
Citações de Steve Jobs: 10 lições para negócios e liderança
Giovana Murça | 31/08/25Leia citações de Steve Jobs que revelam lições de inovação, liderança e foco, e continuam inspirando o mundo dos negócio
Entenda o que é comissionamento de vendas, como calcular, aplicar modelos e criar planos eficazes para equipes comerciais
O comissionamento de vendas é uma estratégia de remuneração variável utilizada para incentivar o desempenho de equipes comerciais. Funciona como um mecanismo que conecta diretamente o esforço do time aos resultados alcançados, sendo comum em empresas que buscam escalar receita com previsibilidade.
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Além de servir como estímulo financeiro, o comissionamento cumpre um papel tático: direciona o foco das vendas para metas específicas, promove engajamento e contribui para a retenção de talentos.
Porém, escolher o modelo ideal e aplicá-lo corretamente exige mais do que porcentagens — demanda planejamento, clareza de regras e alinhamento com os objetivos do negócio.
Comissionamento de vendas é o modelo de remuneração variável que estabelece regras e critérios para o pagamento de comissões ao time comercial. Mais do que um bônus por resultado, trata-se de uma política estruturada que define como, quando e por que cada vendedor será recompensado pelas metas atingidas.
De acordo com o especialista David J. Cichelli, autor de “Compensating the Sales Force”, esse tipo de remuneração é eficaz porque recompensa o “ponto de persuasão” — ou seja, o momento em que o vendedor influencia diretamente a decisão de compra. Esse princípio torna o comissionamento uma ferramenta estratégica para empresas que operam com metas, prazos e performance mensurável.
Muito presente em setores como varejo, tecnologia, serviços financeiros e SaaS, o comissionamento ajuda a transformar objetivos corporativos em metas individuais, alinhando o esforço das equipes à geração de receita. Com a política bem definida, é possível criar uma cultura de resultado clara e sustentável.
Existem diferentes tipos de comissionamento de vendas, e cada modelo atende a estratégias específicas conforme o perfil da empresa, ciclo de vendas, tipo de produto e grau de autonomia do time comercial. Entender essas variações é essencial para montar uma política justa, motivadora e eficiente.
A seguir, os principais formatos utilizados no mercado:
Nesse modelo, o percentual pago é sempre o mesmo, independentemente do volume de vendas ou metas atingidas. É simples de aplicar e fácil de entender, mas pode ter efeito limitado sobre a motivação em equipes que lidam com metas agressivas ou vendas complexas.
Mais flexível, esse modelo ajusta o valor da comissão conforme o desempenho. Pode incluir metas individuais, coletivas ou por regiões. É indicado para negócios que exigem maior alinhamento entre esforço e resultado, oferecendo margem para premiações mais robustas.
Nessa estrutura, os percentuais de comissão aumentam à medida que o vendedor atinge determinados patamares de meta — os chamados tiers. Após ultrapassar a meta base, o profissional pode acessar aceleradores que elevam o ganho por performance.
Essa lógica de incentivo progressivo é abordada por Mark Roberge, no livro “The Sales Acceleration Formula”, como um dos motores para acelerar receita em empresas em crescimento.
Trata-se de uma previsão de quanto o profissional irá ganhar caso atinja 100% das metas — somando salário fixo + variável. Muito comum em vendas B2B e SaaS, o OTE traz clareza sobre o potencial de remuneração e é ideal para alinhar expectativas no processo de contratação e retenção.
Saiba mais: On Target Earnings: como funciona a remuneração variável
Os SPIFs são bônus pontuais para estimular ações específicas, como vender um produto recém-lançado ou focar em uma meta de curto prazo. Devem ser usados com moderação, pois podem gerar distorções de foco se não forem bem planejados dentro da política geral de comissionamento.
O cálculo do comissionamento de vendas pode parecer simples à primeira vista, mas envolve variáveis que vão além da porcentagem sobre o valor vendido. Uma definição equivocada pode comprometer a margem de lucro, desmotivar a equipe ou até criar conflitos internos entre áreas comerciais e financeiras.
O ponto de partida é entender quais indicadores a empresa deseja incentivar: volume de vendas, lucratividade, ticket médio, novos contratos, renovação de clientes ou mix de produtos.
As fórmulas mais comuns de comissionamento incluem:
Valor da venda x percentual de comissão
Ex: R$ 10.000 em vendas com 5% de comissão = R$ 500
Lucro da venda x percentual de comissão
Indicada para negócios com alta oscilação de margem.
Percentuais aumentam conforme metas são ultrapassadas.
Ex: até 100% da meta = 5%; acima de 120% = 10%
Utilizado em mercados com alta taxa de churn ou carência contratual.
Alguns fatores devem ser considerados na composição das fórmulas:
Em negócios com receita recorrente, como SaaS, é comum aplicar “draws” (adiantamentos) e cláusulas de recuperação de comissão em caso de churn (taxa de cancelamento) precoce.
A recomendação do autor David Cichelli é que os cálculos estejam integrados com sistemas como CRM (Customer Relationship Management) e ERP (Enterprise Resource Planning), para garantir precisão, escalabilidade e transparência.
Para funcionar bem, o comissionamento precisa estar ligado a metas claras e alinhadas à estratégia da empresa. Mais do que premiar volume, o modelo deve incentivar comportamentos que geram valor — como foco em margem, produto estratégico ou retenção de clientes.
Uma prática comum é o uso de tiers de metas, faixas de desempenho que aumentam a comissão conforme o resultado. Esse formato, citado por Mark Roberge em “The Sales Acceleration Formula”, ajuda a premiar quem ultrapassa os objetivos mínimos.
Como estruturar metas com inteligência:
Metas bem construídas evitam conflitos, aumentam o engajamento entre áreas e ajudam a direcionar os esforços para o que realmente importa: crescimento com resultado.
A política de comissionamento é o documento que define, de forma clara, todas as regras da remuneração variável. Ela estabelece quem tem direito à comissão, como será calculada, quando será paga e quais são as condições em casos de exceção.
Além de orientar a operação, serve como proteção legal e evita conflitos entre times comerciais, financeiros e de RH. Transparência e acesso são fundamentais para manter a confiança na estratégia de incentivo.
O que não pode faltar na política:
O regime de contratação impacta diretamente a forma como o comissionamento é aplicado, tanto sob o ponto de vista legal quanto operacional. No regime Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as comissões integram o salário e seguem exigências legais, como encargos trabalhistas e registro em folha.
Já em empresas com vendas recorrentes, como no modelo SaaS, é comum considerar cancelamentos e tempo de permanência do cliente. Nesses casos, podem ser usados mecanismos como pagamentos escalonados, estornos por churn e adiantamentos condicionais, para equilibrar incentivo e previsibilidade.
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