerra Civil, provavelmente por suicídio. Foi sucedido por Galba, um dos líderes da rebelião, que foi sucedido por Otão e depois Vespasiano, em um período de um ano, que dá início à próxima dinastia.

Dinastia Flaviana (69 - 96)

Foi o período onde governaram os imperadores Vespasiano (69 - 79), seu filho Tito (79 - 81) e, por fim, seu outro filho Domiciano (81 - 96). Esta dinastia foi a responsável pela construção do Anfiteatro Flaviano, também conhecida como Coliseu de Roma.

Dinastia Antonina (96 - 192)

Os antoninos foram os imperadores Nerva (96 - 98), Trajano (98 - 117), Adriano (117 - 138), Antônio Pio (138 - 161), Marco Aurélio (161 -180), Lúcio Vero (161 - 169) e Cômodo (177 - 181).

O período da Dinastia Antonina foi um peŕíodo de estabilidade e paz. Também ficou conhecido como os cinco bons imperadores (Nerva, Trajano, Adriano, Antônio Pio e Marco Aurélio). Após essa dinastia, houve o governo pretoriano em 193. Os pretorianos eram os guardas pessoais do imperador, que tomaram o poder por um ano após o assassinato de Cômodo.

Dinastia Severa (193 - 235)

A dinastia Severa foi a dinastia que antecedeu a crise do terceiro século, portanto, foi um peŕiodo instável, no rumo da decadência do império. Os imperadores da dinastia Severa foram: Septímio Severo (193 - 211), Caracala (198 - 217), Héliogábalo (218 - 222), Alexandre Severo (222 - 235). Esta foi a última dinastia do Alto Império Romano.

A Crise do século III e o Baixo Império Romano (284 - 476)

A crise do século III é a transição do Alto Império Romano, para o baixo Império Romano. Durante o século III, houve a desestabilização da economia e do sistema romano, que dependiam fortemente do uso de escravos e seu comércio, assim como do poderio militar. 

Neste período, ambos caíram em decadência, trazendo cinco décadas de instabilidade ao governo, com guerras de sucessão e guerras civis, deixando o Império Romano enfraquecido e à mercê de invasões bárbaras. 

A crise afetou de modo irreversível o Império, anunciando o seu final próximo, que viria durante o Baixo Império Romano, cujo imperadores não possuíram muito destaque. Apenas alguns como Diocleciano (284 - 305), que realizou a tetrarquia, isso é, dividiu o governo do império entre quatro generais; e Constantino, que decretou o Édito de Milão (313), que dava liberdade de culto aos cristãos e fundou uma nova capital, Constantinopla.

 

Esse artigo foi revisado por Natália Cruz
Formada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem pós-graduação em História da Arte pelo Claretiano e em História e Cultura afro-brasileira. Atualmente, é professora de História do COC Paulínia.

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
ESPM/2007

Eu, Constantino Augusto, assim como eu, Licínio Augusto, reunidos... para discutir todos os problemas relativos... ao bem público, entendemos dever regular, em primeiro lugar, entre outras disposições..., aquelas sobre as quais repousa o respeito pela divindade, isto é, dar aos cristãos, como a todos, a liberdade e a possibilidade de seguir a religião da sua escolha... a fim de que a divindade suprema, a quem rendemos espontaneamente homenagem, possa testemunharnos em todas as coisas o seu favor e a sua benevolência costumadas...
(Gustavo de Freitas. 900 textos e documentos de História)

O documento apresentado é um fragmento do(a):

A Edito do Máximo
B Lei Canuléia
C Lei Licínia
D Edito de Milão
E Edito de Tessalônica
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