logo
Lista de faculdades Lista de cursos Lista de profissões Revista Quero Central de ajuda

banner image banner image
Vestibular e Enem

Como é a rotina dos vestibulandos em outros países?

por Giovana Murça em 24/05/19 120 visualizações

Atualizado em 24/05/2021

Hoje é comemorado o Dia do Vestibulando, um dia em homenagem aos que se esforçam para entrar no ensino superior. No Brasil, todos os anos, milhões de vestibulandos prestam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para realizar o sonho de entrar na faculdade.

São meses de muito estudo, estresse, ansiedade para dois dias de provas densas e cansativas. Há também os vestibulares específicos de cada universidade, como Vunesp, Fuvest, Unicamp e ITA, que são famosos pela concorrência e alto nível de exigência. Os últimos meses do ano dos vestibulandos costumam ser de prova todos os finais de semana.

Mas, será que no mundo todo é assim? A Revista Quero conversou com estudantes de outros países para saber como eles entram na universidade por lá!

vestibular outros países

Argentina

Isabelle Regina é brasileira e está no 3º de Medicina na Universidade Nacional de Rosário. Sua universidade é pública e não tem um vestibular como o nosso. Os interessados devem se matricular e fazer um curso preparatório, chamado Módulo de Inclusão Universitário.

O curso se inicia em janeiro e vai até março e, no caso das graduações na área de saúde, aborda direitos humanos e saúde pública. A aprovação depende das participação na aulas e entrega de trabalhos. Após aprovado, se inicia no mesmo mês a graduação.

estudante medicina argentina
Isabelle durante uma aula na prática na Universidade Nacional de Rosário, Argentina (Foto: Arquivo pessoal)

Isabelle chegou a fazer o Enem, mas não conseguiu a nota necessária, e ela não tinha condições para pagar uma instituição particular. “Eu estava muito desgastada para fazer cursinho depois de um ano puxado do ensino médio, foi quando eu decidi tentar na Argentina, pelo ingresso ser mais simples”, comenta a estudante.

Leia também: Medicina no exterior: como conseguir uma vaga em uma universidade estrangeira?

Na Universidade de Buenos Aires, onde a brasileira Vitória Ferreira estuda o 2º de Medicina, o processo de ingresso é mais difícil. Lá, o estudante se matricula num curso preparatório chamado Ciclo Básico Comum, que pode ser presencial ou à distância.

A faculdade tem vagas ilimitadas e é acessível a todos, mas Vitória avisa que o curso de entrada não é fácil. São seis matérias, sendo três gerais e três obrigatórias. No caso de Medicina, são oferecidas aulas de sociologia, filosofia, pesquisa científica, matemática, física, química e biologia.

O ingressante tem de 6 meses a 3 anos para realizar todas as disciplinas e é aprovado se atingir, no mínimo, nota 7 em todas as provas. “A rotina era bem puxada, eu estudava o tempo todo. Não consegui trabalhar até hoje pelo nível de exigência da faculdade”, conta Vitória.

Leia também: Cursos de Medicina NÃO podem ser mais criados no Brasil; qual é o verdadeiro motivo?

É crescente o número de brasileiros que vão estudar Medicina em outros países da América Latina, principalmente na Argentina. “Aqui é mais democrático, pois, diferente do Brasil, aqui estuda quem quer e não quem pode financeiramente”, opina Vitória.

México

Héctor Uscanga é mexicano e entrou em Engenharia Ambiental na universidade pública Instituto Tecnológico de Ciudad Valles. Parecido com a Argentina, lá ele solicita uma ficha de inscrição para o curso que deseja e faz um curso preparatório de um mês, que é opcional.

O curso tem o objetivo de igualar o nível de todos os ingressantes, abordando o conteúdos do ensino médio. “Eu não tinha uma rotina de estudos, só estudava algo que tinha mais dificuldade”, relembra Héctor.

O vestibular dos estudantes mexicanos parece ser bem mais tranquilo que o nosso, não é mesmo?

Depois do curso se realiza um exame de seleção e, em caso de aprovação, o aluno faz a inscrição. Mesmo a universidade sendo pública, no México, o estudante deve pagar a matrícula e um valor anual. As universidade oferecem algumas bolsas de estudos para quem não tem condição de pagar.  

