Antes de entrarmos de cabeça neste tema, devemos compreender que as palavras são formadas por vários elementos que possuem funções específicas, chamados elementos mórficos. Esses elementos, também denominados de morfemas, são em divididos em:
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Como observado acima, as desinências são parte do processo de formação das palavras, sendo elas estruturas identificadas no final dos radicais para indicar suas flexões. Em outros termos, as desinências são morfemas situados no final das palavras.
As desinências, então, são as partículas responsáveis pela identificação de gênero (masculino/feminino), número (singular/plural), pessoa, modo e tempos verbais das palavras. Vejamos alguns exemplos antes de nos aprofundarmos mais:
Atenção: Não devemos confundir as desinências com os afixos (prefixos e sufixos), pois, apesar de atuarem na variação das formas das palavras, as desinências não transformam uma palavra primitiva em outra derivada, como ocorre com os sufixos.
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As desinências se dividem em nominais e verbais. Vejamos, a seguir, as suas especificações em relação às formações de palavras.
Desinências nominais
As desinências nominais são as responsáveis pelas flexões de gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural) dos substantivos, adjetivos e pronomes.
Vejamos alguns exemplos:
Ao analisarmos os exemplos, podemos observar que, de modo geral:
Atenção:
Existem palavras em que o plural é marcado pela desinência -es, como observamos nas palavras meses, portugueses e países, por exemplo.
Também devemos nos atentar às palavras que não apresentam flexões de gênero. Nesses casos, o gênero será determinado pelos artigos a e o, exemplos: o guarda / a guarda; a cara/ o cara, os papéis, etc.
Além disso, nem todos os nomes admitem desinência de número. Sendo assim, os elementos que indicarão o singular ou plural são os artigos, numerais ou adjetivos. Ex: lápis, ônibus, férias, vírus, etc.
Desinências verbais
As desinências verbais são morfemas que se unem aos verbos para indicar as flexões de número (singular e plural), pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e tempo (passado, presente e futuro).
Vejamos as divisões:
Atenção: desinência não é o mesmo que vogal temática. A função da vogal temática é unir o radical às desinências, constituindo o tema (radical + vogal temática), como visto no inicío da nossa explição. Sendo assim, a vogal temática não indica flexões, como no caso das desinências.
Vejamos os seguintes exemplos para compreender a função da vogal temática e da desinência na formação de palavras:
partir: part (radical) - i (vogal temática) - r (desinência do infinitivo)
cantamos: cant (radical) - a (vogal temática) - mos (desinência 1º pessoa do plural do presente do indicativo)
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Assinale a alternativa em que o elemento mórfico em destaque está corretamente analisado.