Renda acima da média nacional
Outro destaque do estudo é a renda. Profissionais registrados no sistema Confea/Crea recebem, em média, valores acima da média nacional.
Os ganhos aumentam conforme a progressão na carreira, especialmente entre os 30 e 34 anos, faixa etária em que a maioria ultrapassa os cinco salários mínimos.
Para Felipe Nunes, CEO da Quaest, os dados confirmam a força do setor.
“Além de satisfeitos, os engenheiros têm renda muito acima da média nacional, e se sentem vocacionados a contribuir para a construção de projetos de impacto para o País”, afirma.
Ele também destaca o impacto do levantamento na orientação de futuros profissionais:
“Os resultados são inspiração para quem sonha em seguir a carreira. Está provado que decisões estratégicas a partir de dados tendem a gerar resultados muito mais eficazes. A iniciativa inédita do Confea terá efeito decisivo para a área, gerando valor que vai além dos resultados do estudo em si”, complementa.
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Desafios e transformação do mercado
A gerente de Inteligência da Quaest e responsável pela análise da pesquisa, Graziele Silotto, observa que o mercado de engenharia passa por um momento de transformação.
“A categoria mostra sinais claros de renovação, com maior diversidade, bom posicionamento no mercado de trabalho e forte orgulho profissional. Os desafios estão na valorização da carreira e na necessidade de uma atuação institucional mais próxima e relevante para os profissionais”, afirma.
O estudo traçou o perfil de cerca de 1,2 milhão de profissionais registrados no país e é considerado a maior pesquisa já realizada na história do Sistema Confea/Crea e Mútua.