Espanha

O processo de entrada nas universidades públicas espanholas é um pouco mais parecido com o nosso. Lá, os estudantes devem fazer um exame de seleção que é diferente para cada área de atuação. O exame se divide por disciplinas e dura três dias.

A nota final é calculada pela soma de 40% da nota obtida no exame e 60% da nota média do chamado “bachillerato”, que apesar do nome parecer com “bacharelado”, se trata dos dois últimos anos depois do ensino médio e antes do ensino superior.

Cada curso tem uma nota de corte e para manterem boas notas nos dois anos de “bachillerato”, os alunos estudam bastante. “Para passar, temos que aprovar em todas as matérias do ‘bachillerato’ e eu estudei mais duas semanas em casa antes do exame”, conta a espanhola Sofía Plaza, que se formou em Enfermagem na Universidade de Múrcia.

Estados Unidos

Nas terras do Tio Sam, todas as universidades, tanto públicas quanto particulares, são pagas. Para tentar uma bolsa de estudos na Universidade de Southwestern, o americano Jacob Brown dependeu da nota obtida no Teste de Aptidão Escolástica (SAT, na sigla em inglês) e das médias de suas notas do ensino médio (GPA, na sigla em inglês).

O SAT avalia conhecimentos de matemática, leitura e ciências. “Então eu tive que estudar muito para o que a Southwestern me aceitasse”, explica Jacob, que se formou em Inglês e Espanhol.

Se os vestibulandos americanos quiserem um desconto nos custos da faculdade, melhor estudarem e muito

Austrália

Para entrar no curso de Física na Universidade pública de Wollongong, o australiano Steve Thornborough fez uma pré-inscrição online no programa avançado, que é direcionado a alunos de alto desempenho escolar.

Essa inscrição antecipada permite que os alunos sejam classificados pelo seu desempenho durante o ensino médio, em vez de serem avaliados pelo exame final, um certificado de conclusão, obrigatório para todos os alunos que terminam o ensino médio, mesmo os que não pretendam fazer uma faculdade.

Ao invés de receber uma nota, há uma classificação comparada com todos os alunos. Com essa classificação, eles podem se inscrever na universidade. Cada curso tem uma classificação mínima exigida e, por isso, o exame causa bastante pressão nos alunos em geral.

Steve só conseguiu, de fato, entrar no programa avançado quando também foi aprovado nos exames finais. “Quando fui aceito, recebi um telefonema da Universidade, que foi um momento muito emocionante para mim!”, comenta o australiano.

Em muitos países, os estudantes precisam manter as notas altas desde o ensino médio para garantir uma vaga na faculdade

Eaí? achou difícil ou mais fácil os vestibulares de outros países? Conta nos comentários!

Plano de estudos Enem De Boa 2021

Ainda não começou a estudar para o Enem 2021? Para te dar uma força, o Quero Bolsa criou o Plano de Estudo Enem De Boa 2021, em parceria com o cursinho Se Liga! O Enem De Boa é um cronograma de estudos de maio até a data do Enem. E o melhor: totalmente gratuito. 

Baixar plano Enem De Boa

banner image banner image

Se por algum motivo você não utilizar a nossa bolsa de estudos, devolveremos o valor pago ao Quero Bolsa.

Você pode trocar por outro curso ou pedir reembolso em até 30 dias após pagar a pré-matrícula. Se você garantiu sua bolsa antes das matrículas começarem, o prazo é de 30 dias após o início das matrículas na faculdade.

Fique tranquilo: no Quero Bolsa, nós colocamos sua satisfação em primeiro lugar e vamos honrar nosso compromisso.

O Quero Bolsa foi eleito pela Revista Época como a melhor empresa brasileira para o consumidor na categoria Educação - Escolas e Cursos.

O reconhecimento do nosso trabalho através do prêmio Época ReclameAQUI é um reflexo do compromisso que temos em ajudar cada vez mais alunos a ingressar na faculdade.

Feito com pela Quero Educação

Quero Educação © 2011 - 2024 CNPJ: 10.542.212/0001-54