Observe o esquema abaixo das possíveis posições entre as retas r e a circunferência \(\alpha\):
Sabemos que a equação da reta (equação do primeiro grau) é do formato ax+by+c=0 e a equação geral da circunferência é do formato \(x^{2}+y^{2}+dx+ey+f=0\). Assim, observamos os possíveis casos, em relação ao sistema S, entre essas duas equações:
- S com 2 soluções: \(r\cap \alpha =\{A; B\}\). Ou seja: a reta é secante à circunferência (neste caso, \(r_{1}\)).
- S com 1 solução: \(r\cap \alpha =\{T\}\). Ou seja: a reta é tangente à circunferência (neste caso, \(r_{2}\)).
- S sem solução: \(r\cap \alpha =\varnothing\) . Ou seja: a reta é exterior à circunferência (neste caso, \(r_{3}\)).
Repare que a condição para que uma reta r seja tangente a uma circunferência é que a distância do centro à reta r deve ser igual ao raio da circunferência.
Exemplo 4: determinar a equação da tangente à circunferência \(x^{2}+y^{2}-2x-4y+1=0\), pelo ponto P(-1; 2).
Resolução: encontrar onde está o ponto P em relação à circunferência:
\((-1)^{2}+2^{2}-2\cdot (-1)-4\cdot 2+1=0\rightarrow 1+4+2-8+1=0\rightarrow 0=0\)
Assim, percebemos que P pertence à circunferência. Vamos, então, determinar o centro da circunferência:
\((x^{2}-2x+1)-1+(y^{2}-4y+4)-4+1=0\rightarrow (x-1)^{2}+(y-2)^{2}=2^{2}\)
Temos, então, centro (1; 2) e R=2. Ilustrando:
Assim, a reta \(\overline{OT}\) possui equação y=2. Então, a reta r possui equação x+1=0.
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