Os textos são formados, de modo geral, por três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. A conclusão é o encerramento do texto, a parte em que as ideias que foram apresentadas ao longo da produção devem ser finalizadas.
Sabendo que a conclusão deve estar relacionada às ideias que foram discutidas nas outras partes do texto, ela deve ser planejada desde o início da produção textual, de modo a ter coerência com o restante do que foi dito.
No texto dissertativo-argumentativo, gênero o qual é pedido na maior parte das provas de processos seletivos e vestibulares, a conclusão, em geral, deve apresentar um apanhado das ideias debatidas anteriormente, ou seja, ela é construída por meio da síntese.
Outro modo de elaborar a conclusão é propor uma solução para o problema em questão. Apesar de já ser conhecida há muito tempo, com o crescimento do ENEM como meio de ingresso nas universidades, esse tipo de conclusão ficou mais elaborado e vem sendo cada vez mais utilizado, por ser obrigatório no exame: a conclusão por proposta de intervenção.
Há, ainda, a conclusão por dedução, que consiste em apresentar um desdobramento daquilo que foi dito ao longo do texto.
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Sintetizar significa tornar sintético, reduzir, ou seja, resumir. Esta é a primeira técnica para a construção de uma boa conclusão para seu texto.
Neste tipo de conclusão, as ideias que foram apresentadas ao longo do texto – muitas vezes citadas na introdução e exploradas no desenvolvimento (ou argumentação) – devem ser retomadas, de modo a indicar os principais pontos da discussão realizada, com o objetivo de reafirmar a tese.
Ou seja, todo esse movimento de síntese tem o intuito de relembrar qual é o ponto de vista defendido sobre certo tema e, assim, favorecer o mecanismo de persuasão do leitor do texto.
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Apesar de ter ganhado força com o ENEM, a conclusão que propõe uma solução para o problema debatido já era utilizada há muito tempo. Com a popularização do exame, o que ocorreu foi uma sistematização desse modelo de conclusão, ou seja, se antes ele consistia em apresentar uma maneira de resolver a questão, agora há uma estrutura mais elaborada sobre o modo de construir essa solução, o que foi chamado de proposta de intervenção.
No ENEM, a proposta de intervenção, para alcançar a nota máxima, deve ser composta por quatro elementos: as ações necessárias para resolver o problema (o quê?), os agentes sociais responsáveis por elas (quem?), o modo de efetivar as medidas sugeridas (como?) e os efeitos esperados (para quê?).
Além de responder a essas quatro perguntas, ainda é esperado, para a nota máxima, que o candidato faça um detalhamento da proposta, falando mais sobre como as ações sugeridas farão efeito ou sobre como sua efetivação ocorrerá.
É importante destacar que esse tipo de conclusão deve ser utilizado para temas que sejam, de fato, um problema. Temas mais filosóficos podem não ser muito adequados para isso, pois, muitas vezes, não é cabível uma solução a eles.
Em termos mais práticos, vestibulares como os da Fuvest costumam cobrar esse tipo de tema mais reflexivo, para o qual acaba não sendo pertinente tentar construir uma solução.
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Nesta técnica, a conclusão é construída não pela retomada das principais ideias debatidas, mas pela elaboração de um raciocínio decorrente dos argumentos que foram expostos no desenvolvimento do texto.
É importante destacar que, independentemente do tipo de conclusão utilizado, ela deve fechar o texto, ou seja, finalizá-lo de modo convincente e coerente. Ao terminar a leitura do texto, o leitor deve estar convencido sobre aquilo que acabou de ler e, para que isso ocorra, a conclusão deve estar bem relacionada ao que foi discutido ao longo da produção. Ou seja, não deve ignorar as informações apresentadas nem incluir ideias novas, que não foram exploradas antes.
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Dos elementos apresentados nas alternativas, indique aquele que não deve aparecer na conclusão de um texto: