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Tipos de argumentos: aprenda a escrever bons textos

Redação - Manual do Enem
Bianca Ferraz Publicado por Bianca Ferraz
 -  Última atualização: 5/10/2023

Índice

Introdução

A dissertação é, sem dúvidas, um dos gêneros textuais mais cobrados em exames e vestibulares do Brasil. Grandes exames e vestibulares, bem como processos seletivos de diversos tipos, solicitam ao candidato a elaboração de um texto do gênero dissertativo-argumentativo.

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Como escrever um texto dissertativo-argumentativo?

Para construir esse tipo de texto, é importante relembrar do que significa cada um dos elementos que compõem sua nomenclatura: a ação de dissertar e de argumentar.

  • Dissertar: significa falar sobre algo, expor um assunto de maneira abrangente e aprofundada. Apenas falar sobre um tema, no entanto, não basta: deve-se ir além da exposição de informações e argumentar sobre a temática abordada. 
  • Argumentar: significa apresentar dados, ideias, provas que fundamentem um ponto de vista sobre o tema, ou seja, defender uma tese.

Em resumo, o texto dissertativo-argumentativo deve falar sobre um tema a partir de um ponto de vista crítico e, além disso, é necessário comprovar a validade desse posicionamento por meio de uma argumentação bem fundamentada, ou seja, que utilize, por exemplo, dados estatísticos, citações, entre outros recursos possíveis.

Para construir uma boa argumentação, é importante, portanto, conhecer quais são os recursos que podem ser utilizados no intuito de defender uma tese. Além disso, é necessário aprender a utilizá-los de modo pertinente dentro da construção textual.

Quais são os 5 tipos de argumentos?

Há diversas maneiras de construir uma argumentação. A depender das informações a que se tem acesso, deve-se refletir sobre qual tipo de argumento será mais adequado e pertinente para fundamentar a ideia.

Lembre-se que o objetivo da argumentação é convencer o leitor sobre um ponto de vista, ou seja, persuadi-lo. Para que isso seja feito de modo eficaz, é importante formular argumentos consistentes, capazes de fazer o leitor concordar com as ideias apresentadas em seu texto.

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Argumento de autoridade

O argumento de autoridade é aquele que se baseia na citação de uma fonte confiável, como um especialista no assunto que está sendo debatido. Em um debate sobre educação, por exemplo, Paulo Freire, como educador e pedagogo reconhecido internacionalmente, poderia ser citado como meio de fundamentar uma ideia apresentada na fala.

A citação da fonte pode ser feita tanto de forma direta – quando há a transcrição da citação, utilizando, em geral, as aspas – quanto de forma indireta, quando se reescreve aquilo que foi dito pela autoridade escolhida.

Argumento por evidência (ou por comprovação)

Esse tipo de argumento se baseia em uma evidência que possa levar o leitor a admitir e aceitar uma tese. Essa evidência pode ser, por exemplo, formada por dados estatísticos ou por pesquisas de diversos tipos, desde que a fonte esteja explícita. Ainda é possível utilizar esse tipo de argumento a partir de fatos notórios, ou seja, que são de domínio público.

Argumento por comparação (ou por analogia)

A argumentação por comparação ou analogia é aquela em que se estabelece relação de semelhança ou diferença entre a tese defendida e algum tipo de dado a fim de comprovar o ponto de vista defendido. Nesse caso, é possível construir analogias com obras de ficção, por exemplo, tais como romances e séries de televisão.

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Argumento por causa e consequência

Esse tipo de recurso argumentativo busca comprovar a tese defendida a partir da exploração das relações de causa e consequência associadas ao tema debatido. Ao explicar os porquês e as consequências da temática em questão, pode-se confirmar as ideias expressas pela tese.

Argumento por ilustração (ou exemplificação)

Quando se tem um tema, ou mesmo uma tese, de caráter muito teórico, uma das maneiras mais interessantes de fundamentar o ponto de vista adotado é por meio da ilustração ou exemplificação. Esse recurso argumentativo se constrói a partir da elaboração de uma breve narrativa, que pode ser real ou fictícia, com o intuito de tornar mais concreto aquilo que está sendo defendido pelo texto.

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Exercício de fixação
Passo 1 de 3
UFG

Leia o texto de Paul Horowitz, físico da Universidade de Harvard.

Existe vida inteligente fora da terra? “No Universo? Garantido. Na nossa galáxia? Extremamente provável. Por que não encontramos aliens ainda? Talvez nossos equipamentos não tenham sensibilidade suficiente. Ou não sintonizamos o sinal de rádio correto”.

(SUPERINTERESSANTE. São Paulo: Editora Abril, n. 224, mar. 2006, p. 42.)

Tendo em vista os argumentos utilizados por Paul Horowitz, pode-se inferir que ele:

A garante a existência de aliens apoiando-se em comprovações científicas.
B prova que nosso encontro com extraterrestre é apenas uma questão de tempo.
C revela suas idéias em uma escala que varia em diferentes graus de certeza.
D sustenta seu ponto de vista com base em resultados verificados por equipamentos adequados.
E reconhece a existência de vida alienígena em nossa galáxia.
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