A alteridade expressa e determina a qualidade, estado ou características do outro, ou seja, aquilo que é diferente daquilo que vivemos. A relação entre o eu e o outro é definida então pelo conceito de alteridade. No conceito antropológico o eu só pode ser entendido a partir da interação com o outro.
A noção do outro, assim como os hábitos e a dinâmica social adotados pelo grupo social colaboram para o entendimento e assimilação dos mesmos conceitos no eu.
Por isso, o processo de diferenciação estabelecido entre o eu e o outro é importante para a definição do entendimento do que eu sou, do que o outro é e portanto, do que não sou. Com isso, a partir do entendimento dessas noções é que se firmam as diferenças entre o eu e o outro.
É importante ressaltar que o conceito de alteridade não tem intenção de destruir ou diminuir a cultura do outro, apenas observá-la para estabelecer diferenças entre a nossa cultura e construções sociais em relação aos mesmos elementos da cultura do outro.
A alteridade pode ser utilizada tanto com culturas e grupos sociais antigos, como no caso de tribos, muitas vezes já extintas quanto com relação a grupos sociais atuais, detentores de identidades culturais próprias.
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